My Future With You [n.h]

58º capitulo

N.A: Fiquei mesmo triste com a pouca quantidade de comentarios no outro capitulo, esforcei-me tanto e parece que nem querem saber. Eu realmente estou a ser sincera quando digo que já pensei seriamente em apagar a fic enao estou a brincar.. Comentem bastante, nao custa nada e apreciem o Niall ali em cima. Espero que gostem.
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#Niall's pov#

Respiro fundo quando finalmente me encontro em casa, eu detesto hospitais e sinceramente se não tivesse tao preocupado com o meu joelho não teria ido aquela merda de consulta, para apenas chegar lá, levar com uns sorrisinhos da enfermeira e dizerem-me que tudo se encontra em boa recuperação, para logo de seguida dar meia volta e vir embora.

Descalço as sapatilhas nada confortáveis para andar em casa e caminho até á cozinha. Devia fazer uma limpeza á casa agora que penso. A pouca comida existente nos armários fazem-me resmungar baixinho, tenho de fazer compras e a vontade é pouca como é sempre pouca para fazer algo, ainda me pergunto como é que cheguei ao secundário. Agradeço-me por não ter de ir para a universidade, a minha preguiça ia estragar tudo o que iria pagar para frequentar aquele estabelecimento.

Caminho com uma sandes já feita na mão, dou pequenas mordidelas na mesma e deito-me sobre o sofá da minha sala. A solidão abate-se em mim, gostava de ter aqui o Greg ou talvez a minha avó, mas infelizmente não posso ter ambos, por mais que não queira acho que a minha vida sempre vai ser solitária, por mais que agora esteja com Catherine sinto que tudo vai passar tao rápido que eu só preciso aproveitar cada segundo com ela.

 O meu pensamento volta para as corridas mais importantes que se aproximam e eu sei que tenho de ir, por mais que Catherine não deixe ou queira. A minha atenção vai para a porta de madeira quando ouço o som da campainha, sou rápido a deixar a sandes na pequena mesa perto do sofá e abrir a porta da entrada, apenas para depois ser surpreendido.

E tudo é rápido quando vejo Catherine saltar para mim e me embrulhar nos seus braços, em questão de segundos os seus lábios tocam nos meus para apenas demonstrar-mos um ao outro o quanto nos amamos, o quão somos próximos.

Fecho os olhos com força pela intensidade do beijo que nos consome e deixo que, pela primeira vez, ela me guie. Os seus braços prendem-se no meu pescoço enquanto pequenas acaricias são feitas nos meus cabelos, forço o seu corpo andar para trás quando posiciono também as minhas mãos na sua cintura fina e fecho a porta, encostando-a á mesma logo de seguida. A força com que nos beijamos é imensa e eu nunca a vi reagir assim comigo, como se tivesse fome de mim.

Eu: Catherine? – ela procura ainda de olhos fechados os meus lábios quando me afasto ligeiramente dela.

Catherine: Não pares, não pares isto que tanto queremos. – ela é rápida e volta a atacar o meu pescoço de beijos caloroso.

A minha cabeça tomba relativamente para trás quando sinto ela apertar a pele fina entre os dentes, um pequeno gemido escapa por entre os meus lábios e eu não me contenho mais, retorno as minhas mãos ao seu rabo e vou apertando, apertando até ela ceder e suspirar baixinho tal como eu fizera anteriormente.

Andamos aos trambolhões até ao quarto, beijos desesperados é tudo o que trocamos e pequenos apertões em sítio que posso dizer ter gosto em tocar, por mais perverso que seja eu desejo esta rapariga, tudo o que eu quero neste momento... é ela.

Abro os olhos quando não sinto o contacto das nossas bocas, aqueles lábios carnudos e claros, tal como gosto. Catherine olha-me intensamente, vejo-a movimentar-se e fechar a por ta do quarto onde nos encontramos, para logo voltar até mim e eu não percebo o porquê de ser agora, porquê que ela me quer agora e tao rápido.

Eu: Catherine. – paro-a pelos ombros quando a mesma me começa a subir a camisola, muito lentamente o seu olhar está no meu outra vez.

Catherine: Que se passa? – ela está ofegante, tentando encontrar ar para falar.

Eu: Estás a ir depressa. – ri ligeiramente, mas está mesmo.

Ela dá um pequeno sorriso e em segundos a camisola que vestia é puxada para fora do meu corpo, toda a minha pele exposta queima quando me vejo ser observado pela rapariga morena de longos cabelos ondulados. Arregalo os olhos quando ela beija delicadamente a minha pele, mas eu não quero que ela me toque. Toda a atenção aqui presente quero que se foque nela e apenas nela.

As minhas mãos voam para o seu traseiro quando a sua boca volta á minha, a conexão entre as nossas línguas faz-me deixar excitado de uma maneira que realmente nunca fiquei porque o máximo que tive foram pequenos amassos. Entro pela sua camisola para lhe sentir a barriga e o quão lisa e suave é a sua pele morena, puxo o tecido para cima e admiro todo o tronco de Catherine, tao linda e minha.

Catherine: Niall... – ela suspira quando desço as mãos se posicionam no cós das suas calças, pequenos beijos a serem depositados no seu pescoço.

Mas tudo se vira, em segundos ela parece voltar ao normal de si e roda-nos para depois me atirar para a cama, olho-a confuso porque é assim que me sinto. Ela parece não querer que lhe toque, que lhe dê todo o tipo de caricias a que ela realmente tem direito e isso de certo modo me deixa passado da cabeça, talvez apenas seja impressão minha.

As minhas calças são retiradas do meu corpo juntamente com as meias de igual cor, os meus boxers brancos ficam visíveis e o quão excitado estou, o que me faz ficar vermelho quando ela dá uma risada leve ao me olhar de cima a baixo. O meu corpo eleva-se e volto a juntar os nossos lábios, as nossas línguas unem-se novamente e trato de lhe tocar novamente. As suas mãos fazem caminho até aos meus boxers e as mesmas me tocam; gemidos incoerentes escapam da minha boca.

Toco-lhe na pele mais uma vez e sei perfeitamente que não me vou cansar de o fazer, tao suave e bem tratada, o seu cheiro a creme, tudo tao perfeito que me faz duvidar se não passa de a merda de um sono. Puxo-a mais para mim, os nossos peitos juntos quando forço a barreira que os separa do toque pleno, mas ai tudo para e é demasiado rápido enquanto sinto o meu coração a mil.

O corpo da Catherine foge-me das mãos e a mesma é rápida a encolher-se no fundo da cama enquanto eu apenas a olho confusa enquanto me sento meio ofegante com os acontecimentos anteriores, ainda aflito por a ver assim também. Os seus olhos arregalados enquanto ela cobre com os braços o seu peito ainda tapado pelo soutien, mas todo o chão parece cair quando me aproximo e ela recua ligeiramente, ainda a tremer a de olhos em mim, apenas em mim.

Niall: Catherine. – estico o braço para lhe tocar, mas ela foge.

Catherine: Não. N-não, eu não consigo fazer isto, Niall. Eu nunca na minha vida vou conseguir fazer isto. – e eu, mais uma vez, não percebo o que se passa.