My Immortal (Hailee/You)

My Immortal Hope Version (08)

Atualização.

Boa leitura!

💎

POV Hope.

Eu estava feliz de ter tido a minha resposta. Ela obviamente curtia mulheres. Não acho possível alguém hétero ficar tão nervosa ao ver uma colega seminua.

Eu só não fiz mais coisas ou disse algo, porque alguém havia batido na porta. E ela foi tão rápida pra porta, que só deu tempo de eu voltar ao banheiro pra eu terminar de me arrumar.

Infelizmente a pessoa que bateu na nossa porta, havia acabado com os meus planos de hoje. Mas foi bom, assim eu pude provar que ela curti mulheres.

Eu demorei cerca de uns trinta minutos até eu terminar de secar o meu cabelo. Só depois de me certificar que eu estava perfeita, eu saí.

Quando eu abri a porta do banheiro, eu pensei que encontraría a Charlie na cama dela. Mas não, o que eu encontrei foi a mamãe sentada na minha cama e sorrindo.

Eu obviamente andei rapidamente até ela e abracei.

– Estava morrendo de saudades da senhora. – Eu disse a ela.

– Eu também, meu amor. – A saudades que eu estava dos braços dela e do cheiro, era enorme demais.

Nos afastamos e depois nos sentamos.

– Cadê a Charlie?

– Ela foi da uma volta ou algo assim. Sinceramente eu achei que ela quis fugir daqui. – Mamãe e eu demos risada. Acho que ela não estava preparada pra muitas coisas em questão de minutos. Vou dá um desconto a ela.

Afinal, não é sempre que do nada uma doida quer ficar seminua na sua frente e a mãe dela, que por um acaso é famosa, aparece em seguida.

– Como a senhora está?

– Eu estou muito bem. Só estou morrendo de saudades da minha filha. – Ela ficou me olhando. – Você parece está ótima.

– Eu estou. A única coisa que faltaria pra eu ficar bem, é ter vocês aqui perto de mim. Sei que isso vai ser um pouco difícil. Mas eu estou me saindo bem até aqui. Ao menos eu acho que estou. – De fato eu só sentia saudades delas. De resto, eu até aqui estava me virando e também não precisei da ajuda delas. Acho que isso já era uma vitória.

– Está sim. Eu sinto tanto orgulho de você. – Obviamente que eu fiquei feliz de ouvir isso. – Me conta como está sendo a sua adaptação aqui. Sabemos que você não é acostumada com lugares pequenos como esse quarto. – Ela olhou em volta do quarto e depois me olhou.

– Está indo bem. Não sou acostumada, mas não é nada difícil. Eu só tive que fazer algumas adaptações. Nada que a mammy não tenha comentado antes. – Mamãe sorriu. – Como ela está? A verdade. – Sei que se eu não falasse isso, ela só iria dizer o básico, que ela está feliz e só.

Mas eu conhecia a mãe que eu tinha. Sei que ela se faz de forte, mas é uma velha chorona. Uma manteiga derretida. E eu posso dizer que eu sou igualzinha. Mas diferente da Mammy, eu não ligo de demostrar isso. Já ela, ela se segura até não aguentar mais.

– Ela está sendo forte. Ela sente muito a sua falta. Não é pra menos. Ela quem passou mais tempo com você. Ela sentiu muito mais do que eu a sua vinda. Mas ela sabe que é o momento certo. Ela sabe que é o seu futuro, ela sabe que é o seu sonho. E ela está feliz também. Ela sabe que nós duas demos a melhor educação possível pra você. E outra, é só os primeiros meses. Daqui uns meses a gente se acostuma mais um pouco. – Por isso que eu amava elas. Elas entendiam o meu sonho. Elas respeitavam isso. Elas me davam a liberdade certa. Elas confiavam em mim e no que me ensinaram. – Ela ficou toda revoltada que não vai conseguir te ver antes do Natal. Ela até falou que inventaria uma desculpa pra vir. Mas que ela sabia que você saberia que não era verdade, e ela não queria te decepcionar.