Capítulo 36.1

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THOMAS

Permaneci parado no meio do cômodo sem saber ao certo o que fazer. Eu havia entrado no quarto do príncipe por impulso e agora estava nervoso com aquela situação.

O vampiro passou por mim e se sentou sobre o colchão, arrumando delicadamente o tecido do robe que usava. Era estranho, mas eu nunca havia reparado o quão cheiroso ele era. Um aroma doce e sexy que me lembrava uma flor de jasmim:

_Por que continua aí parado? - Ele perguntou.

Havia ficado tão absorto em seu cheiro, que me esqueci do motivo de estar ali:

_D-desculpe. - Pedi.

Me aproximei do vampiro e sentei-me ao seu lado na cama. Nossos braços se encostaram e fui capaz de sentir a sensação fria de sua pele sobre o tecido de nossas roupas. Meus pelos se arrepiaram com o toque, fazendo sentir-me ainda mais desconfortável:

_Você está com medo. - O vampiro afirmou.

_Desculpe. - Respondi envergonhado - É que é um pouco estranho pensar que estou prestes a transar com um dos príncipes.

_Seu amigo não parece incomodado com isso. - Ele havia cutucado minha ferida - Apesar da minha posição na sociedade, não irei lhe obrigar a fazer algo que o deixe desconfortável.

Me senti mais calmo depois de ouvir as palavras gentis do príncipe. Nunca imaginei que alguém como ele poderia ter uma personalidade tão atenciosa:

_Eu quero fazer isso com você, vossa majestade. - Falei.

_Ótimo. - Com um pouco de força, o vampiro empurrou meu peito e me fez deitar na cama, se inclinando sobre mim - Você não poderá se arrepender dessa decisão.

Concordei com a cabeça, me sentindo envergonhado. Sem demora, o príncipe cravou os lábios em meu pescoço enquanto sua mão se movia para dentro da minha camiseta. Senti meu corpo estremecer por causa do seu toque frio, que ficava cada vez mais ousado.

O vampiro retirou minha camiseta sem esforços, assim como o robe que usava. Seus fios de cabelo prateados roçavam sobre a minha pele a medida em que ele beijava meu torso. Minha respiração estava começando a ficar mais e mais quente enquanto o príncipe brincava com meu corpo com seus lábios:

_E-espere! - O interrompi quando o mesmo começou a abrir minha calça. - Não é melhor que eu tome um banho antes? Estou muito sujo por causa dos ferimentos.

O vampiro me encarou confuso:

_Relaxe. - Pronunciou - Eu já fiz coisas piores.

Eu estava tentado a pergunta-lhe sobre, mas decidi que era melhor ficar com a boca calada. Apesar das memórias não o incomodarem, ainda assim, não queria fazê-lo recordar de coisas ruins do passado:

_I-irei confiar em você. - Falei.

_Pfft. - Ele riu, o que apenas o tornou ainda mais lindo - Não se preocupe demais com essas coisas. Estamos aqui apenas para nos distrairmos, não é? - Concordei com a cabeça - Certo, então serei bem gentil com você.

Com presteza, seu dedo entrou dentro da minha bunda. Cobri meu rosto, sem saber ao certo como reagir àquela situação. - Era gosto e, ao mesmo tempo, estranho:

_Por que está cobrindo seu rosto? - O príncipe se inclinou sobre meu corpo e aproximou seu rosto do meu - Eu quero vê-lo.

Ele moveu sua mão até a minha e a puxou com gentileza. Meu olhar estava desviado para o lado, pois sentia que todo o meu rosto ardia, mas, lentamente, o virei até ser capaz de encará-lo. No mesmo instante ele inseriu mais um dedo:

_Ungh! - Gemi.

Eu sentia que não deveria estar gostando tanto dos seus dedos dessa maneira, mas não era capaz de evitar me sentir dessa forma:

_Você mexe seus quadris como se estivesse louco por mais. - Ele tinha razão, eu não consegui controlar meu corpo naquele momento. - Você está gostando tanto assim?

_É-é vergonhoso falar isso. - Respondi constrangido

_Mas seu corpo não parece nem um pouco envergonhado.

_Eu não sei... é-é estranho.

_Você é tão fofo que me faz querer despedaçá-lo - Eu não sabia se ele estava brincando ou não, então fiquei um pouco preocupado. - Olhe só. - Ele me mostrou os dedos pegajosos. - Você já está todo molhado.

_N-não me mostre isso!

_Qual o problema? - Ele se inclinou sobre mim e beijou meu pescoço - Tudo em você é lindo, Thomas.

O vampiro me fitou com um sorriso. Ele era como uma estátua perfeitamente esculpida, cada parte daquele vampiro parecia angelical, que certamente encantava a quem visse. - Ninguém era capaz de escapar do seu fascínio.

Movi minha mão até seu pescoço e o puxei em minha direção, enterrando seus lábios nos meus. Foi a primeira vez que nos beijamos e sentia que não seria capaz de parar facilmente. Sua linguá estendeu-se até a minha e a entrelaçou com paixão, seu toque era frio, mas estranhamente se tornava quente ao atravessar minha pele:

_V-vossa... majestade... - O chamei se folego - E-eu não aguento mais...

_Me diga Thomas, o que você quer que eu faça com você.

_N-não.. É muito vergonhoso.

_Mas essa bundinha não têm nenhuma vergonha. - Disse a agarrando com força.

_Ah! V-vossa majestade... - Eu já não era capaz de raciocinar naquele instante - P-por favor, m-me foda com força!

_Ora, que menino travesso.

O vampiro segurou firmemente minhas duas pernas enquanti retirava suas roupas do caminho e penetrou com força em meu ânus:

_Aahg! - Gemi alto com a incrível sensação de ter seu pau em meu cu.

_Você está me apertando como um louco, humano.

_E-eu não consigo evitar. - Chorei.

Minhas lágrimas escorriam pelo meu rosto enquanto o príncipe metia intensamente. - Muito fundo! Seu pau ia tão fundo que parecia esmagar meus órgãos:

_V-vossa majestade... - Eu o chama enquanto sentia todo meu corpo derreter de prazer.

O príncipe se inclinou e beijou minha boca com entusiamos:

_Meu nome é Rigel. - Murmurou.

Mordi meus lábios, tentando acalmar minha mente enquanto o barulho do nossos corpos se chocando ecoava pelo quarto:

_Ri... Rigel! - Supliquei.

_Porra! - Ele xingou metendo com mais força.

_Aaah! - Foi quando cheguei no clímax e gozei por todo meu corpo.

Rigel forçou mais ainda e expeliu seu sêmen no interior de minha bunda. Senti seu gozo escorrer quando finalmente tirou seu pau, o que era totalmente estranho e satisfatório.

Eu estava uma bagunça, mas, mesmo assim, Rigel se inclinou sobre mim e beijou o canto da minha boca:

_Você aguentou muito bem, humano.

_V-você disse seu nome apenas para brincar comigo, não foi?

_Haha. - Ele riu - Você é tão fofo que não me importo se me chamar pelo meu nome.

Engoli seco, me sentindo constrangido. Ele parecia muito tranquilo para alguém que havia acabado de gozar dentro de mim. Era estranho, nunca havia visto alguém tão despreocupado dessa maneira, como o exato oposto de mim. Aquela não era hora para pensar de mais naquele ssunto, como Rigel eu deveria apenas estar curtindo o momento raro em que podia ficar calmo:

_R-Rigel! - Chamei pelo seu nome novamente.

O vampiro me encarou surpreso e seus olhos brilharam num vermelho mais intenso:

_Vamos de novo. - Eu o lance um olhar de suplica.

_Você está me deixando louco!

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