Capítulo 44

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LEO

Eu devo ter desmaiado devia a dor e a exaustão. Não sei o que aconteceu depois, mas acordei em minha cama no antigo apartamento em que morava. Lembro de ter visto uma silhueta escura se aproximando, mas nada depois disso. - Minha cabeça latejava. 

A luz que entrava pela janela do apartamento só piorava tudo. - Muito claro! - Pensei comigo mesmo:

_Está acordado? - Uma voz familiar soou da entrada do quarto.

Me levantei e cocei a cabeça. - Que horas são? - Estava perdido e confuso. Sol se aproximou de mim segurando uma bandeja de café da manhã:

_Bom dia. - Disse enquanto colocava o objeto com comida em cima do criado mudo.

_Você está bem! - Falei aliviado. 

_Tive alguns machucados, mas já me curei. - Ele se sentou ao meu lado. 

_Estou confuso, o que aconteceu?

_Consegui segurar meus irmão para que você fugisse, mas eles acabaram passando por mim depois. Foi uma loucura, mas, por sorte, Alfred apareceu com alguns guardar e conseguimos nocauteá-los.

_Eu estava com medo. - Agarrei o lençol com força - Eles não eram mais aquelas mesmas pessoas de minutos antes.

_Você tem razão. Fizemos alguns exames neles e parece que a mesma substância que consumi estava em seus organismos.

_Eles foram drogados! - Falei surpreso.

_É o que achamos.

_Mas, como isso é possível?

_É possível que a substância estivesse em suas bebidas no momento da cerimonia. 

_Então, isso significa que o criminoso já estava entre nós? - Sol concordou com a cabeça. - Mas, espere! Por que drogar somente seus irmãos?

_Não tenho certeza, mas não bebi nada enquanto estava no salão, então posso ter sido um alvo também, porém, não ingeri a substância.

_Isso é bom! Mas, e se você tivesse ingerido a droga? Você estaria na mesma situação do seus irmãos... Isso me assusta.

_Desculpe, Leo, por não poder lhe proteger devidamente.

_Venha aqui. - Abri meus braços para ele.

De foram desajeitada, Sol se aproximou e passou seus braços ao redor de mim, me abraço bem apertado. Era reconfortante tê-lo em meus braços, ele se encaixava perfeitamente em meu corpo e, apesar de frio, eu sentia um calor irradiando de nosso contato:

_Não é sua culpa. - Falei.

_Eu sei, mas ainda assim sou fraco. Eu deveria conseguir protege-lo para que não pudesse mais sentir medo, mas nem ao menos isso sou capaz.

_Você faz o que pode e isso é o suficiente para mim. Além disso, eu sou bem durão, você sabe.

_O que devo fazer? - Ele segurou meu rosto com as duas mãos e me obrigou a encará-lo - Meu namorado é tão corajoso!

Ele me deu um rápido, porém, apaixonante beijo e sorriu:

_Ficou feliz que você esteja bem. - Falou.

_Eu também. - O puxei pela cintura e enterrei minha cabeça em seu peito - Como você conseguiu me encontrar?

_Nós viemos aqui naquela vez em que saímos para beber. Imaginei que esse seria o único lugar para qual você poderia ir.

_Tem razão, apesar de não lembrar como cheguei aqui.

_O que quer dizer?

_Eu cai e desmaiei, então não sei exatamente como cheguei até aqui.

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