My Future With You [n.h]

25º capitulo

#Niall's pov#

As lagrimas flutuavam pelos seus lindos e grandes olhos. A sua beleza natural era algo que me fascinava, todas as suas curvas, os seus cabelos incrivelmente castanhos e ondulados, a sua estatura ideal para o seu corpo. Meu deus, estou tao apaixonado por esta rapariga. Mas ver, agora, ela vacilar com o meu toque, deixa-me de rastos. Eu não lhe menti, bem... eu tinha em mente acabar o namoro com Blair assim que as aulas começassem, mas merda... não era suposto a Catherine saber de nada. Sou um caralho por lhe ter mentido.

Catherine: Larga-me Niall. Por favor, não quero passar por tudo outra vez. – as lagrimas muito lentamente deslizam pela sua bela face.

Eu: Merda. O quê? – rapidamente a largo e vejo-a afastar-se num abrir e fechar de olhos.

Agora tenho a certeza que vai ser sempre assim, que eu não a vou ter como eu tanto quero, que estraguei a merda de relacionamento que tínhamos, se aquilo era um relacionamento, mentalizo-me que não vamos passar de colegas de turma, que provavelmente a vou ver todos os dias e que a minha vida não vai ter um final feliz porque, na realidade, ninguém é a cem porcento feliz.

Catherine: Tu! – o seu dedo indicador bate no meio peito – Não tinhas o direito, estás a ouvir? – ela limpa desleixadamente as suas lagrimas tentando a todo o custo fazer-se de forte, mas no fundo é tao fraca quanto eu.

Eu: Não fiz de prop... - ela ri sarcasticamente e eu calo-me.

Catherine: Não fizeste de propósito. Vai ser esse o argumento que vais usar? Porquê que fizeste esta merda, ahn? Porquê que mentiste? – grita entre soluços e eu quero poder abraça-la, foda-se fui eu que lhe fiz isto.

Eu: Eu queria acabar com ela Catherine, mas... mas não deu e... eu não quero que fiques longe, por favor. – é verdade, eu não tenho argumentos, nem sei o que tinha na cabeça por a enganar durante estas duas semanas.

Catherine: Eu tenho de sair daqui, abre a porta Niall. – quase berra e eu estremeço, eu só faço merda, mesmo.

Assinto levemente a busco a chave da porta ao meu bolso das calças, sinto-me fraco como que se ela me tivesse despedaço parte do meu coração, mas que merda mais gay, sinto que lhe fiz o mesmo, que fui egoísta o suficiente para a deixar partida por dentro, merda... porque lhe menti, estávamos tao bem. Abro a porta metalizada e Catherine dá passos largos, afastando-se de mim, momentos antes de sair do pequeno local onde estamos eu agarro o seu braço, não como muita força, não a quero assustar ainda mais.

Eu: Por favor Catherine. – o meu corpo cola-se ao seu, por trás, e eu digo pada palavras lentamente ao seu ouvido, posso jurar vê-la arrepiar-se só com a minha voz.

Catherine: Tu é que fizeste isto Niall. – é verdade.

Não a contradigo, largo o seu débil braço e deixo-a desaparecer pelo grande corredor da escola. Todos me estão a deixar, pouco a pouco cada um vai fazendo a sua vida e eu permaneço na minha, quieto e sossegado. Sinto que por mais que eu tente fazer cada um dos meus amigos felizes, vai haver um dia que eu vou fazer merda e, depois... tudo se vai repetir, vou ser deixado, por mais sensato que eu tente ser na minha vida, coisa que não tenho feito, por acaso. Nem no seu dia de anos lhe dei motivos para sorrir.

Saiu do pequeno compartimento e, cabisbaixo, ando e ando até alcançar Emma que se encontra... sozinha? Sim, sozinha sentada num dos muitos bancos a olhar para o grande vidro que moldava o auditório como que por completo. Apresso-me a sentar ao seu lado e a mesma não me olha, o silencio é notável e... para ela estar tao calada ou vem ai sermão para a minha parte ou se passou algo de grave.

Emma: Eu sei que porra lhe fizeste! – ela não me olha.

Eu: Não foi por mal. – a minha voz sai baixa e eu nem sei bem porquê.

Emma: Sabes Niall? – ela finalmente olha-me e digo que o seu olhar é triste – Vocês nunca fazem por mal, nunca é intencional da vossa parte, mas porra dói... – porquê que eu acho que isto é mais um desabafo e que já não estamos a falar da Catherine?

Eu: Estás bem Emma? – as lagrimas rolam pelos seus olhos e agora sou eu que estou surpreendido.

#Catherine's pov#

Faço o caminho de volta a casa e a única coisa que tenho em mente é Niall. É incrível como que nos últimos meses os meus pensamentos estão sempre centrados nele, nele e em mais ninguém, como é possível gostar tanto de alguém que chega a doer? Durante as aulas da tarde foi tao difícil estar, pelo menos, cinco minutos atenta. Sabendo e prevendo que o olhar do rapaz loiro estava em mim, que a cada movimento meu ou som vindo de mim ele ia ver... a dor que sentia no peito foi diminuindo, mas continua lá, recordar aquilo doeu tanto, mexer em merdas do passado não me faz nada bem.

Os meus pés arrastam-se pela calçada e eu tento a algum custo manter-me quente. Merda do frio, só mesmo a atazanar as pessoas. Arranjo a mochila que levo presa nos ombros e continuo a minha caminhada até casa, quando eu quero que alguém me leve a casa, ninguém o faz. Porquê que eu vivo, mesmo?

xxx: Meu deus! Estou a chamar-te á mais de dez minutos. – uma voz ofegante se faz ouvir ao meu lado. Eu salto um guinchinho estupido e Luke ri-se.

Eu: Merda! – levo a mão ao coração.

Luke: Dizes tantos palavrões para uma menina. – comenta e eu reviro os olhos.

Eu: Menina? Serio? – bufei.

Luke: Sim Catherine! Tu és uma menina... rebelde, mas ainda uma menina – ele ri. Também o posso espancar, por favor...?

Eu: Que queres? – tento não soar rude.

Luke: Meu deus Catherine! – ele coloca o seu braço por cima dos meu ombros – Eu queria saber se quer...

A minha atenção já não está em Luke e nas suas teorias. Toda eu olhava o pobre rapaz a poucos metros de mim, o mesmo se encontrava a encarar-me e, por feliz que tivesse ao vê-lo aqui, eu não podia. Eu simplesmente tenho de ignorar a sua existência e tudo que o envolva, por mais que me venha a arrepender, por agora, era o certo a se fazer. Abano ligeiramente a cabeça e tento 'esquecer' Niall, meu deus... como eu gostava de o apagar da minha memoria, mas... merda, eu gosto tanto dele.

Luke: É ele? – olho-o e este tem um grande sorriso.

Eu: O quê?

Luke: Quem te fez isso! É aquele rapaz incrivelmente bonito que está a poucos metros de nós encostado a um carro todo ele também bonito. – a minha boca abre-se, não aguentando mais. 

Eu: Tu és gay?! – ri.

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Pergunta: Será ele gay? (stupid question) Gostaram do capitulo?
Olaaaaaaaaaaaaaa! Bem... eu demorei 4839752 anos para postar e sei que o capitulo é pequeno, mas eu ando mesmo ocupada com umas coisinha, mas... o proximo capitulo vem mais cedinho, vou mesmo tentar ser rapida. Espero mesmo que tenham gostado do capitulo. E eu queria falar de uma coisa, eu reparei que o ultimo capitulo manteve quase que todos os votos, mas... os comentarios sao mesmo poucos, cerca de 5 pessoas comentaram. Eu sei que pode ser chato comentar e tal, mas eu preciso de cada uma das vossas opinioes e da vossa força para continuar POR FAVOR Comentem, é mesmo muito importante para mim, nao fazem ideias, bem... para quem é escritora, acredito que fazem ideia, eu quero saber se realmente estao a gostar do rumo da historia. Mas bem... quero agradecer as 30mil leituras, meu deus, é tanta leituras :DD. Aw... Obrigada a todas por tudo mesmo! Musica do capitulo, nao tem nada a ver com o capitulo, mesmo... mas eu amo-a imensooo. Beijinhos para todas <33