Cap 22

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2 meses depois

P.O.V Josh

Já se passaram dois meses desde que chagamos a Miami e tudo está a correr melhor do que o previsto. Os negócios na base dos Urrea em Los Angeles tão melhores que nunca e conseguimos novos negócios na base de Miami. Nunca mais tivemos nenhuma invasão dos Sampaiers, pelo contrário, nós conseguimos evitar que eles invadicem mais duas cidades. Á uma semana atrás, Morris, um dos soldados da ala do Bailey que é muito bom com informática, conseguiu hackear o sistema operacional dos sampaiers e conseguimos uma boa quantia de informações. Com isso conseguimos impedir que eles invadicem mais uma cidade, mais precisamente a cidade vizinha ao bosque onde achamos Any. Não era a cidade em que Any vivia porque essa já está destruída e desabitada desde aquele dia terrível em que quase perdi a minha menininha birrenta, mas pelo menos conseguimos impedir que eles invadicem outra cidade. E como bônus, ainda conseguimos raptar e matar da maneira mais cruel possível uma boa quantidade de Sampaiers que tentavam invadir a nossa base em Miami.

Felizmente ainda não tempos informação de algum Sampaiers em Miami. A última vez que soubemos o paradeiro do chefe Pedro, ele estava no México esperando um carregamento de droga. Tadinho, acho que alguém roubou esse carregamento e ele acabou ficando á espera mais tempo do que o desejava. E talvez, só talvez, esse alguém sejamos nós.

Lembro de quando soube da notícia de que Pedro tinha ficado naquela praia esperando o barco cheio de armamento e drogas e saiu de lá de braços a abanar. Eu estava tão satisfeito que quando cheguei em casa só me apeteceu foder a minha baby girl como festejo. Essas sempre são as nossas melhores fodas, as de comemoração. Sorriu bobo ao lembrar desse dia, só não superou o dia em que soube que os nossos soldados em Los Angeles tinham impedido e matado todos aqueles que tentaram invadir aquela pequena cidade.

Flashback on

Eu e Any tinhamos acabado de transar. Any estava deitada sobre o meu peito e eu fazia carinho nos seus lindos cachinhos. A sua respiração estava calma e se não fosse pelo seu pézinho inquieto, eu jurava que minha baby girl tinha dormido.

- Pode falar princesa- beijei o topo da sua cabeça.

- Como sabe que eu quero falar algo?- ela levantou a cabeça do meu peito e me encarou com aqueles olhinhos lindos cor de chocolate.

- Minha pequena Any, eu já conheço algumas das suas manias. Sempre que quer falar algo, fica inquieta e o seu pé não para de mexer até falar- ela sorri e volta a pousar a cabeça sobre o meu peito. Aproveito e rodeio a sua cintura com os meus braços a puxando para mais perto de mim.

- Pode me contar porque chegou em casa tão animado?- Any pergunta com curiosidade e suspiro a abraçando. Não tenho o custume de a envolver com coisas de trabalho, não gosto que vá á base e muito menos que tenha contacto com o resto dos soldados que lá se encontram.

- São coisas de trabalho meu amor- ela assente mas sei que não ficou satisfeita com a minha resposta.

- Não pode me contar?- ela fez biquinho afundando o rosto no meu peito e ri para dentro a apertando mais contra mim. Baby tinha sempre um jeito de conseguir o que queria, nunca conheci menina mais curiosa.

- Conseguimos hackear o sistema dos sampaiers e impedimos que eles invadissem mais uma cidade inteira- ela sorriu e me abraçou apertado.

- Você é o meu herói- senti os seus bracinhos me abraçarem como dava e os seus lábios darem pequenos beijinhos no meu peitoral.

- Eu não sou um herói princesa- ela me olhou confusa- Heróis são boas pessoas, coisa que nós urreas não somos- ela voltou a fechar os olhos e fiz carinho nos seus perfumados cachinhos.

- Vocês são boas pessoas Josh- ela sorriu e eu neguei lhe dando um selinho.

- Nós matamos pessoas das formas mais cruéis pensadas. Any, boas pessoas não matam pessoas- ela suspirou.

- Então não tem bons nesta história?- ela me olhava com carinho e sorri a fazendo sorrir.

- Temo que não haja bons nem maus nesta história meu amor. Nos traficamos droga, eles também, nós estrupamos mulheres, eles também, nós matamos pessoas, eles também. A única diferença é que nós não matamos inocentes nas suas cidades natais. Nos matamos aqueles que se opõem ao nosso caminho ou nos desafiam. Já os Sampaiers são gananciosos e não medem as suas ações para atingir o seu propósito. Contruir um império cada vez maior, com mais terras, mais dinheiro, mais soldados, mais riqueza e mais armamento. Resumindo, eles querem glória e destruição.- Any tremeu em cima de mim e a abracei maus forte- Está com frio baby?- ela assentiu- Vamos dormir, esta conversa não levará a lugar nenhum- peguei um cobertor e cobri-nos a nós dois. Passado algum tempo senti que Any tinha dormido e fiquei fazendo carinho nela até adormecer também.

Eu amo o meu baby cachinhos.
A minha sobrevivente.

Flashback off

A Sobrevivente / Beauany Onde histórias criam vida. Descubra agora