Capítulo 32 - Frame

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Pela primeira vez não se renderam ao desejo de cara, eles estavam como Alfonso tinha pedido anteriormente: se curtindo. E assim estavam enroscados no sofá de Anahí, cada um com uma caneca de chocolate quente em mãos, olhando a chuva que caia do lado de fora daquele apartamento, que não estava nem um pouco afim de parar e pra eles, isso era excelente. 

– Por que você tem mais marshmallows do que eu? – Alfonso inclinou o corpo pra frente, apoiando o queixo no ombro de Anahí – Isso está errado, não sabe contar não, tenente? Se só tinha dez, tinha que ser cinco pra cada, não seis pra você e quatro pra mim – Resmungou, pegando um marshmallow da caneca dela – Ainda faltam dois. 

Anahí: Não enfia esses seus dedos imensos dentro da minha caneca – Acertou um tapa na mão dele – E você tinha sim o mesmo tanto que eu, só não tem mais porque é um baita de um esfomeado que comeu tudo de uma vez como uma criança de sete anos! 

Alfonso: Uma criança de... – Semicerrou os olhos, divertido – Uma criança de sete anos, Anahí? – Perguntou, vendo ela assentir com um riso gostoso – Uma criança de sete anos... – Repetiu colocando a caneca sobre a mesa de centro – Uma criança de sete anos mete esses dedos imensos dentro de você? – Riu ao ver Anahí engasgar com o marshmallow – Tá vendo o que dá ser gulosa? – Beijou o ombro dela, arrastando a mão por dentro do robe – Hum, você está nua? – Sorriu malicioso, mordiscando o lóbulo da orelha dela – Quando é que ia me contar isso, hein? 

Anahí: Nunca – Se esquivou da mão dele, sentindo a outra apertar sua cintura, puxando-a ainda mais pra ele – Oh céus, você está duro – Fechou os olhos, tombando a cabeça no ombro dele – Ok, você pode fazer isso – Se rendeu, abandonando a caneca de chocolate sobre a mesa – Você tem permissão pra continuar – Alfonso riu baixo, na orelha dela – Faça logo antes que eu mude de ideia. 

Alfonso: Ah você não vai mudar – Passou a mão pela barriga de Anahí, roçando os dedos levemente sobre a buceta – Eu vou me certificar disso, anjo – Aos poucos os dedos foram ganhando movimentos sobre o clitóris de Anahí, que respirava entrecortado – Você fica uma delicia quando está assim, totalmente entregue, corando de prazer – Sorriu observando as bochechas vermelhas de Anahí.

Anahí: Vo-você... – Fechou os olhos com força, enfiando as unhas nas coxas dele, enquanto sentia os movimentos ganharem um delicioso ritmo – Fala... fala demais – Completou, fazendo-o rir – Oh... – Mordeu o lábio, apertando-o ainda mais forte. 

Alfonso: Eu falo – Mordiscou a orelha dela, enquanto dois dedos deslizaram para dentro dela – Mas alguém me disse que prefere assim – Anahí assentiu com o rosto – Eu também prefiro te ouvir, anjo – Desceu a boca pelo pescoço dela, enquanto ainda a penetrava com os dedos – Mas de preferencia esses seus gemidos – Sorriu malicioso ao ouvir um gemido involuntário escapar – Isso, bem assim. Não esconde não, deixe vir... – Incentivou, dando mais velocidade aos movimentos que fazia – Eu quero ouvir você gozar, enquanto geme deliciosamente pra mim.

Anahí: Desgraçado – Grunhiu, sorrindo em seguida – Você sabe jogar, Herrera – Abriu os olhos, descendo-os para as mãos dele – E po, como sabe o que fazer com essa mão! – Novamente encostou a cabeça no peito dele – Você está... – Fechou os olhos, com um gemido – Oh... está... está quase conseguindo o que quer – Anahí mordeu o lábio, tentando conter, em vão, mais um gemido, esse que saiu alto até demais.

Alfonso: Isso – Sorriu satisfeito ao ver o corpo de Anahí tremendo, ao atingir o orgasmo – Exatamente assim, anjo – Continuou estimulando o clitóris dela, esperando que Anahí se recuperasse – Tudo bem? – Perguntou depois de um tempo, deixando um beijo carinhoso na bochecha dela.

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