27º capitulo

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#Niall’s pov#

A dor permanece e teima em não teima em aumentar, sinto como se o joelho fosse explodir a qualquer momento e sei que já fiz merda. O silêncio da parte do Louis mata-me aos poucos, caralho o gato comeu-lhe a língua? Sei que, provavelmente, ele vai levar com as consequências por eu não aparecer pois, pelo que sei, Louis já se encontra no local e foi o que organizou quase tudo ou mesmo tudo. Finalmente posso ouvir alguém do outro lado e já vem ai merda.

Louis: Mas que merda Niall, que digo ao adversário? – ele está irritado e eu não dou um caralho para isso.

Eu: Que não posso estar presente, como é obvio.

Louis: As coisas não são assim tao fáceis.

Eu: Então fá-las fáceis porque eu não vou poder ir.

Louis: Caralho Niall, queres mesmo que eu saia daqui sem alguns dentinhos. – seria cómico – Ainda tens o outro joelho. – a minha cara torna-se serio.

Eu: Nunca vou ganhar assim, tu sabes disso. Agora trata de tudo. – desligo a chamada.

Um suspiro sai por entre os meus lábios e eu deixo-me cair por completo no sofá, mais um dia se passou, mais a merda de um dia se passou e eu continuo sem fazer nada para a ter. Sinto-me exausto por mais pouco ou mesmo nada que tenha feito hoje.

Elevo o meu corpo e caminho para a casa de banho, pelo meu trajeto deixo as roupas deslizarem pelos meus membros encontrando-me, pouco tempo depois, completamente nu á frente do espelho da casa de banho, os meus olhos observam-me e sinto-me cada vez pior, será normal um gajo apreciar o seu corpo? Oh que paneleirice. Estou mais branco que um copo de leite, mais gordo que um pipo e mais feio que um bode, o meu coração está despedaçado e sei que não o vou conseguir colar cada pedacinho do mesmo, os cacos são tao pequenos que mal os vejo.

Entro na banheira que de grande não tem nada e tomo um pequeno duche, nada me faz parar a porra da dor e sinto que a mesma se alastra pela perna toda, eu e as minhas não idas ao médico, fiz merda em toda a parte de mim. Sim… eu sou uma completa merda.

#Catherine’s pov#

Pergunto-me todos os dias, especialmente hoje, que mal eu fiz… eu simplesmente penso que não merece tanto mal na minha vida, tanta merda, tanto sofrimento e tanta angustia que me deixa sem força alguma para continuar a percorrer este caminho que de felicidade e amor não tem nada. Como é possível ter feito 18 anos hoje e sentir-me como uma pessoa que acabou de ser atropelada?

Avanço pelos enormes corredores de casa até á casa de banho, pouso a roupa que trago nas mãos num pequeno banco perto do lavatório e retiro cada peça de roupa que tapa o meu corpo nada bonito. Encaro-me ao espelho e choro em silêncio, estou gorda, mais branca não era possível e sou tao feia meu deus. (N.A: Para quem não está a perceber eu ando a tentar, pelo mesmo, com que eles tenham pensamentos semelhantes, para que percebam que eles pensam que não são iguais mas no fundo são muito parecidos e isso, pronto… espero ter-me expressado bem. Continuem a ler xD) Deslizo para dentro do pequeno compartimento e tomo um banho, incrível como um simples banho pode retirar parcialmente toda a pressão que se acumula num corpo.

***

Eu: Estás a tornar-te repetitiva e não me explicas um caralho, foda-se não sou bruxa alem de parece uma! – resmungo.

xxx: Ele não podia. – la vem a mesma merda, eu já sei que ele não podia.

Tento perceber o porquê de continuarem a crescer lagrimas e mais lagrimas nos olhos de Emma, mas a mesma continua a repetir a mesma frase ‘Ele não podia’, mas isto faz algum sentido sequer? A rapariga á minha frente chora e eu simplesmente não sei o que fazer, não sei realmente consolar alguém, isso é uma verdade. Ambas nos encontramos no exterior do recinto escolar, infelizmente ainda é cedo e as aulas ainda mal começaram.

My Future With You [n.h]Onde histórias criam vida. Descubra agora