57º capitulo

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N.A: Voltei e já tenho os dois capitulos escrito, eu consegui é verdade. Mas quero o vosso apoio, acho que ainda estou pior depois de descobrir que o Zayn vai a solo e a maneira como descobri nao foi a melhor.. pronto. Amanha posto o outro capitulo que escrevi se me fizerem imensos comentarios (30??).
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#Catherine’s pov#

Aos meus olhos voltam as indesejadas lagrimas e mais uma vez eu não quero choro. Não quero dar parte fraca e eu estou tao farta disto tudo, das discussões, dos afastamentos e é como se a minha vida não fosse má o suficiente para ainda me afastarem do rapaz de olhos claros que tanto amo. E eu sei que não lhe vou contar nada do que descobri, não quero e não posso.

Eu: Como pode? – olho-a, ela também está mal com isso mas eu estou pior.

Mãe: Não sei, Catherine. Apenas disseram-me que estava despedida, sem nada ter feito e do nada. – não pode e o pai está metido nisto com toda a certeza.

Eu: Mas não á mais escolas nas redondezas… – a minha boca abre-se e vejo-me ganhar mais lagrimas.

Mãe: Catheri… – o meu corpo levanta-se, assim como o olhar da minha mãe para me observar melhor, eu quero-lhe dizer das boas.

Eu: Não percebes? Demorei a criar amigos, a habituar-me aos ares de Oxford e assim de um momento para o outro vamo-nos mudar? Não posso aceitar fazer da minha vida atras de ti quando ainda nem o secundário acabei. – porque é verdade.

Mãe: Nada está decidido minha menina, nada está decidido. – e por agora era o que eu precisava de ouvir, só mesmo por agora.

***

O meu corpo repousa sobre a cadeira por poucos segundos, pois logo de seguida o velho chato entra na sala para começar a aula de Filosofia, o meu olhar viaja pela sala e volto a confirmar que o rapaz de olhos claros ainda não se encontra dentro da sala. Deve estar atrasado, como para variar um pouco na rotina.

Tudo de mim se concentra nas palavras ricas projectadas pelo senhor de idade presente a poucos metros de mim, eu realmente gosto de algumas coisas abordadas neste tipo de aula e acho sinceramente que nos pode ajudar para mais tarde. Talvez até para nos decidirmos em algo no futuro ou se calhar nem isso.

(…)

Emma: Eu sei, Catherine. Somos um casal demasiado adorável para estarmos separados, como se uma corrente nos aproxima-se. – estou tao farta de a ouvir que até posso dizer que me doem os ouvidos.

Eu: Viste o Nia… – e com isto ela interrompe.

Emma: Só tenho medo que ele volte a fazer o mesmo. – gesticula.

O meu olhar traça a rapariga ainda ao meu lado e posso-a ver ganhar um ar triste. Eu sou tao cabra por lhe chamar chata quando Emma tem sido das melhores pessoas desde que o ano lectivo começou. Ceus… necessito de respirar ar puro.

A minha mão voa para o ombro de Emma e sorriu-lhe fracamente como se alguma da tristeza que lhe passa pela mente fosse embora com tal ato.

Eu: O Harry gosta realmente de ti. – caminhamos.

Emma: Ceus… preciso mesmo de um napoleão. – ela agarra o meu braço apenas para nos fazer correr pelo corredor da escola em direcção á bufete.

Vejo-me rir ás gargalhadas quando quase colidimos contra alguns alunos dispostos nos corredores longos, as minhas pernas movem-se freneticamente até ao local que Emma quer e só depois paramos. Os seus olhos procuram aquela enorme quantidade de calorias e a sua cara vira triste quando vejo que o seu bolo não está a venda como ela tanto desejava.

Emma: Até a comida esta contra minha, foda-se. – ela disse uma asneira?

A minha boca abre-se para argumentar quando o vibrar no bolso das minhas calças me faz voltar a fechar a mesma. O meu olhar volta-se para o telemóvel branco quando o retiro do sítio onde se encontrava anteriormente e sinto-me ficar branca e estática quando o nome do homem que infelizmente é pai me aparece no ecrã do objecto que tenho nas mãos.

Não quero, não quero ter de falar com ele, de o encarara. Não me sinto preparada e sei que vou dizer o que não devo, não sou forte o suficiente para tanto problema junto, para tanta confusão numa só vida e eu quero sossego, apenas isso.

Emma: Não vais atender? – a rapariga ao meu lado fala depois de perceber que estou a olhar para o telemóvel à demasiado tempo.

Limito-me a olhar para ela com uma expressão confusa e Emma percebe que eu não sei o que fazer, depois de ver que se trata do meu pai.

Emma: Ouve, é normal que não o queiras fazer, mas é importante saberes que, no fim de tudo, ele será sempre o teu pai e lhe deves o mínimo respeito. Mas és livre de o respeitares da maneira que quiseres, se isso quer dizer não atenderes o telemóvel e não lhe falares durante uns tempos. – Emma tranquiliza-me e clarifica-me o pensamento. Decido sorrir-lhe em agradecimento e atendo o telemóvel. 

Pai: Olá Catherine. – tento respirar calmamente para encontrar o máximo de paciência possível e evitar responder torto e dizer o que não devo.

Eu: Olá. Se puderes ir direto ao assunto é mais fácil. Tenho aula a seguir. – naquele momento não consegui chamar-lhe 'pai', ainda não era o momento certo para isso.

Pai: Bem, estou a ligar-te porque tenho um acordo para te propor. Acho que ficamos os dois a ganhar. Já que não tens muito tempo, vou direto ao problema. – agradeço-lhe mentalmente por isso. – A questão é que não queres vir para Londres e eu penso ter a solução para isso. Consigo o trabalho de novo para a tua mãe e terás de novo a tua vida como sempre a tiveste, mas com uma condição. – isto era, até agora, demasiado bom para ser verdade. 

Um dos maiores problemas do momento seria resolvido se eu aceitasse a proposta e a minha mãe ficaria menos sobrecarregada. Era a minha oportunidade para resolver tudo com o Niall e conseguir finalmente viver menos preocupada, mas faltava saber a condição.

Eu: A condição. – eu relembro o homem do outro lado da linha que parece ter-se esquecido de continuar a falar depois de ter permanecido em silêncio alguns segundos. 

Pai: Tens de deixar de ver o Niall. Cortar todo o tipo de relações que tenhas neste momento com ele, e terás tudo o que precisares a qualquer momento. Mas se aceitares e quebrares esta condição, espero que saibas que as consequências serão piores que os teus problemas. – ele é bem claro e decidido no que diz e eu simplesmente sinto-me dividida e com pena de mim própria por ter uma pessoa tão horrível como pai. 

Fico alguns segundos em silêncio. A minha respiração fica descontrolada e sinto-me a perder a pouca esperança que tinha naquele momento. Não dou tempo para que me diga mais alguma coisa através da chamada e desligo-a.

Emma olha-me confusa e espera que lhe conte alguma coisa, mas eu apenas me levanto e corro o mais depressa que me consigo de momento. Ainda ouço a rapariga gritar por mim à medida que me afasto e tenho consciência que lhe devo um pedido de desculpa pelo meu comportamento.

Eu precisava de algum apoio naquele momento, alguém que me dissesse que ia ficar tudo bem e que não teria de me preocupar tanto com todos os problemas e o que se passa à minha volta, mesmo que fosse mentira. Precisa de conforto e amor e finalmente abrir o meu coração que se tem vindo a fechar com o passar de todas as desilusões. Eu precisava do Niall.

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Na multimédia, têm a musica que por uma razao desconhecida me faz lembrer do Niall. Quero que deixem aqui tudo o que acharam do capitulo, por favor. Obrigada por tudo que têm feito pela historia. Eu cheguei ás 212mil leituras e isto é de doidos ahahah obrigada meu amores. Love you all. <33

My Future With You [n.h]Onde histórias criam vida. Descubra agora