PENÚLTIMO CAPÍTULO

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Olá meu povo, eu sumi eu sei, e olha que nem foi porque fui pular Carnaval... eu particularmente não gosto.
Mas sumi por motivo de saúde mesmo... hj posso dizer que foi um susto. 😬
Mas graças a Deus deu tudo certo. 🙏

Obrigada pelo carinho e orações, mesmo que eu não tenha falado nada, sei que muitas ficaram preocupadas e oraram por mim e minha família.  Eu jamais poderei retribuir isso... muito obrigada!

Até no meu grupo de watts eu não falei nada... tem momentos que precisamos só ficar quietinha e nos concentrar em quem realmente pode tudo. E mais uma vez Deus se fez presente na minha vida.

🙏 só agradecendo !

Boa leitura.

Mais tarde irei postar Heitor... ❤


— Como não se lembra de nada? — perguntei a Mustafá quando estávamos sozinhos no quarto do hospital

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— Como não se lembra de nada? — perguntei a Mustafá quando estávamos sozinhos no quarto do hospital. A enfermeira havia feito o controle, e eu tinha recebido a permissão de entrar.

— Não lembrando. — ele falou dando de ombros. — Lembro de ter entrado na casa, e depois de ter acordado aqui. — ele sorriu. — Sei lá, vai ver é algum tipo de amnésia pós-traumática.

— Isso acontece quando se bate a cabeça, e você não bateu a cabeça. Levou um tiro. — falei me sentando na poltrona. — Eu tive uma discussão com Haidar depois que você foi socorrido e o que ele falou dava a entender que não o tiro não era para você. — ele olhava para mim com curiosidade. — Cheguei a pensar que fosse uma emboscada para mim.

— Você brigou com o cara por minha causa? — ele me olhava sério.

— A forma como ele falou, deu a entender que era para mim, não para você.

— O tiro não era para você, com certeza. — ele falou divagando. — Mas ficaria feliz em saber que brigou por minha causa.

— Não era para mim? — repito o que ele falou. — Então você lembra? — ele voltou a sorrir.

— Quero dizer que não somos parecidos, não teria como se confundir entre nós. — estava claro que ele sabia e não queria me dizer o que realmente aconteceu, naquela noite.

— Só espero que você saiba onde está se metendo e o que está fazendo. — o alertei.

— Acho que já sou um pouco grandinho para tomar minhas próprias decisões. — me levantei e ele tentou se sentar. — Merda!

— Você vai ficar de molho por um tempo, vai se acostumando.

— Assim que sair de cima dessa cama, irei tirar umas férias. — ele sorriu. — Tenho um assunto pendente no Brasil. — eu sabia que assunto era esse. Ele iria atrás do tal Bruno. — Nada melhor do que relaxar fazendo o que gosta. — eu ri balançando a cabeça.

— Se cuida.

— Eu sempre me cuido. — falou e eu o encarei, depois olhei para o os aparelhos. Ele revirou os olhos. — Ou quase sempre.

Meu Conto de Fadas Quase PerfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora