29º capitulo

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#Niall’s pov#

Os meus olhos continuam postos no pequena grande rapariga á minha frente. A sua beleza é tao grande que até me faz arrepiar, por mais paneleiro que isto pareça, eu já não gosto dela… eu amo a rapariga de cabelos castanhos e olhos grandes e saber que ela não nutre o mesmo sentimento por mim deixa-me desolado, mas eu vou fazer de tudo para a ter, vou lutar pelo que quero como sempre faço.

Os ombros de Catherine afundam-se e ela suspira fortemente, parece que toda a tristeza que ela sente está a passar para mim, eu sinto tanta falta de ter o seu toque, de eu a poder tocar e… principalmente de poder beijar os seus lindos e rosados lábios, aqueles belos lábios que me deixam sem fala e sem movimento. Isto é fudido de se imaginar quando sei que não se vai voltar a acontecer, por mais que queria.

Eu: Estou normal, como sempre. – encolhe os ombros.

Louis: Como é o teu estado normal? – ele puxa conversa.

Pelo que conheço… a Catherine detesta perguntas, detestas que se ‘metam’ com ela. Ela é o tipo de rapariga que gosta de estar sozinha e eu adoro isso nessa, oh merda… estou tao fudido com isto tudo.

Eu: Como queres que esteja Lou? – bem.

Louis: Eu quero que estejas bem. – faz uma pausa –  Mas sei que não estas, okay… não faço mais perguntas.

Todos nos remetemos ao silêncio. Sempre que ‘podia’ olhava para a bonita rapariga á minha frente, é tao bom tê-la aqui, á minha beira, mesmo sentindo que estamos cada vez mais longe um do outro.

Uma dor aguda aloja-se novamente no meu joelho e eu, literalmente, cuspo toda a comida que antes se encontrava na minha boca para cima do meu tabuleiro vendo a cara de nojo de Catherine, oh merda… a dor torna-se insuportável fazendo-me arrastar bruscamente a cadeira para trás e agarrar-me ao joelho, como que a suplicar para a dor parar. 

Louis: Meu. – ele chama e coloca-se, ajoelhado á minha frente – A dor voltou?

Assinto levemente e serro os dentes com toda a força que tenho, sinto os músculos da minha pernas prenderem-se fazendo a dor ser ainda mais horrível que antes. Guincho baixinho para não dar parte fraca e consigo ver, a partir do canto do olho, a minha menina de cabelos castanhos e olhos grandes levantar-se, como que assustada e corre até mim ajoelhando-se também ao meu lado.

Ouço o Louis dizer algo, algo que eu… sinceramente não percebo e sai rapidamente do meu alcance de vista. Uma mão passa na minha bochecha a tentar reconfortar-me, mas nem isso adianta, e eu suplico baixinho para que a dor pare, dói tanto meu deus. Como que me estivessem a arrancar um membro do corpo.

Eu: Pára isto, Catherine. – choro. Pura dor a atravessar o meu corpo.

Catherine: Eu estou aqui, Ni. – ela sussurra enquanto os seus braços se enrolam á volta do meu tronco.

(…)

Resmungo sozinho por ainda permanecer nesta cama e entre estas quatro paredes brancas, são incrivelmente irritantes. Elevo o meu corpo e sento-me na cama nada confortável e olho para o corpo adormecido ao meu lado, nem acredito que ela ficou aqui uma noite comigo, umas das piores noites para mim, mas ela esteve comigo como disse ao início. Um sorriso abre-se na minha cara quando a vejo abrir os olhos, muito lentamente.

As suas mãos esfregam os seus olhos de forma incrivelmente adorável e, muito lentamente, ela levanta o corpo deixando de eu poder sentir o toque da sua bochecha na minha mão, já que a sua cabeça estava lá pousada. Ela passou quase toda a noite naquela posição, não deve estar muito bem das costas.

My Future With You [n.h]Onde histórias criam vida. Descubra agora