My Immortal (Hailee/You)

Chapter (12)

Aniversário da Dona do Mundo. Eu não podia deixar de atualizar hoje.

Queria poder fazer uma maratona, mas está puxado.

Eu segurei esse capítulo pra hoje só pra não passar em branco.

Espero que gostem.

Boa leitura!

💎

POV Hailee.

Já havia passado uma semana que eu estava dentro de casa e não saía pra nada. Não falei com ninguém, apenas disse que estava tirando uns dias pra descansar.

Confesso que todos esses dias eu tive esperança dela voltar ou dela me mandar uma mensagem. Mas nada aconteceu, tudo o que eu recebi foi o silêncio.

Esses dias eu refletir, refletir sobre nossa relação, e confesso que de fato eu não estava sendo a melhor namorada. Sei que eu deixei muitas coisas a desejar por está sempre trabalhando. Sei que eu estive longe por muito tempo, mesmo estando na mesma cama que ela.

Quando morávamos em Nova York, as coisas pareciam estarem no lugar, sim, eu trabalhava e estudava demais, mas as coisas ainda sim estavam no lugar.

Eu de início havia estranhado a ideia que ela teve da gente morar aqui. Ela sempre deixou claro que Nova York era a casa dela. Eu até tentei convencer ela do contrário, mas quem disse que alguém consegue fazer ela mudar de ideia quando coloca alguma coisa na cabeça?

Eu deveria ter percebido antes de tudo acabar. Aqui era território novo pra ela, era território apenas de trabalho, ela não passava mais que o tempo necessário em Los Angeles. Ela nunca me disse o motivo dela repentinamente achar que Los Angeles seria a nossa casa.

No início eu me sentia culpada, eu achava que era pra eu está perto do trabalho, ela sempre deixou claro que esse era o motivo. Mas ela sempre disse também, que não se importava de se mudar pra cá, que ela não tinha nada que prendesse ela em Nova York. Mas eu cega não vi, era lógico que tinha. Lá era a verdadeira casa dela, aonde ela se encontrou, aonde ela criou uma carreira, aonde ela fez amizade, aonde nós nos encontramos a primeira vez.

Ela já não estava mais aguentando aqui, agora eu sei porque ela se sentia sozinha. Não era apenas por sentir a minha falta, ela não estava na zona de conforto dela, e para uma pessoa como ela, a zona de conforto dela, é algo muito importante para se sentir bem.

O fato dela ter deixado a casa pra mim, foi a chave que girou na minha consciência. A idade nunca foi a única questão, ou nem mesmo o meu trabalho, era um amontoado de várias pequenas coisas.

Eu só estava cega demais com o meu trabalho pra não enxergar o que estava na minha frente.

Eu passei a semana toda apenas com a Martini, ela era a minha única companhia, eu contei as coisas pra ela, como se ela fosse me responder ou me dá concelhos. Teve um dia dessa semana que eu passei o dia me arrumando e tirando fotos, eu postaria para demostrar que eu estava bem. Claro que não faria isso de uma vez, seria aos poucos para ninguém me encher dizendo que eu sumir.

Meu celular começou a tocar sem parar, eu peguei na esperança de ser a S/n, mas era a Sophie. Era um monte de mensagens pra eu liberar a entrada dela. Assim eu fiz, pedi para o segurança deixar ela entrar e falei para ela que eu estava no meu quarto.

– Uau. Então é aqui que as pombinhas se escondem? – Ela nunca havia entrado no meu quarto, era uma coisa minha e da S/n, as únicas pessoas que entravam aqui, era eu, ela e a dona Maggie que só entrava pra limpar. – Vamos para a sala, não quero criar problema com a S/n, sei que vocês não curtem ninguém no solo sagrado de vocês. – Ela ainda não sabia de nada e nem havia olhado em meu rosto. Eu apenas olhei pra ela e então ela soube e andou rápido até a minha cama. – O que aconteceu?