Reformada

Prólogo

— Senhorita Mahina! O jantar está pronto!

— Tudo bem Hidetaka, já estou indo. — Após 10 minutos, Mahina já estava na porta do salão de jantar. Ao entrar se depara com seu pai Fuyuki e seu irmão gêmeo Hiroki.

— Mahina, sua idiota, por que demorou tanto!? Hidetaka já te chamou faz 15 minutos! — Dizia Hiroki com a cara emburrada.

— Hiroki, já não lhe disse que é errado chamar as pessoas assim? — Repreendia Fuyuki, recebendo um olhar de tédio de Hiroki. — Mas ele está certo Mahina, sabe que este é o nosso momento em família.

— Me desculpe, papai. — Disse Mahina se sentando na mesa. Passou-se 10 minutos e todos da mesa terminaram suas refeições.

— Boa noite meus filhos, não se esqueçam que amanhã cedo os dois têm treino. — Fuyuki os lembrou enquanto se retirava do cômodo. Mahina e Hiroki repetem o ato de seu pai e ambos vão para seus quartos.

     Fuyuki era considerado um Deus, junto de seus irmãos gêmeos Hamura e Hagomoro. Eles viviam em lugares diferentes, Fuyuki em Marte, Hagomoro na Terra e Hamura na Lua. Ambos lideravam seus povos e eram extremamente poderosos, por esse motivo eram taxados de deuses.

     Após longa uma noite de sono, Mahina se levanta, faz sua higiene e vai treinar com Hiroki. Ambos os irmãos eram poderosos e habilidosos, mas sempre queriam se superar, pois, para eles, nada adiantaria se fossem fracos. Depois de um esgotante treinamento, Mahina vai ao encontro de seu pai, pois o mesmo havia a chamado minutos antes. Chegando no local, ela vê seu pai com um semblante um tanto preocupado e imediatamente pergunta:

— Papai, aconteceu alguma coisa?

— Mahina, já está na hora de você saber a verdade sobre sua mãe. — Mahina arregala os olhos surpresa, seu pai nunca tocava nesse assunto e sempre que o perguntava, ele apenas a ignorava. Ela sempre se perguntou o que havia acontecido de fato com sua mãe, era um mistério tanto para ela quanto para Hiroki. Saindo de seu estado de choque Mahina se pronuncia.

— Por que quer me contar sobre ela justo agora? E por que o Hiroki não está participando desta conversa?

— Amanhã você irá completar 16 anos e, por esse motivo, devo lhe contar, foi um pedido de sua mãe. Hiroki não se envolve nessa história, apenas você. — Mahina se surpreende, os dois eram irmãos, não fazia sentido ele não fazer parte disso.

— Tudo bem, papai.

— Bom, tudo começou quando — A porta foi bruscamente aberta.

— Senhor, me desculpe entrar assim, mas mercenários invadiram o castelo! — Disse um guarda ofegante.

— Ok, já estou indo para meu posto. Mahina, vá para seu quarto, quando esse problema for resolvido, conversaremos. — Ordenou Fuyuki.

— Sim, papai. — Acatou a ordem de seu pai e foi para seu quarto. Ficou em sua cama por alguns minutos, até alguém entrar em seu quarto. — Quem é você!?

— Ah, minha querida, que jeito mal-educado de receber uma visita. — Era um homem alto, com longos cabelos pretos e um sorriso debochado. Fez selos em suas mãos e impossibilitou Mahina de fazer qualquer movimento. — Agora, vamos ver o estrago que você pode fazer. — Mahina estava assustada, não sabia o que fazer. O homem misterioso faz mais selos em suas mãos. Mahina sente sua cabeça doer cada vez mais, ela cai de joelhos e grita de tanta dor que sentia. Isso era diferente de qualquer outro jutsu. Seus olhos começam a doer muito, já não conseguia mais abri-los.

— O que você fez!? — Seus olhos uma fúria inigualável, sua aura era maligna. Já não era mais Mahina e sim um ser desconhecido, mas extremamente poderoso. Ela olha para o homem a sua frente e, na velocidade da luz, o joga na parede e lhe desfere um raio, com formato de uma flor. O homem sorria, conseguiu o que queria. Ele morre.