INSANOS - Sequência Imperdível de Maria Macho

11 - Destino

Maria

—Que bom que você veio, deusa Maria! —claudinho disse enquanto me abraçava.

Sorri sem graça pra mãe dele que estava bem ali atrás, na esperança dela mandar o moleque me soltar, mas acho que ela não captou a mensagem.

—Feliz aniversário. —eu disse meio sem graça.

—Obrigado, gata.

—Aconteceu algum problema aqui na entrada? —A mãe do Claudinho perguntou ao recepcionista.

—Sim senhora, aqui na lista diz que os Insanos são garçons, porém esses meninos disseram que são os Insanos e que eles são os skatistas contratados.

—Oh meu Deus! Que confusão! De fato, esses são os skatistas, provavelmente foi um erro de quem fez a lista, peço desculpa a vocês Insanos. —A mãe do Claudinho disse.

—Tudo bem, senhora Medeiros. —Disse Davi.

—Você tentou barrar a minha namorada da minha festa, cara?! Tá maluco? —Claudinho perguntou irritado pro homem. —Está demitido!

—Cláudio! —A mãe dele o repreendeu. —Não pode demitir as pessoas!

—Que história é essa de sua namorada, moleque?! Tá doido? —Vitor perguntou.

Claudinho o olhou de cima a baixo, e em seguida olhou pra mãe.

—Mãe, por que a senhora contratou o Vitor também?

—Mas que filho da...—Vitor iniciou a frase desacreditado.

—MÃE DO CLAUDINHO—Davi interrompeu o Vitor antes que ele terminasse a frase. —A gente já pode entrar?

—Podem sim, fiquem a vontade.

—Beleza, agora larga minha namorada, moleque. —Disse Vitor desgrudando Claudinho de mim e me abraçando no lugar dele.

Eu estava com vontade de rir daquela cena, e pra completar, Vitor ainda fez uma careta pro Claudinho que retribuiu da mesma forma.

—Moleque folgado. —disse.

—Ué Claudinho, eu também sou um Insano, não ganho abraço não? —João perguntou.

—Sai fora, eu não abraço macho. —Claudinho disse enquanto entrava na festa.

O funk alto ainda estava tocando e tinha várias luzes.
Como previsto, nada de decoração colorida, nada de barraquinhas de comida e os convidados eram em sua maioria da faixa etária do Claudinho.

—Ah não! Não tem nem pula-pula nessa festa?! —Cadu choramingou. —Eles crescem tão rápido...

—Claudinho, tá aqui o seu presente. —Davi entregou o skate autografado pra ele.

—Uhuuu!!! —Claudinho comemorou. —Aí deusa Maria, será que tem como você autografar meu tanquinho também? —claudinho levantou a camisa revelando uma barriguinha saliente, os meninos caíram na risada.

—Isso aqui é um tanquinho de verdade, moleque. —João levantou a camisa. —Se tua mãe quiser, ela consegue até lavar roupa aqui.

—Sai fora, sou mais o meu. —Claudinho disse dançando ao som da música que estava tocando.

Idiotas.

—Assino sim, Claudinho. É só arranjar a caneta. —respondi e o moleque foi em busca de uma caneta.

Assim que o Claudinho saiu de perto da gente, uma multidão de gente nos cercou.

—Insanos! Tira uma foto comigo! —eu ouvia vindo deles.