50. Sentimentos e Histórias.

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Maratona 1/3

____&____

Lauren Jauregui's point of view.

- O quê? - Camila perguntou, sem reação pelo que disse. Seu sorriso tinha desaparecido, e ela me olhava com confusão, demonstrando que tinha sido atingida pelas minhas palavras.

- Non credo di poter più controllare come mi sento per te. Penso di amarti davvero. - Citei, abrindo um leve sorriso pra ela. - Foi o que eu disse aquele dia, que você me pediu para falar algo em italiano.

Camila não me respondeu, não transpareceu outro semblante confuso, apenas me beijou.

Dessa vez, um beijo calmo, porém com uma profundidade que eu nunca experimentei na vida. Eu tinha bastante tempo para ir a baladas ou festas e me envolver com quantas pessoas quisesse, mas tempo para relacionamentos era algo que eu nem fazia questão de ter. Mas agora, beijando Camila dessa forma, sem nenhuma mão boba, mas, ainda assim, sentindo meu corpo se esquentar, me perguntei o porquê de não ter me entregado assim a alguém antes.

Como eu estava deitada, com Camila encima de mim, suas costas foram a que mais teve visitas das minhas mãos, que corriam por aquela área carinhosamente, enquanto as da mulher permaneciam em meu rosto, até que ela encerrou nosso beijo com um selar demorado, começando a descer os lábios em direção ao meu pescoço logo após. Fechei os olhos para aproveitar daquela sensação quando, Camila deslizou a língua pelo meu ponto de pulso, para então o chupar. Agora, não consegui evitar soltar uma arfada, descendo uma das mãos até sua bunda, onde apertei sem muita força enquanto levava a outra até a borda da blusa da mulher, a trazendo para cima.
Camila reagiu ao meu toque, voltando a se sentar em mim para conseguir tirar a própria blusa. Meus olhos escorregaram para seus seios cobertos pelo sutiã rendado, que, neste momento, também estava sendo retirado. E quando seu torso ficou completamente descoberto, não pude evitar arfar novamente em satisfação. O corpo dela era digno de uma escultura. Acho que a anatomia feminina em si era digna de uma escultura, na verdade.

Eu me livrei da minha blusa logo em seguida, e como não estava usando sutiã, ficar despida foi um trabalho mais simples. Camila me analisou intensamente, como se quisesse enxergar por detrás da minha pele enquanto suas mãos ficavam entre ir de encontro aos meus seios ou não. Eu sorri levemente, erguendo um pouco meu torso para conseguir alcançar seus lábios, onde deixei um selar demorado.

- Pode me tocar. - Afastei um pouco o rosto para conseguir olhar em seus olhos, usando da minha mão em sua cintura para trazer seu corpo mais pra perto. - Onde quiser.

Camila franziu sutilmente a testa, e por mais que tenha entendido sua "confusão", só consegui sorrir levemente pra ela mais uma vez.

- Eu achei que você não gostasse de invertir.

- Eu não ligo. Acho que nunca liguei, na verdade. - Esclareci, roubando mais um selar dela. - Sempre nos encontrávamos em situações em que eu acabava tomando as rédeas, mas sou impassível a isso, então... pode me tocar, se quiser.

Vi um sorriso transparecer nos lábios de Camila, e no segundo depois, ela voltou a tomar os meus, agora me instruindo a me deitar na cama novamente. Assim que o fiz, antes de começar a correr minhas mãos pelo corpo dela, as levei para o botão único da minha calça, a abrindo. Camila me ajudou no processo de tira-la, e minha calcinha foi junto.
Ela quebrou o contato do beijo para começar a desce-los pelo meu pescoço, e enquanto eu sentia sua língua deslizar na minha pele, fazendo cada pelo do meu corpo se arrepiar, a deixei um aperto forte na cintura, a demonstrando o que estava sentindo. Camila desceu até meus seios, deixando algumas chupadas neles, e eu gemi baixinho, com minha intimidade já se incomodando pela falta de contato.

Lake KillerOnde histórias criam vida. Descubra agora