Chapter (43)

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Atualização.

Espero que gostem.

Boa leitura!


💎

POV S/N.

O casamento e a maternidade me mostram o que era ter uma família, o que era ter um motivo pra voltar o mais rápido possível pra casa.

O nascimento da Hope me fez ficar muito mais emotiva que um dia eu já pensei em ser.

Toda vez que eu olho pra ela, eu fico pensando se eu vou ter tempo de ver ela adulta, vivendo os sonhos dela. Queria está na vida dela pra sempre. Mas eu sei que infelizmente isso não seria possível. Por esse fato, eu sempre tento ter o máximo de tempo com ela.

Há uns meses atrás, eu precisei resolver umas coisas em Paris, e eu cheguei a ficar com febre de saudades da minha filha. A Hailee disse que ela também havia ficado e que a pediatra havia dito que era febre emocional. Eu não imaginava que isso aconteceria comigo e a Hope. As vezes acontecia com ela e a Hailee também. É uma coisa de doido.

Minha garotinha já estava com dois aninhos. E eu estava tão orgulhosa de está acompanhando cada coisa que ela aprende. Ela me chamava de mammy e a Hailee de mamãe. Ela já estava andando. Já estava falando e sabe muito bem dizer um não.

Ela gostava de pintar bastante. Acho que era a coisa que ela mais fazia no dia. Eu só estava na espera dela crescer, pra saber se ela vai desenhar como eu ou como a Hailee. Pra mim não importava como seria, eu só quero a minha filha muito bem.

Quando ela se juntava com o Samir e a Willa, os três competiam pra quem gritava e chorava mais. Era uma loucura.

Sophie estava em Nova York, e ela pegou o Samir e a Hope pra ficar um pouco com a Willa no apartamento dela.

Com isso, eu e a Hailee teríamos o dia só pra nós duas. O que era uma coisa boa, mas ao mesmo tempo não porque sempre queríamos está com a Hope. Mas sabíamos que precisávamos de um tempo a sós sem a gente ter que se preocupar muito com a nossa filha.

As vezes quando eu tenho esses pensamentos, eu me sinto um pouco egoísta de pensar isso. A verdade, tudo o que eu penso e não inclui a Hope, me deixa com esses sentimentos. Mas aparentemente é normal pensar essas coisas.

Eu estava a caminho da academia, minha esposa já estava lá. Fazia um bom tempo que nós duas não treinamos juntas.

Quando ela estava grávida, a gente sempre fazia uns exercícios juntas. Eu gostava de ter a companhia dela. Quando eu passei pela porta da academia, ela estava se alongando. Ela já tinha colocado música.

– Eu podia ficar apenas olhando você fazer os exercícios, o que acha? – Eu disse a ela.

– Eu acho que você está uma pervertida, isso sim. – Eu apenas dei risada. – Hoje você vai ser a minha cobaia. – Eu amava quando ela me fazia de cobaia. Geralmente as coisas acabavam muito bem.

– Nem fica feliz. – Eu na hora eu parei de sorrir. – Eu vou fazer um filme, e nele eu vou ter que dançar tango, e eu tenho que treinar isso. E você vai dançar comigo.

– Tango? – Ela assentiu e eu me aproximei mais dela. – E você acha que eu sei dançar tango? – Eu sabia isso na teoria, agora na prática era outra coisa, nunca dancei tango antes.

– Se não sabe, vai aprender comigo. – Eu cheguei perto dela e a puxei pela cintura dela com uma mão e com a outra eu peguei uma das mãos dela. – A pegada já tem. Já gostei.

– Ótimo. Mas antes, queria saber mais. Você vai dançar com quem? – Ela deu risada. Ela sabia que eu estava questionando, mas eu de fato não ligava com quem ela dançaria ou não.

My Immortal (Hailee/You)Onde histórias criam vida. Descubra agora