40º capitulo

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N.A: Ciall, Niarine, Natherine? Okay... digam o que acham.
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#Catherine’s pov#

Porquê? Eu simplesmente não percebo o porquê de insistirem em ‘tapar-me’ os olhos, fazerem-me de burra e insistirem em não me mostrar a realidade. E isso enerva tando mas tanto que, por vezes, nem sei o que me apetece lhes fazer. Como? Como é que o Niall quer que acredite nele, que confie nele quando me oculta tudo que seja possível? E-eu… eu simplesmente não percebo nada.

Eu: Não. – grito.

Blair: Como eu ia dizer, o… – e quero poder chorar.

Niall: Eu disse cala-te!            

Eu: E eu disse para ela continuar, conta-me Blair. – os olhos dos rapaz loiro alargam e um risinho provem da rapariga á minha frente.

Blair: Achas mesmo? – estou confusa.

Niall: Pára com isso. – avisa entre dentes.

Eu: Não, diz-me o que se anda a pas… – sou interrompida.

Blair: Eu não te vou contar nada. – esclarece – Vou esperar que o próprio Niall te conte, letra por letra e, no final, vais-me dar razão porque aqui a Blair tem sempre razão. Ah e Niall, meu amor… vou esperar por ti no meu quarto quando não tiveres mais o teu brinquedinho. – ela ri drasticamente e sai, deixando-me mais uma vez sem palavras.

Não quero encarar o rapaz ainda em choque á minha frente, não lhe quero tocar, falar e muito menos beijar. Tudo está uma confusão na minha cabeça, nada faz sentido, tento ligar cada palavra que a Blair disse com factos dos meus dias passados e nada… nada me faz parecer ‘especial’ e ‘cativante’ para o Niall me querer desde o início, desde a minha entrada na escola e só o facto de possivelmente ainda me querer para isso faz-me querer chorar, mas não o faço.

Niall: Catherine…

Eu: T-tu estás comigo para me usares ou por alguma outra coisa-a?

Niall: E-eu amo-te. – confessa e é incrível como eu acredito na sua palavra.

Eu: Eu acredito. – baixo o olhar.

Em segundos o meu queixo é delicadamente puxado para cima e os lábios do Niall cobrem os meus, ambos desfrutamos do beijo e é com estas coisas que realmente percebo que ele gosta de mim, que me ama.

Os meus braços enrolam-se no seu pescoço e coloco-me de bicos de pés para o beijar melhor enquanto as suas mãos se posicionam na minha cintura. Os seus lábios devoram e chupam os meus de maneira apreciativa e sinto-me amada, a grande faísca acende-se e as irritantes borboletas voam pela minha barriga; não evito um sorriso quando as sinto.

(…)

Suspiro fortemente quando encaro a minha mãe de braços cruzados sentada em cima da minha cama, mais uma discussão.

Mãe: O teu pai ligou-me.

Não.

Eu: Serio? – não quero saber, sinceramente.

Mãe: Próxima semana e estás em Londres de novo. – suspira.

Eu: Não vou. – guincho.

Mãe: Modos. Já não estás com o teu pai á mais de um mês, não queres matar saudades? Estar com ele? – o choque é identificado na sua voz.

Eu: Achas que se eu quisesse estar com ele eu tinha saído na noite de Natal da sua casa? – gostava que ela me percebe-se, realmente gostava.

Mãe: Tu vais t… – interrompo.

My Future With You [n.h]Onde histórias criam vida. Descubra agora