N.A: Obrigada pelos comentarios do capitulo anterior. Conseguem 25comentarios? - quem quiser dedicaçao, faça favor de dizer! ;)
#Catherine’s pov#
Deixo-me repousar sobre a minha cama e estou a escassos segundos de desistir da ideia de ir estudar para o teste de filosofia que irei ter amanha. Sinto-me demasiado deprimida, sozinha e triste para estudar, como se a minha mente já não tivesse cheia de coisas ainda tenho de estar a decorar merdas que não me irão valer de nada… amanha estudo um pouco antes do teste.
Mãe: Jantar! – grita.
Gente e a sua mania de gritar. Desço de forma desleixada as escadas e entro na cozinha, sento-me e retiro pouca quantidade de comida para o meu prato, não tenho apetite... não tenho tido apetite para nada neste últimos dias, para ser sincera.
Mãe: O teu pai quer estar contigo novamente. – reviro os olhos, ela só fala disto mesmo.
Eu: Interessante porque eu não quero estar com ele. – levo uma garfada á boca.
Mãe: Catherine… – avisa.
Eu: Catherine nada. – respiro fundo – Estou farta que ele simplesmente não queira saber de mim e quando, por algum motivo se lembra que eu existo, eu é que me tenha de movimentar para o ver, percebes? Já passou quase um mês desde a ultima vez que estive com ele, engraçado porque foi só umas meras horas. Porquê que ele só se lembrou de mim agora?
Mãe: O trabalh…
Eu: Vais usar essa desculpa? Tu também trabalhas e dás-me atenção, não que seja muita, mas dás. Por isso, pára de o defender e dá-me razão. – arrasto bruscamente a cadeira onde anteriormente estava sentada; estou esgotada de falar sobre o meu pai.
***
O meu despertador toca e eu não me quero levantar. Desligo o mesmo e verifico se tenho alguma mensagem do… Niall; quero tanto tê-lo comigo, céus como custa cada dia que passa não saber absolutamente nada dele.
Elevo o meu corpo da cama e em minutos encontro-me pronta para sair de casa. Coloco a mochila sobre um dos ombros e faço, mais uma vez na minha vida, o caminho para a escola, quero sinceramente que estes dias passem mais rápidos. Queria poder esquecer tudo desde o início, sei la… apenas a dor do meu coração parece levar a melhor.
Dou passadas largas até finalmente entrar na sala de aula, tenho filosofia e não tinha estudado nada no dia anterior, mais uma vez não me dei ao trabalho de o fazer. Sento-me nas últimas filas de mesas, mais uma vez e espero que a aula comece.
Penso em como em poucos meses passei da rapiga que não falava com ninguém e que tinha o seu coração demasiado partido para sequer se apaixonar, mas que agora é um pobre menina de 18anos que está mais infeliz ainda porque o rapaz por quem se apaixonou está desaparecido á quase um mês e que, por acaso, participa em corridas ilegais de carro. Serio… a normalidade não gosto de mim, só pode.
Professor: Todos calados! – grita assim que entra na aula, típico.
Mantenho a minha cabeça baixa, o teste vai-me correr pior que mal e eu nem quero pensar nisso.
Professor: Vou entregar o exame, nada de conversas paralelas durante o mesmo. Sabem perfeitamente que vos anulo o tes… – ele vesse a interromper-se quando alguém toca á porta.
O ranger da porta ouve-se por toda a sala, mas eu nem me atrevo a mexer. Estou demasiado triste e sonolenta para tal. Eu realmente não sei quando hei-de superar isto. E se o Niall não voltar? Como hei-de viver sem o seu sorriso, toque ou voz? Eu quero chorar por horar para ver se a dor que sinto passe, nem que seja por breves segundos.
Professor: Menino Niall, bons olhos o veja. – a felicidade na sua voz dá-me náuseas.
E não é preciso mais nada no mundo para me fazer levar a cabeça tao rápido. Podendo ver aquele jovem homem, aquela pessoa que me fez desesperar estes dias por não saber nada dela e agora aqui está ele.
O seu cabelo está puxado para cima como sempre o tem, usa as normais calças pretas demasiado apertadas e enverga um casaco preto, não me deixando ver a camisola que veste por debaixo do mesmo. O seu olhar está no chão escuro do local onde nos encontramos e parece demasiado para eu aguentar, como se estivesse feliz por o ver mas infeliz ao mesmo tempo. E assim que o seu olhar se eleva para encontrar o meu posso ver as marcas negras que cobrem a sua face branca e bela, mas rapidamente ele volta a encarar o chão, partindo-me o coração em mil bocados, mais uma vez.
Niall: Posso? – a sua voz encontra-se mais rouca que nunca e até me custa respirar.
Como se o ar não entra-se ao tempo certo, como se não fosse suficiente para sobreviver neste momento e tudo se encontra á roda, isto é demais para mim e sinceramente não percebo o porquê de isto me estar acontecer.
Vejo-o sentar-se pouco atras de mim e sustento a respiração por alguns segundos, fechando os olhos. O teste é-me colocado á minha frente e agora é que não estou mesmo em condições de o realizar, fodeu mesmo.
Eu: P-professor? – elevo a mão, chamando a sua atenção.
As lagrimas forçam a barreira e pequenos soluços escapam-me pela boca. Depois de quase um mês sem o ver, ele simplesmente chega aqui como se nada fosse; não á contacto entre nós, ele não me olha sequer nos olhos e merda como dói, chorei dias a fio e a dor é tao grande foda-se, eu estou tao apaixonada que chega a magoar.
Professor: A menina está bem?
Eu: Preciso de sair, por favor. – os meus olhos ardem.
Professor: O-oh claro menin… – e antes que ele acabe eu já estou a correr para fora dali.
Não sei antes o voltar a ver, não sem antes olhar para ele como a pedir para ele me sorrir ou me consolar, mas ele simplesmente baixa a cabeça como se me visse fosse algo que ele não deve fazer e mais uma vez eu não percebo nada do que se passa á minha volta.
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Gostaram? Ugh... eu sinceramente nao gostei muito deste capitulo e acho que está a little pequeno, anyway... se gostaram por favor comentemmmm. Ahhhh caso nao publique mais até lá. FELIZ NATAL PARA TODA, ADOROVOSSSSS! Adoro a musica/atuaçao ao lado ahhhh!!! <33
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My Future With You [n.h]
Fiksi PenggemarAmor? Essa palavra foi eliminada do seu vocabulário assim que tudo aconteceu! Ela é diferente... escola nova, amigos novos e novas experiências vão surgir na sua vida mas estará ela preparada para sair do seu mundo? Ela não passa de uma pobre rapari...