Capítulo 64- Hogsmeade

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O dia da visita de Hogsmeade finalmente chegara; consequentemente, o inverno também. As espirais de neve batiam suavemente nas janelas geladas. Era evidente que o Natal estava bem mais próximo do que imaginávamos.

No dia do passeio, o amanhecer não foi nem um pouco receptivo, uma vez que os flocos de neve caiam dos céus com uma maior frequência. Os lençóis feitos de seda não estavam mais dando conta de aquecer nossos corpos, fazendo-nos tremer de frio e acordar em quantidades absurdas durante a madrugada. Por ora, encontro-me descansando no peitoral confortável e aquecido de Neville, e abrindo lentamente os olhos, visando levantar o mais rápido possível para que não peguemos a saída do castelo lotada de alunos; uns mais altos e outros mais baixos. Por poucos segundos, pensei que Neville ainda encontrava-se mergulhado em seus sonhos, porém, ao sentir seus braços rodeando minha cintura e seu longo suspiro matinal, tive a certeza de que ele estava acordado.

Neville: Bom dia, minha vida!~ disse o garoto, deixando gentilmente um beijo no topo de minha cabeça.

S/N: Bom dia, amor.~ retribuí o cumprimento, envolvendo meus braços ao redor de seu peitoral.

Com muito custo, levantamos, realizamos nossa higiene e vestimos roupas confortáveis e afáveis. Minhas vestimentas eram compostas por: Uma blusa de tricô azul-majestic com manga comprida; calça jeans com sua coloração um pouco desgastada e com alguns rasgos em sua lonjura; um cinto preto com detalhes prateados; e acessórios feitos da prata mais fina e pura que o mundo já vira (vibe mais tia rica do role🤑😋). Esses artefatos foram me dados assim que cheguei à Mansão Malfoy após a dolorosa e inesquecível morte de meus pais, quando tinha, apenas, quatro anos e meio. Narcissa e seu marido deram-me esses acessórios a fim de fazer com que eu me sentisse mais amada e acolhida; o que não funcionou, obviamente. Sempre que sobrava-me tempo, ia para meu aposento nas masmorras e pensava sobre onde poderia estar caso meus pais estivessem vivos.

 Sempre que sobrava-me tempo, ia para meu aposento nas masmorras e pensava sobre onde poderia estar caso meus pais estivessem vivos

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(óia q chique gnt, bem vibes empresária de gringotes)

Em frente ao espelho, eu estava dobrando a manga da blusa para que não ficasse tão longa, quando Neville, já arrumado e bem perfumado, abraçou-me pela cintura e ficou admirando meu reflexo apaixonadamente.

S/N: O que houve? Estou feia?~ perguntei, aguardando nervosamente a resposta que ele me daria.

Neville: Claro que não! Você é a própria definição de 'Perfeição', não existe alguém que chegue aos pés de sua beleza. Além do mais, eu adorei a roupa; está mais linda do que já é.

O garoto girou-me pela cintura, fazendo com que nossos olhares se encontrassem por questões de segundos antes de selarmos nossos lábios com um único movimento. O contato dos lábios de Neville aos meus, foram suficientes para espantar o frio vento imaginário que encontrava-se ao redor de todo meu contorno; aquecendo-me por inteira. Acho que um dos inúmeros dons de Neville que mais me impressionam, é o fato dele ter um relógio hipnótico feito exatamente para o meu coração (ib: Lana- Kamaitachi 😌✌). Risos discretos e mordidas leves nos lábios um do outro não faltaram em momento algum. Parecia que tínhamos parado no espaço-tempo; não conseguia mais escutar os passarinhos cantarolando na janela, muito menos o barulho incessante das árvores balançando ao vento. Assim que nos afastamos devido à falta de fôlego, mirei no fundo daqueles intensos e calorentos olhos, e pronunciei a seguinte frase:

Neville e EuOnde histórias criam vida. Descubra agora