My Immortal (Hailee/You)

My Immortal Hope Version (01)

Esse é o primeiro capítulo do Spin.

Novamente irei dizer que é focada na Hope. As mães dela irão aparecer vez ou outra, mas não é sempre.

A ideia do Spin off surgiu do nada durante uma conversa com a Jureminhadarocinha03. Ela me ajudou com algumas ideias. Então agradeçam ela por ele ser feito.

Espero que curtam.

Boa leitura!

💎

POV Hope.

Os meus tão aguardados dezoito anos haviam chegado. Na verdade eu já havia ultrapassado. Eu estava muito feliz por isso.

Eu estava sentindo uma sensação incrível de liberdade de que eu poderia sair pelo mundo sem me preocupar com certas coisas.

Eu agradeço muito de ter tido duas mães incríveis e obviamente o privilégio de poder me sentir assim.

Como eu já ouvi muitas vezes dos meus colegas do colégio, eu não precisava trabalhar nunca na minha vida. Mas definitivamente eu não queria isso. Eu queria estudar o que eu amava que era Moda. Eu queria ser uma estilista renomada.

Felizmente eu terei o privilégio de seguir esse sonho. Terei o privilégio e também o apoio das minhas mães.

De início, quando eu falei que queria fazer a faculdade em Oxford, elas acharam que era pra algo como medicina ou algum curso assim. Mas a verdade, era que com o passar dos anos, isso mudou. Com o passar dos anos, também dava pra cursar moda lá.

Desde que eu falei isso a elas, elas me incentivaram bastante. A mãe S/n pareceu ter ficado bem feliz com a minha escolha. Eu sabia que era pelo fato de que mesmo eu não sendo Designer de joias como ela, eu usaria o talento que eu puxei dela, para criar looks como ela.

Eu até poderia também ter puxado o lado atriz da mãe Hailee, mas definitivamente está na frente das câmeras como ela, não era comigo. Eu tinha um medo absurdo de ser conhecida como ela.

Eu achava isso incrível nela, ela se sentia bem sendo quem ela era, ela amava está sob os holofotes. Ela amava ser desejada e ovacionada pelos fãs dela. Ela fazia tudo com tanta naturalidade que me assustava muito.

Eu queria ser reconhecida sim pelo meu trabalho. Mas não algo tão grandioso como é a fama da mamãe. Eu queria algo mais contido como a mammy, só o essencial mesmo.

Por falar nelas, eu estava sentindo nos últimos dias, a mammy mais na dela do que o normal. Sei que era porque os dias pra eu ir embora de casa por pelo menos três anos, estava chegando. A mamãe também parecia assim. E eu sei que elas não falaria nada porque elas queriam que eu fosse sem preocupação alguma.

Quando eu abri a porta do meu quarto, eu pude ouvir as notas melancólicas vindo do andar de baixo. Mammy estava muito triste, ela estava tocando Moonlight Sonata, ela só tocava essa quando a tristeza dela estava sendo muita. Ela não dizia, mas ela estava muito triste. Eu iria viajar amanhã de tarde pra Londres, e de lá, eu iria pra Oxford no dia seguinte.

Mamãe ainda não tinha voltado pra casa, ela só chegaria de noite. Ainda estava no final da tarde. Eu desci e fui até aonde ela estava tocando. Ela estava completamente concentrada e com os olhos fechados, ela estava sentindo cada nota que saía do teclado.

– Toca comigo. – Ela falou e nem precisou abrir os olhos pra saber que eu estava aqui.

Eu me sentei ao lado dela e comecei a tocar com ela.

Desde criança ela havia me ensinado a tocar. E eu amava esses momentos porque eu passava mais tempo com ela. Mas o melhor momento pra mim, era quando estava nós três tocando. Eu amava esses momentos. E obviamente eu iria sentir muita falta disso. Nós duas tocamos até a última nota. Depois ela abriu os olhos e ficou me olhando sem dizer nada.