Cap 16

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P.O.V Josh

Urrea interrompeu o meu momento com Any, aquele garoto está pedindo para morrer. Espero que realmente ele já tenha tomado uma decisão.

- Então, o que irá fazer?- pergunto.

- Iremos para Miami- assinto- Mas nao ficaremos na base- arqueio uma sobrancelha.

- Porque não? E onde ficaremos?

- Ficaremos numa casa perto da base mas suficientemente longe para não haver perigo. Sina está com quase cinco meses, se por acaso tivermos um espião dentro da base, ele já terá passado essa informação para os Sampaiers. E se assim for, eles tentaram matar Sina e o herdeiro da mafia Urreas- concordo- não quero que tenha qualquer perigo disso acontecer. Sabe o que penso sobre isso- assinto.

- É realmente o mais seguro a se fazer. Então na casa ficaram você, eu, sua irmã, a patroa, Joalin e Any- afirmo.

- Any?- Noah arqueia uma sobrancelha.

- Já conversamos sobre isso, não quero ver mais nenhum homem encostasdo um dedo nela. Ela é minha agora, sabe que eu protego o que é meu- ele assente- então ela ficará em casa conosco. Não a quero na base com o resto dos soldados- Noah se dá por vencido.

- Partiremos amanhã logo pela madrugada, esteja pronto Beauchamp- faço que sim com a cabeça e espero Noah se afastar indo até Sina que o esperava do lado de fora da sala.

Eu estava animado, na verdade, o mini Beauchamp estava animado, queria conhecer uma certa flor. Andei em passos largos até chegar no meu quarto e respirei fundo antes de bater á porta.

- Gabrielly, abra a porta- mando quando vejo que a porta se mantem fechada.

- Desculpe, uma pessoa disse para eu não abrir a porta- ela responde divertida. Que menina traquinas.

- Sou eu, Beauchamp, abra a porta- mando firmemente.

- Desculpe, só tenho autorização para abrir a porta a....-ela para fingindo tentar se lembrar do nome- só posso abrir a porta a um tal de "Josh"- ela se diverte com a situação.

Eu estava perdendo a paciência, louco para a foder neste corredor mesmo.

- Gabrielly, ABRA A PORRA DA PORTA, SOU EU, O JOSH- Ordeno.

- Desculpe, como eu posso ter certeza que não é um extraterrestre que roubou a voz do soldado loiro??

- Any, eu estou perdendo a paciência, abra a porta. Se recorde do castigo- ela ri baixinho.

Ela está mesmo se divertindo em me irritar?

- Tudo bem, eu abro extraterrestre- ela abriu a porta me dando visão do seu corpo coberto apenas por um pedaço de tecido rasgado improvisado com uma das minhas camisetas. Droga, a minha roupa fica-lhe muito bem.

- Any eu...- eu estava na entrada do quarto babando. Se controla Josh.

- Não vai entrar soldadinho de chumbo extraterrestre? Não tenho o dia todo para segurar esta porta- ela ri divertida. Entro no quarto trancando a porta atrás de mim e já avançando nela.

- Espere- ela coloca uma mão sobre o meu peito me afastando- O que ficou decidido com Noah?- ela pergunta e lembro da minha conversa com Noah. Any tira toda a minha atenção. Droga.

- Vamos para Miami- respondo o mais seco possível para acabar com a conversa. Eu não queria conversar, não agora.

- E o que faremos em Miami?- ela pergunta divertida se aproximando de mim e passando lentamente a sua mão sobre o meu abdômen.

Baixa a mão, só mais um pouquinho cachinhos, te imploro...

Mas ela não o fez. Enfim

- Sexo talvez?- respondo a puxando pela cintura.

- É talvez- ela dá de ombros.

- Que história é essa de não me abrir a porta Gabrielly?- falo irritado e ela baixa o olhar para o meu membro que dava sinais de vida. Any ri e coloca a mão sobre ele a deixando parada lá.

Any, pare de me torturar, isso é crime.

- Apenas estava seguindo ordens senhor beauachamp. Tinha que ter certeza que se tratava de você. Entende?- ia responder "não" mas sinto algo apertar o mini Josh o que me faz jogar a cabeça para trás. Vadia, isso é jogo baixo.

- Está merecendo uns belos castigos baby girl- ela sorri como uma criancinha quando ganha um chupa-chupa. Isso não está ajudando nada minha situação nos países baixos. A mão de Any continuava no mesmo lugar apenas exercendo uma pequena pressão.

- Acho que estou mesmo senhor. Mas não me chame de baby, sabe que disso não tenho nada- ela se aproximou e mordeu o meu lábio inferior. Quando ia continuar o beijo, Any se afasta. Ela quer me enlouquecer, isso eu tenho a certeza.

- Não, com certeza não é um bebê. Está mais para sobrevivente- respondo olhando nos seus olhos- Uma sobrevivente muito safada diga-se de passagem- ela ri na minha cara e retira a mão de cima das minhas calças- Coloque de novo Any- Ordeno e ela apenas sorri divertida- eu estou mandando Any- a repreendo.

- E eu estou desobedecendo caro Soldado- sorri adorável. Como eu posso querer foder algo tão adorável e fofo assim? Ainda bem que por trás desta fofura tem um fogo sem igual.

- Como ousa desobedecer assim?- questiono rindo sarcástico. Agora estavamos os dois nos divertindo com o rumo da conversa.

- Um certo passarinho disse que quem mais desobedece, mais é castigado- ela sorri se afastando.

- Quer ser castigada?- arqueio uma sobrancelha.

- Sim Senhor- ela se aproxima de novo voltando a colocar a mão sobre a minha calça cinza. A puxo para mais perto pela cintura.

- Será um prazer a castigar baby- ela revira os olhos- agora?

- Não agora, estou cansada, se resolva aí- ela diz largando o meu membro e bufo em frustração.

- Any, os seus dias estão contados- A olho firmemente.

- Bom noite soldado- ela sorri se deitando na cama de costas para mim- e por favor, não faça barulho, estou com sono e quero descansar- ela despede-se com um beijinho no ar e fecha os olhos.

A olho incrédulo. Como pode uma menina ter tanta afronta perante mim?

Não vou mentir, estou amando.

Acho que me apaixonei por Any, já não tem volta a dar. Me deito ao seu lado e a abraço por trás formando uma conchinha. Amanhã acordaríamos cedo, tenho que aproveitar a ter nos braços esta noite pelo menos.

Até tentei dormir mas Any parecia estar a fazer de propósito empinando aquela bundinha redondinha de encontro com o meu membro. Precisava de um banho gelado urgente antes de a acordar á força. Saí da cama e fui tomar um banho, quando voltei Any se virou de costas rapidamente fingindo estar a dormir.

Aaa como eu a quero castigar....

A Sobrevivente / Beauany Onde histórias criam vida. Descubra agora