N.A: Como quase ninguem lê as notas no fim, fica agora: Peço desde já imensas desculpas pela demora, mas fiquei sem internet e televisao durante 5 fucking dias, culpem a NOS e os seus maus serviços. Segundo: Só publico o proximo capitulo quando este tiver, pelo menos, 10 comentarios, caso conseguirem publico rapidissimo. Sorry mas preciso tambem do vosso apoio, percebam :s
-----#Catherine's pov#
Porquê que acontece sempre algo para estragar a nossa felicidade? Porquê que tem de haver sempre um obstáculo na nossa vida? Porque sempre que avançamos dois passos, recuamos uns quatro? Porquê que isto tudo tem de ser desta forma… tao estranha, perigosa e cruel para ambas as nossas almas?
Num movimento rápido o Niall sai do carro e corre até mim, sou literalmente arrastada para dentro do seu carro preto – o carro com que ele corre todos os dias – isso faz-me sentir triste, triste por saber e ver que ele tem esta vida, sinceramente nunca tal me passou pela cabeça.
Sou sentada no banco de pendura e ele coloca-me tao rápido o cinto que até me sinto tonta com tanta presteza. Cada vez se ouve mais nitidamente a sirenes, ou seja, a polícia cada vez se encontra mais próxima de nós, oh meu deus… eu vou ser presa por estar aqui, com um corredor? Isto é assustador demais para a minha cabeça.
Niall: Apenas mantem-te calma. – ele apressa-se a dizer quando se encontra, finalmente, ao meu lado. Como é suposto manter a calma com tudo isto?
Mesmo que não queira um pequeno suspiro escapa dos meus lábios quando nos encontramos em movimento e sem sinais de polícias, wow… nunca tal me tenha acontecido, bem… nada com o que passei com o Niall me tinha acontecido antes, nem mesmo este sentimento que predomina no meu coração – demasiado de gay de se pensar.
Retiro o meu telemóvel de um dos bolsos das calças que visto e desbloqueio o mesmo. Nenhuma mensagem ou sequer chamada da Emma, estranho demais… eu espero que ela na-não… ela fez de propósito?
Sinto a mão dele repousar na minha perna esquerda, mas rapidamente afasto-me do seu toque, encolhendo as pernas o máximo que consigo e colocando a minha cabeça escondida entre as mesmas enquanto sinto o carro ainda em movimento, quero chegar rapidamente a casa e esquecer que este dia aconteceu, era suposto ser um dia feliz e de raparigas...
Eu: Não me toques, não quando estou chateada contigo. – ele suspira derrotado.
A viagem é feita tao lentamente que sinto-me adormecer aos poucos, mas isso não acontece, felizmente. Volto a respirar direito quando o carro para em frente á… casa dele? Merda.
Eu: A minha casa não é esta. – reviro os olhos.
Não vou ficar aqui, não com ele.
Niall: Bem… nós precisamos de falar. – ele retira o cinto e vira-se para mim.
Continuo sem o encarar, vou-me ainda mais abaixo se o vir, sei disso perfeitamente.
Eu: Não me parece.
Niall: Deixa de ser infantil. – os meus olhos alargam-se.
O quê?
Eu: Foda-se, viste bem ias fazer? Tens noção do que fazes quase ou mesmo todos os dias? Sabes o quão perigoso aquilo é, Niall? Claro, depois sou eu infantil, porra. – eu grito em plenos pulmões, estou enervada.
Ele mantem-se em silêncio e eu começo a convencer-me que agora vai ser sempre assim, há uma discussão, discuto o meu ponto de vista e depois é só isto, ele fica em silencio e não fala comigo, não me conta o porquê de tudo e eu quero chorar. Quero chorar por tudo isto que nos embrulha em problemas, em confusões e em sofrimento.
Eu: Fala comigo. – suplico, as palavras não saem conforme quero e agora estou partida por dentro, ainda mais que á poucos minutos atrás.
Niall: Que queres que te diga? – ele grita e eu encolho-me, ele nunca me gritou – Eu já estava nesta ‘vida’ antes de tu apareceste, isto já é fudido de se lidar e agora vens tu chatear-me com merdas a dizer que é arriscado quando eu sei caralho.
Eu: Leva-me a casa… agora. – imediatamente choro em pleno chorar, sem voz, sem coração, sem nada.
Niall: E-eu… eu peço desculpa. – diz pouco tempo depois, arrependimento nítido na sua voz – Por tudo, Catherine. – ele adiciona.
Deixo-me ser abraçada e, mais uma vez, dou-lhe toda a minha alma para ele proteger, amar e partilhar cada um dos seus mais frios e feios segredos.
Sou passada no seu colo e as suas pernas sobem para ficarem pressas no volante, ficamos ambos numa completa bolha e soluço contra o seu peito, estou a mostrar fraqueza a este pequeno grande rapaz de olhos azuis, estou a dar-lhe todo meu partido coração e só de pensar que tudo pode acabar… mais lagrimas caem.
Eu: Eu gosto tanto de ti Niall, não estragues tudo isto que estamos aos poucos a construir. – deixo-o saber e largo um beijo delicado no seu peito, por cima da camisola de lã, enquanto uma pequena cascata desce pelo meu rosto.
Niall: Eu gosto de ti Catherine, verdadeiramente. – e sei que é verdade.
Ambos nos remetemos ao silêncio, posso dizer que o único som que se ouvia provinha de carros que, por vezes, passavam na rua ou mesmo o puro som da natureza. A minha respiração regularizou-se assim como o meu choro, todo o meu corpo vai aos poucos entrando numa espiral de sonolência, mas nós temos de ter a conversa.
Eu: Niall? – será que ele está a dormir?
Niall: Hm. – ele deixa-me saber que está a ouvir, também com a posição que se encontra duvido que consiga adormecer. Eu quero dormir junto dele.
Eu: Nós devíamos de falar. – respiro o seu perfume, tao suave.
Niall: Amanhã Catherine. – suspiro – Prometo. – ele prometeu.
Mais uma promessa é-me feita e eu acredito que ele a vai concretizar, mesmo não nos apercebendo, aos poucos estamos a conseguir passar obstáculos, travar discussões e sermos felizes juntos, mesmo que daqui a pouco mais de 4 meses tudo isto vá acabar. Ele não quer ir para a universidade, sei disso e vou aceitar a sua decisão mesmo que não a ache a mais correta, eu só quero estar com ele e isso, o meu coração aceita.
Niall: Catherine? – agora é ele a chamar.
É tao bom ouvir a sua voz ainda um pouco rouca mas mesmo assim suave e como eu gosto, adoro que ele pronuncie o meu nome, adoro tudo nele - tudo nele é tao belo - quero poder faze-lo sentir-se amado.
Eu: Diz. – respiro.
Niall: Acho que deveria de te levar a um encontro. – o meu coração incha de amor e aperto mais a sua camisola com a minha mão.
Eu: Isso seria bonito da tua parte. – digo com toda a felicidade que sinto no momento que, sinceramente, não é muita.
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Pergunta: Como acham que ficam agora as coisa? - ela nem sempre é má ;)
Quero agradecer pelas 62mil leituras, obrigada mesmo por tudo, sinto-me mesmo feliz pah, nem vos passa :') Bem... quem quer dedicaçao? Quem quiser é so dizer que irei dedicar com todo o gosto. Beijinhos para todas e desculpem novamente pela demora <33
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My Future With You [n.h]
FanficAmor? Essa palavra foi eliminada do seu vocabulário assim que tudo aconteceu! Ela é diferente... escola nova, amigos novos e novas experiências vão surgir na sua vida mas estará ela preparada para sair do seu mundo? Ela não passa de uma pobre rapari...