— Gaara... Sabaku no Gaara...— É um prazer conhecer você, Gaara-kun! — Sorri para ele, que de imediato sorriu também — Vamos brincar, vem! — Tento pegar em seu pulso, mas uma areia bloqueia e me joga para longe.
— S-Sakura-chan! M-Me d-desculpa... Eu não... E-Eu... — Gaara tentava se desculpar, me levanto e paro em sua frente.
— Relaxa Gaa-kun, eu estou bem! Está vendo? Sei que não foi culpa sua. — Tento acalmá-lo.
— É por isso que as crianças não gostam de mim... Se quiser ir embora... Pode ir... — Diz choramingando.
— Ir embora? Como assim? Eu disse que iria ser sua amiga e é isso que eu vou fazer! Eu sempre cumpro minhas promessas...
— M-Mas... Eu machuquei você! — Ele grita.
— Nem foi sua culpa! Para de se lamentar por algo que não fez por conta própria. Vem, vamos brincar logo, daqui a pouco tenho que voltar pra casa! — Adentro o parquinho, mas Gaara fica plantado me encarando com os olhos arregalados. — Você não quer brincar? — Ele dá um sorriso e corre em direção ao parque.
Passamos longos minutos conversando e brincando, foi maravilhoso! O Gaara é incrível, ele me contou um pouco sobre ele. E me pergunto o porquê de as pessoas serem tão cruéis. Ele é só uma criança, o próprio pai dele tentou o matar diversas vezes, só por ele ser um jinchuuriki? Por que ele tem que levar a culpa por algo que ele nem fez? As pessoas são tão más assim, a ponto de julgar uma criança? As pessoas não são nada como pensei que seriam. E se eu contasse o que acontece comigo, irão me julgar? Farão algo pior do que fazem com Gaara? Eu não sei. Eu terei que lidar com isso tudo sozinha? Não teria apoio de ninguém, além de mim mesma?
— Sakura-chan... No que está pensando? — Gaara pergunta, me tirando de meus pensamentos.
— Aah, Fósforo-kun, estava pensando em como você é fofinho! — Dou gargalhadas, ele me olha com o rosto corado e um pouco emburrado.
— Fósforo-kun?
— Sim! Com esse seu cabelo vermelho, parece um fósforo! — Dou mais gargalhadas.
— Ei! Eu não pareço um fósforo! Isso não tem nenhuma graça! — Me olha irritado, mas logo cede e começa a rir junto a mim.
— Você se importa de eu chamar você assim? — Pergunto receosa, talvez ele não se sinta confortável.
— Tá tudo bem, Chiclete-Chan! — Agora foi minha vez de ficar corada.
— Você tá muito engraçadinho, Fósforo! — Implico.
— Chiclete! — Gargalhamos. De repente, sinto uma dor em minha coluna, isso significa que já está na hora de ir para casa. Esse é um jeito que meus pais acharam para me comunicar o horário de volta. Eles fazem isso com um tipo de droga rara, me davam isso quando ia a biblioteca. Agora, me dão nos meus dias de "folga".
— Fósforo-kun, já está na hora de ir para casa. Meus pais estão me esperando para o café da tarde. — Menti.
— Poxa, logo agora? — Assenti com a cabeça. — Nos vemos amanhã?
— Não sei, mas não me espere. Provavelmente só nos veremos semana que vem. — Digo cabisbaixa.
— Tudo bem... — Me lança um olhar triste.
—Oras, não fique triste! Logo logo estaremos juntos de novo! — Dou-lhe um sorriso. — Tchau, Fósforo-kun!
— Tchau, Chiclete-chan! — Ele ri. Me retiro e parto a caminho de casa. Chegando lá, encontro meus pais sentados no sofá.
— Se divertiu? — Minha mãe perguntou. Assenti com a cabeça. — Poxa que pena, sua diversão acabou agora. — Diz me dando um soco. "E lá vamos nós!". Me dá um chuta na barriga, tento me levantar mas começo a cuspir sangue. — Gosta disso?
— Mebuki, já chega! — Meu pai levanta e vem ao meu encontro. "Poxa, meu pai vai me ajudar? Isso é um avanço, não é?". Enquanto raciocinava, meu pai pula em cima de mim e começa a socar meu rosto diversas vezes. — Senti saudade de você, pequena... — Me lança um olhar malicioso. Não sei por que achei que ele iria me ajudar. Já deveria estar ciente disso. Ele injeta uma droga em mim e desmaio. Acordo, tentando abrir os olhos com dificuldade. Vejo que estou no chão de meu quarto, novamente com dor na minha intimidade. "Que ódio!"
—Tsk.— Tento levantar, mas logo caio no chão novamente. — Pelo menos tive a chance de conhecer o Gaara. — Sorrio de minha fala. Gaara foi a melhor coisa que me aconteceu, sem sombra de dúvida! Não vejo a hora de o encontrar de novo. Aos poucos meus olhos pesam e durmo.
“— Sakura-chan, você é minha única e melhor amiga! — Gaara diz enquanto nos balançavamos.
— E você é meu primeiro e melhor amigo, Gaa-kun! ”
Acordo sorrindo, fazia tempo que não tinha uma noite de sono tão boa. Então isso que é um sonho? Puxa vida, é maravilhoso! Sempre que durmo não sonho com nada, apenas as vozes de meus pais me xingando. Meu primeiro sonho foi com o Gaara-kun! Ele é um anjo que veio pra mim! Me sinto tão feliz! Nunca me senti assim antes, espero que isso aconteça mais vezes!
— Foi tão bom te conhecer, Fósforo-kun.
Yo! O que estão achando da história? Temos uma grande amizade crescendo aí, não é?
Fico feliz que tenha lido até aqui, se não gostou da história, por favor me fale. É minha primeira fanfic, qualquer crítica CONSTRUTIVA será muito bem-vinda! E se tiver algum erro ou furo de roteiro me avisem, obrigada.
Até o próximo cap, dattebayo! 🌻
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Reformada
Mystery / ThrillerImplorar a Deus é uma atitude considerada vergonhosa, uma ação que transmite humilhação e permite que os outros vejam que está no fundo do poço. Mas o que mais fazer quando já não suporta mais viver? Isso, você implora a Deus para que ele milagrosam...