Atualização.
Pessoal, esse capítulo tem palavras de possíveis gatilhos.
Só leiam se tiverem a vontade pra isso.
Espero que gostem.
Boa leitura!
💎POV S/N.
Quando eu me apaixonei pela Hailee, eu sempre tive em mente que esse sentimento seria difícil de ser algo bom pra mim. Sempre soube que haveria obstáculos, e tempos depois, eu sabia que uma hora eu estaria dentro de uma caixa que iria me prender e me machucar a cada respiração que eu dava.
Eu nunca achei que precisaria colocar uma dor pra fora, sempre sentir elas e guardei dentro de mim. Mas dessa vez, eu não tive uma saída e fui obrigada a procurar uma profissional para eu poder falar sobre. Eu não falaria com a Jelena, sabia que ela não ligaria de ouvir, mas não gosto de ser um problema pra ela.
– Então, S/n. Você não quer começar falando do que te trouxe aqui? O que te motivou? – A Doutora Normani me questionou. Já fazia uns bons minutos que eu havia entrado nesse consultório e estava calada.
– Minha sobrinha, ela falou que só falaria comigo após eu parar de frescura e procurar alguém para eu desabafar. – Eu falei e ela anotou alguma coisa.
– Não era bem isso, mas ok. – Eu sei que não era bem isso. – O que você gostaria de falar? O que te deixa confortável para falar sobre? – Eu desviei o meu olhar do dela.
– Não gosto de falar sobre nada. – Ela anotou algo novamente.
– Você não tem nenhuma pessoa que você conversava ou conversa sobre os seus sentimentos?
– Eu tinha uma pessoa, mas eu também deixava de falar muita coisa pra ela. – Respirei fundo. – Mesmo assim ela foi a pessoa que eu mais falei sobre mim. – Novamente ela anotou alguma coisa.
– Certo. Me diga um pouco sobre você, dos seus gostos, talvez da sua família, amizades. Essas coisas que normalmente as pessoas costumam falar. – Eu não tinha costume de falar de absolutamente nada e nem com ninguém. Mas ela uma hora vai perceber.
– Não tenho família. – Eu falei sem emoção alguma. Ela se ajeitou e me olhou.
– Morreram?
– Não sei.
– Você quer falar sobre isso? – Eu pensei um pouco.
– Não tem o que falar, eu não conheço eles e não sei se estão vivos. É isso. – Fazia mais de 20 anos que eu havia visto a família perfeita, não fazia ideia de como eles estavam. Ela ficou me olhando e eu me senti um pouco desconfortável e sem graça. – Eu fui deixada por eles em um orfanato quando eu tinha 6 meses.
– E você tem certeza disso? – Eu assenti.
– Sim. Eu fui atrás quando eu fiquei mais velha. E descobri isso.
– O que exatamente você descobriu?
– Que eu fui deixada lá por ser um bebê intersexual. – Ela arqueou a sobrancelha por uns segundos e depois voltou ao normal.
– Você foi adotada, S/n?
– Fui.
– E a sua família adotiva? – Ela me questionou
– Não tenho uma família adotiva. A mulher que me adotou morreu já tem mais de vinte anos. E ela não tinha família também.
– Você foi adotada com quantos anos?
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My Immortal (Hailee/You)
Fanfiction"...Eu tentei tanto dizer a mim mesma que você se foi Mas embora você ainda esteja comigo Eu tenho estado sozinha todo esse tempo..." Vale a pena fazer tudo pela fama, mesmo você já tendo ela? "A fama é tão importante pra você a ponto de abrir mão d...