João
O objetivo de não chamar atenção falhou miseravelmente.
Todos na festa olhavam pra gente.
Será que a Dária não sabe que existe uma GIGANTESCA diferença entre: Festa a fantasia e baile de máscaras?!
Todos usavam roupas sociais, e aquelas máscaras que a gente vê em filmes.
E o Cadu e eu estávamos vestidos de Homem aranha e esqueleto duvidoso.—Que merda é essa? —Cadu perguntou entre os dentes.
Antes que eu tentasse responder, um garotinho gritou ao bater os olhos na gente.
—HOMEM ARANHA! —gritou o menino de aparentemente uns 6 anos e veio me abraçar.
Logo, as crianças da festa (Que eu não sei onde estavam escondidas) apareceram e cercaram a gente.
—Homem aranha, mostra sua teia!
—Homem Aranha, eu te amo!
—E quem é você? —perguntou um deles ao Cadu.
—Eu sou o esqueleto. —disse Cadu.
—O que aconteceu com seu rosto? Você é o esqueleto feio!
—Cadê tua mãe, moleque?
Logo, um cara veio até a gente com uma cara de alívio.
—Finalmente vocês chegaram! —ele disse.
Eu não entendi nada, mas entrei no embalo.
—Vocês tinham dito que ficaram presos no trânsito e não sabiam se iam chegar a tempo pra festa, pra ficar com todas essas crianças. Que bom que chegaram... Mas cadê o restante de vocês?
—Então, sabe o que que é moço.. —Cadu já ia contar a verdade, mas eu o interrompi.
—Eles estão presos no trânsito ainda, a gente está aqui porque moramos mais perto da festa. —eu disse.
—Vocês dois vão dar conta de distrair essas crianças por 4 horas? —perguntou.
Quase tive um treco quando ele disse aquilo, mas assenti com a cabeça.
—Pode confiar no pai, chefe. Digo, vai ser um prazer.
—Ok, vocês podem levar eles todos para aquela sala reservada pra recreação de vocês. —disse o homem. —Tem uma televisão disponível, e alguns jogos... Vocês sabem o que fazem.
Eu não sei não, moço. Mas pode confiar.
E num passe de mágica, Cadu e eu nos tornamos babás de filhos de rico.
—O que estamos fazendo? —perguntou Cadu baixo.
—Confia. Vai dar certo. —respondi baixo. —Vamos criançada! O tio miranha vai divertir vocês!
Levamos todas as crianças pra sala, eram umas 15. Meninos e meninas, idades não tão diferentes.
O barulho de gritos era ensurdecedor.
Eu não conseguia nem ouvir meus próprios pensamentos.—Galerinha, prestem atenção aqui no tio. —tentei falando normal. —Ei gente, se liguem aqui!
Ninguém me escutava e todos gritavam e falavam ao mesmo tempo.
Minha paciência já tinha ido com Deus.
—CALA A BOCAAAA! —gritei de uma vez.
Funcionou.
Todos eles ficaram calados olhando fixamente pra mim e pro Cadu.
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INSANOS - Sequência Imperdível de Maria Macho
Teen FictionApós ganharem o concurso Skateboard league, Os Insanos ganharam mais visibilidade no mundo do skate, consequentemente, mais pessoas entraram em suas vidas, porém, nem tudo é um mar de rosas, muitos problemas irão surgir no meio do caminho, será que...