Obs.: Esse capítulo ficou horrível, mil desculpas! Estou passando por alguns problemas, entretanto não queria deixar vocês sem capítulo :)
Janeiro, Fevereiro, Março, Abril e Maio passaram em um piscar de olhos, ou até mais rápido do que isso. Dias depois da tragédia do aniversário de Rony Weasley, ele e Hermione se reconciliaram, tornando-se amigos novamente; Lavender encontrava-se furiosa nesses últimos tempos, uma vez que suspeitava de uma possível, e bem provável, traição; Harry possuía como passatempo observar e identificar o que Draco Malfoy fazia durante as intermináveis noites; e o meio-gigante Hagrid, estava extremamente triste em consequência do falecimento de seu melhor e aracnídeo amigo: Aragogue. Porém, se havia uma coisa que estava começando a me intrigar era o fato de Snape e seu sobrinho, em nenhuma circunstância sequer, se afastavam; pareciam as 'Patricinhas de Beverly Hills', lançado em 1995; andavam com seus narizes empinados; cabelos voando aos ventos usuais do verão; e suas roupas caríssimas marchando de lá para cá. Meus instintos femininos encontravam-se efetivamente acordados e aguçados, designando que algo horrível estava para acontecer... minhas intuições estavam certas o tempo todo. Encontrávamo-nos na metade do mês de junho; o último ano de meu sexto ano. Graças à Merlin, as provas estavam bem fáceis este ano e todos conseguiram passar de ano; todos exceto Crabbe e Goyle, os minions de Malfoy. Com toda certeza, devem ter repetido de tanta burrice que Deus lhes colocou na cabeça. Assemelhava que, ao invés de cérebro, os grandalhões possuíam minhocas atrofiadas em si mesmas, dando voltas e mais voltas. Mas enfim, eles não passam de meros idiotas e estúpidos; não são relevantes para a nossa história. Além de tudo isso, contei a Harry o que eu sabia de Draco, como: a Marca-Negra tatuada em seu braço, seu emagrecimento repentino, e sua tristeza comovente. A partir desse momento em diante, a teoria de Potter encaixara-se nos trilhos do trem do raciocínio, e, finalmente, tinha evidências suficientes para acusá-lo e dedurá-lo. No final das contas, nem tocamos no assunto terrível, uma vez que Katie Bell tinha voltado para Hogwarts após passar inúmeros meses no Hospital St. Mungus e a semana passada toda na casa de seus pais. Diante desse fato, a alegria da Grifinória voltara e suas esperanças de ganhar a taça das casas também. Todavia, a artilheira da casa não fazia a mínima ideia de como fora parar naquele hospital, muito menos do que acontecera até suas duas últimas semanas internada.
Neste instante, o corredor do segundo andar está lotado; ninguém fazia a mínima ideia do que estava acontecendo naquele trânsito infernal. Eram tantas cabeças que mal conseguia ver a entrada para a sala de Flitwick, ou, popularmente conhecida como a sala de Feitiços. Além dos alunos mais velhos na fileira redondamente desorganizada, haviam também dezenas de estudantes mais novos, que passavam celeremente pelas pernas dos sextanistas e quintanistas; daquela maneira, tropeçando nos próprios pés e nas próprias vestes.
- Oi!- sussurrou Hannah Abbott, cujas tranças louras encostavam em minha capa.
- Ah, oi! Hm... por acaso você sabe o que está acontecendo mais a frente?- perguntei, tendo a certeza de que estava sustentando meus materiais seguramente.
- Não; mas, creio que seja alguma trapalhada de Peeves, o poltergeist.- disse a garota, esticando seu pescoço na tentativa de enxergar alguma coisa- Ei, não é o Harry ali?!- apontou em direção ao portão do banheiro da Moaning Myrtle.
- Acho que sim...- conclamei, cerrando os olhos para distinguir e diferenciar Potter dos outros aprendizes.
- Espero que ele não esteja bisbilhotando a irmã mais nova de Weasley.- riu, ajeitando os novos óculos de grau redondos.
Uma risada extremamente falsa saiu de minha boca, vagando aborrecidamente pelos ouvidos daqueles que estavam próximo à mim. Incorporado em minhas veias, alguma coisa em minhas correntes sanguíneas diziam-me que eu deveria investigar o que o moreno de orbes verdes brilhantes fazia na porta do banheiro feminino do segundo andar, guardado pela Moaning Myrtle..., quero dizer, Myrtle Elizabeth Warren; morta em 13 de junho de 1943 pelo Basilisco de Salazar Slytherin, sob as ordens de Tom Riddle (ou tonhão da construção 😋😼). Contudo, algo em meu coração pulsante dizia-me que minha persona não deveria ir ao encontro de Harry, em razão de encrencas e detenções caso o menino estivesse infringindo uma das milhares de regras do castelo de Magia e Bruxaria de Hogwarts; porém, minha determinação em livrá-lo de um castigo e ajudá-lo a encontrar o que aparentava estar procurando era muito maior que o medo que consumia minha fonte de vida.
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Neville e Eu
FanficS/N Rodolphus Lestrange, ao contrário de seus pais adotivos, é uma menina doce, calma e gentil. Ela só não contava que iria entrar em um romance com Neville Longbottom, que teve seus pais torturados por Bellatrix. S/N= Seu Nome; S/C= Sua Casa; S/A=...