CAPÍTULO 10

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Uma palavra me define hoje... cansada! 

Misericórdia... Não vou nem falar nada sobre o capítulo, deixo com vcs. 


Na manhã seguinte assim que saio do banheiro, após tomar banho, me deparo com minha mãe sentada em minha cama

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Na manhã seguinte assim que saio do banheiro, após tomar banho, me deparo com minha mãe sentada em minha cama. Respiro fundo.

— Bom dia mãe. — falo indo em sua direção, sei que ela não vai me deixar sair sem antes contar tudo.

— Bom dia meu filho. — ela bate na cama ao lado dela, indicando para que eu sente. — Antes que você saia, eu preciso saber sobre a moça.

— O nome dela é Jasmim. — falo sentando ao seu lado. — Não tenho muito que contar, eu não sei quase nada sobre ela, além de que está esperando um filho meu.

— Uma filha, pelo que Lia me disse. — olho para ela que parece estar com o pensamento longe.

— Sim uma filha. — conto para minha mãe o que aconteceu, desde a noite em Milão até o presente momento.

— E, você nunca reparou que ela sentia algo por você? — nego.

— Como eu iria imaginar? — respiro fundo pensando em como isso tudo parece loucura.

Quando será que tudo começou para ela?

Teria que conversar com Jasmim. Mas não faria isso agora, lembrando que como ela ficou ontem ao tocar no assunto sobre a mãe. Na saudade que estava sentindo, isso não fazia bem para o bebê, e nem para ela. Eu teria que esperar, era o melhor a ser feito. Notei que minha mãe ficou em silêncio, e olhei de lado, vendo que ela que tinha um leve sorriso nos lábios.

— A senhora está rindo? — ela parece sair de um transe, me encara.

— Não dessa questão, meu filho. São apenas algumas lembranças. — ela passa a mão fazendo carinho em meu braço. — Mas você a trouxe para casa. — ela fala de maneira gentil, sem recriminação na voz.

— E, o que eu poderia fazer? Quando a encontrei e vi que estava grávida, só pensei em tirar ela de lá. Eu estava com raiva, por Samir saber de tudo todo esse tempo.

— Já conversou com ele? Tenho certeza que Samir não faria isso, sem um bom motivo.

— Não, e nem tenho pressa em saber. — me levanto, segurando melhor a toalha que está em minha cintura. — Não está brava por eu ter trazido ela para cá?

— Não estou contente com toda essa situação, mas vou respeitar sua decisão. — ela se levanta e arruma suas roupas. — Seja lá quais foram os verdadeiros motivos que levaram ela a fazer o que fez, agora não é o momento temos que pensar no bebê. — ela volta a ficar com o olhar desfocado, perdida em lembranças. Respira fundo, e me olha. — Com o tempo a verdade sempre aparece meu filho, passe o tempo que passar. — ela vem até mim, segura meu rosto com as duas mãos e beija minha bochecha.

Meu Conto de Fadas Quase PerfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora