CAPÍTULO 33

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Noite!
Alguém querendo um pouco de cansaço? 😑

Escutei quando Zayed ligou para Jamal e ele informou que ainda estava ocupado, então pediu para que me levassem para casa

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Escutei quando Zayed ligou para Jamal e ele informou que ainda estava ocupado, então pediu para que me levassem para casa. Depois de alguns minutos as lágrimas secaram, e eu busquei minha serenidade. Não me deixaria levar pelo que vi. Mesmo que doesse sempre que lembrasse.

Não demorou, para que chegássemos em casa, e tão logo o carro parou eu abri a porta para poder descer.

- Calma, deixa que eu te ajudo. - Zayed veio e me ajudou com Aysha.

Eu agradeci minha mãe não estar em casa, mesmo que ela soubesse que Zayed trabalhava com Jamal, ela não veria com bons olhos a presença dele. Assim que entramos escutei seu assovio.

- Nossa que casa! - não dei atenção e segui até a sala onde coloquei o que trousse em cima de uma mesa, e me virei para pegar Aysha de seu colo.

- Pode me dar ela. - estiquei os braços para pegar minha filha, mas ele virou de lado, dificultando.

- Porque você está assim? - encarei Zayed sem entender. - Pelo que viu ou pelo soco que dei nele?

- Isso não te diz respeito. - falei e peguei Aysha dos braços dele. - Você não deveria ter feito o que fez.

- Opa, agora a culpa é minha? - coloquei Aysha no carrinho que ficava no andar de baixo da casa, e comecei a me encaminhar para a cozinha. Eu precisava tomar alguma coisa.

- Não estou te culpando de nada, só disse que não deveria ter feito o que fez. - escutei seus passos atrás de mim.

- Jasmim... - me virei e o encarei.

- Não é de hoje que percebo essa raiva que você sente dele, isso você nunca escondeu. Eu nunca entendi, e continuo não entendendo, mas sei que você não bateu nele por mim. Você usou a situação. - ele me encarava incrédulo. - Isso é baixo!

- Nossa, você está mesmo brava comigo. Nunca falou assim antes. - abaixei minha cabeça e voltei a caminhar entrando na cozinha.

- Você nunca tinha feito nada disso antes. - deixei o carrinho ao lado do balcão e fui até a geladeira, me servir de água gelada.

- Certo. Eu tenho algumas coisas para te contar, talvez você me entenda. - ele puxou o banquinho e se sentou ficou me encarando. - Ou talvez não, pela sua cara. - ele fez uma careta e eu acabei rindo.

- Bobo. - falei me sentando do outro lado.

Ele começou a contar sobre seu passado e no final da tarde enquanto eu terminava um bolo ele disse que é irmão de alsyd Almir. Eu deixei a vasilha com chocolate cair, sorte que era de plástico e não quebrou.

- Você é irmão do alsyd Almir? - eu perguntei não acreditando.

- Sim. - respondeu sem jeito.

Meu Conto de Fadas Quase PerfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora