My Future With You [n.h]

11º capitulo

#Catherine's pov#

Arregalei os olhos com o que ela disse, encarei Niall que me olhava com desprezo. Assim que dei um passo em direcção á rapariga de cabelos castanhos, vi-o a colocar a sua mão na cintura dela e esta ganhar um grande sorriso na cara, ele sussurrou-lhe alguma coisa ao ouvido. Pouco tempo depois acabaram por ir embora.

Bufei.

xxx: Ela é uma vaca, não lhe dês importância.

Eu: Deu para ver, Emma.

Emma: Nem sei o que é que o Niall faz com ela… - suspirou.

Eu: Deve ser mais uma para ele comer.

Emma: Ele não é assim, Catherine. Não o conheces!

Eu: Sim… definitivamente não o devo conhecer. – Emma olha-me incrédula.

Emma: Como podes dizer isso?

Eu: Dizendo… – fiz uma pequena pausa – Vou sair daqui. – apenas disse, caminhando depois para longe dela.

Emma: Depois acabas como começou o ano letivo… Sozinha! – ouvi-a ainda dizer.

Arrastei as minhas pernas ao longo daquele enorme campo. Eram-me dados encontroes enquanto me tentava movimentar por entre os espaços existentes entre as pessoas, acabei por me cansar e sentei-me junto ás bancadas, um pouco afastada de toda a gente e foi ai que finalmente consegui pensar nas palavras de Emma.

Sozinha? Por mais que essa ideia já me seja familiar, sempre tive uma certa esperança que alguém repara-se em mim, sim… eu tinha esperanças em não ficar sozinha.

Elevei, lentamente, os meus joelhos e acabei por abraça-los, escondi a minha cara com os meus braços. Lagrimas já desciam ao longo do meu rosto. Logo de seguida, senti gotas de algum líquido frio a escorrer pelo meu pescoço, no local descoberto entre o meu cabelo e a minha camisola larga, estava a chover.

Soluços escapavam da minha boca. Levantei um pouco o olhar, assim que ouvi berros, bem… parece que a festa acabou. Voltei a colocar o rosto entre os meus braços. Estremeci assim que um arrepio envolveu o meu corpo devido á diferença de temperatura.

Um enorme trovão se fez ouvir. Rapidamente me levantei, desde muito pequena que tenho medo de trovões. Tenho saudades de quando os meus pais me deixavam dormir no meio deles durante essas noites. Eram as noites mais felizes da minha vida, mas agora eu cresci. Porra, eu cresci e isso assusta-me, assusta-me muito.

Assim que atravessei a rua em direcção á minha casa ouvi passos atras de mim, desviei um pouco o meu olhar do chão, mas não vi ninguém.

Aprecei o passo. Já não chovia, mas o vento era um pouco forte e incomodativo, já que os meus cabelos esvoaçavam para a frente dos meus olhos.

Já não ouvia os passos atras de mim. De repente sinto uma mão prender o meu braço, num impulso direcciono o cotovelo para trás, dando uma cotovelada seja lá a quente me estava a agarrar neste preciso momento, fazendo a pessoa tombar para trás.

xxx: Caralho! – queixou-se.

Rapidamente me virei, eu conhecia esta voz. Niall. Mas será que o gajo não pára de me seguir? Merda, detesto que se metam na minha vida e que muito menos que andem a seguir.

Eu: Ninguém te mandou agarrares-me! – virei-lhe costas.

Niall: Foda-se nem ajudas? – bufou. Pouco tempo depois já se encontrava ao meu lado enquanto massajava o seu nariz.

O silêncio instalou-se e de certo modo já me começava a irritar. Tudo nele te irrita, mas tudo bem. – eu sei subconsciente, eu sei. Agarrei firmemente os meus braços esfregando-os um pouco, tentando a algum custo que o frio passa-se. Estava difícil.