My Immortal (Hailee/You)

Chapter (3)

Atualização.

Espero que gostem.

Boa leitura!

💎

POV Hailee.

O que posso dizer da minha vida? Bom, eu simplesmente estou noiva da mulher que eu amo, estou muito feliz por isso, e também sou muito feliz profissionalmente.

Posso dizer que eu nunca imaginaria ter chegado aonde cheguei e ter me apaixonado de verdade tão cedo.

O melhor, era que era recíproco e ela me tratava com muito amor, carinho, ela é super compreensiva, e acho que o mais importante, é que ela era minha melhor amiga e estava comigo para qualquer coisa que eu precisasse. Tenho em mim, que até se eu precisar enterrar um corpo, ela me ajudaria sem pensar duas vezes.

Quando ela disse ontem que estava solitária e infeliz, eu fiquei desesperada. Por uns pequenos segundos eu me senti culpada, me senti sem chão. Eu não fazia ideia de como reagir ao ouvir aquilo. Acho que nunca havia ficado tão desesperada na minha vida quanto ontem.

Eu nunca pensei que ela pudesse está se sentindo daquela forma.

Claro que eu não sabia, eu não estava sendo muito presente nas últimas semanas, meu trabalho vem exigindo muito de mim. A S/n era super compreensiva e me apoiava, nunca deixou de sempre me ajudar e me incentivar a correr atrás do meu sonho.

Confesso que estava cega e que sabia que se ela não tivesse falado, eu jamais iria saber como ela estava se sentindo.

No momento que eu ouvi aquilo, eu quis desistir de tudo. Mas eu não poderia perder tudo o que eu havia conquistado profissionalmente, e isso eu sabia que era uma coisa que ela também não queria que acontecesse. Ela sempre deixou claro, que entre nós e o meu trabalho, era sempre para eu escolher o trabalho, porque era algo que eu amava.

Quando ela me disse isso, eu não concordei. Mas ela explicou que isso já existia antes da gente se conhecer, que a minha paixão pelo que eu fazia, era uma das coisas que ela mais admirava em mim. Que o trabalho nunca iria me decepcionar, talvez apenas me deixar exausta, porém ela sabia que no final do dia, eu estaria realizada por ele.

Agora que eu sabia que ela estava se sentindo assim, eu irei começar a diminuir o ritmo, pouca coisa, apenas o suficiente pra eu conseguir está aqui por ela, como ela sempre esteve por mim.

Eu não iria está abandonando quem eu era profissionalmente. Mas não era justo eu pensar só em mim nesse quesito. Ela tem sentimentos, ela tem as necessidades dela, e ela só tem a mim. Ela já abriu mão de algo que ela amava muito que era morar em Nova York só para poder ficar mais próxima de mim, diminuir o ritmo de trabalho, e ter mais tempo com ela e aumentar a nossa família, era algo que eu posso fazer sem problemas algum se é o que ela queria.

Eu sei que ela jamais me pediria isso, mas era nítido no olhar dela que ela desejava isso. Eu sei que profissionalmente estamos em direções diferente, e também que a nossa diferença de idade também é um pequeno empecilho para esse assunto.

Não, eu não me imaginaria sendo mãe agora ou daqui dois anos. Provavelmente não cogitaria essa possibilidade se caso ela não falasse. Mas me pareceu tão certo dizer que eu faria isso.

Dois anos, era pouco tempo, mas eu sei que pra ela, era muito tempo pra esperar.

Não me assusta a possibilidade de ser mãe, era algo que eu desejava em um futuro distante, ser adiantado para dois anos, me parecia razoável.