Capítulo 54 - Slow death

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Capítulo dedicado a Paloma, só pra não correr o risco de falhar

Feliz aniversário, tudo de muito bom e esse aqui está do jeitinho que pediu 🥳🍾🎈🎉😂


Podia-se dizer que enquanto de um lado o mundo estava desmoronando, do outro, era apenas paz e isso por escolha única e exclusiva de Anahí, que resolveu deixar tudo de lado para simplesmente viver um pouco. 

Depois de mais de três horas em um avião, eles finalmente pousaram em Cancun e ao sair do aeroporto, Anahí já pode sentir a diferença climática e com um suspiro, tirou seu casaco, jogando-o sobre a mala. 

– Mas pai, você me disse que eu poderia comer um lanche quando chegasse aqui! – Resmungou, andando atrás de Alfonso – E nós chegamos aqui! 

Alfonso: Não, eu disse que poderia comer um lanche se viesse de lá até aqui de boquinha fechada pra que eu pudesse dormir, e não foi isso o que aconteceu – Gabriel suspirou, abaixando o rosto – Além do mais, já comeu besteiras demais naquele avião, está na hora de colocar uma refeição descente pra dentro, rapazinho. 

Anahí: Alfonso, deixe-o comer – Saiu em defesa de Gabriel – Que mal há? É apenas um lanche, mais tarde jantamos no resort e pronto, fica tudo bem balanceado – Piscou para Gabriel, que sorriu. 

Gabriel: É pai! Eu como até aquela arvore verde que é ruim demais! – Juntou as mãos em frente ao corpo, implorando a Alfonso – Por favor, deixa eu comer um lanche! 

Alfonso: Eu não posso com vocês dois, não é mesmo? – Anahí e Gabriel negaram com o rosto ao mesmo tempo, fazendo-o sorrir – Tudo bem, escolhe o lanche que você quer que vou buscar pra você – Gabriel saltou empolgado, correndo em direção a lanchonete – E você? Quer alguma coisa?

Anahí: Hum, quero – Aceitou, desviando rapidamente a atenção do celular – Pode ser o mesmo que o do Gabe – Sorriu para Alfonso, que a olhava encantado – O que foi?

Alfonso: Você é linda, sabia? – Anahí arqueou uma sobrancelha diante do elogio repentino de Alfonso – E a cada dia me surpreende mais. 

Anahí: O que eu fiz agora que te surpreendeu? – Perguntou, rindo – Meu Deus, você é muito fácil de se impressionar, porque olha... eu respiro e você já está me olhando assim, todo abobalhado – Debochou, sorrindo com a gargalhada de Alfonso – Sério, para de me elogiar o tempo todo que estou começando a ficar bem sem graça, até porque, eu não tenho muitos motivos pra devolver os elogios, não é mesmo? – Disse em tom de deboche. 

Alfonso: Não tem problema – Negou, roubando um rápido selinho enquanto aguardava na fila da lanchonete – Eu tenho certeza de que ainda vou te surpreender, tenente – Piscou, sacando a carteira do bolso – Eu pago dessa vez, e você não cria caso com isso. 

Anahí: Dessa vez, Alfonso? Sério? – Colocou as mãos na cintura, semicerrando os olhos – Todas as vezes tem sido você e eu já estou bem cansada de tentar protestar, então você que pague – Deu de ombros, pegando o celular em mãos outra vez – O dinheiro é seu, e você sabe muito bem o que faz com ele. 

Alfonso: Poxa! Só um "obrigada, amor" teria bastado, viu? Não precisava desse discurso todo – Resmungou com um bico, fazendo-a rir. 

Anahí: Ok, obrigada amor – Ficou na ponta dos pés, alcançando a bochecha dele para um beijo – Agora pague o meu lanche, estou com fome – Sorriu, passando as mãos nos cabelos de Gabriel, que aguardava ansiosamente por sua vez de comer – Nós estamos com fome. 

Lawless loveOnde histórias criam vida. Descubra agora