54º capitulo

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N.A: Eu disse que voltava hoje, nao disse? Tentei mesmo ser rapida e só por isso, quero muitooo que me digam o que acharam do capitulo, esta bem? Pode ser? (Alguem quer capitulo dedicado? Diga.)
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#Catherine’s pov#

O meu olhar viaja por todos que se encontram na sala, todos centrado em mim e no meu estado de pleno choque. O meu pai… o homem que sempre considerei um exemplo a seguir, que me educou e criou é o homem que, aos poucos, está a arruinar a vida do Niall e consequentemente a mim, eu não sei o que fazer ou dizer.

Eu: P-porquê que ninguém m-me contou? – encaro-os novamente, as lagrimas escorrem e eu não as quero limpar.

Emma: Devia de ser ele. – pena no seu olhar era tudo o que via.

Eu: O meu pai..? – eu imploro para que não seja verdade.

Emma: Desculpa Catherine. – puro silencio a atravessar as quatro paredes.

Observo o meu calçado, os jovens diante de mim e eu sei que tenho de fazer algo. Quero parar isto, quero dizer ‘Para’ ao meu pai, dizer chega a este sofrimento e irei até onde poder para deixar o Niall sair ileso de tudo onde se meteu quando no fundo só queria ajudar a sua família. O Niall não teve culpa de se ter apaixonado, ambos não sabíamos que nos iriamos encontrar e o que me deixa pior é saber que a culpada era eu, quando queria ajudar.

Eu: Onde é a corrida? – pergunto; tenho de ir lá.

Emma: O quê que vais fazer? – os seus olhos a alargarem-se.

Eu: Vou lá como é obvio. – o meu olhar volta a rodar pela sala – Preciso que me emprestem um carro. – digo.

Emma: Um carro? Tu não vais lá. – guincha.

Eu: Não o vou deixar correr, desculpa. – observo o rapaz moreno – Preciso que mo emprestes, por favor. – imploro.

Zayn observa-me atentamente e de seguida um fraco sorriso rasga-se na sua cara, o mesmo assente levemente e sou rápida a correr na sua direcção. Beijo a sua face e em segundos já me encontro fora daquela casa sem me dirigir ao resto do grupo que se encontrava na sala enorme, apenas para daqui o algum tempo poder ajudar o rapaz que felizmente conseguiu o meu coração.

(…)

A música alta volta a atingir os meus ouvidos e eu ainda me encontro dentro do carro, tenho medo de voltar aquele sítio, ver coisas que possivelmente me vão magoar ainda mais mas eu preciso e quero o Niall bem, á minha beira.

Sem mais demora sai do automóvel onde me encontrava anteriormente e caminho para perto do alinhamento de carros turbo em exibição. Levo pequenos encontrões, mas acho que já me encontro habituada a tal. O meu corpo movimenta-se para mais perto da estrada que formaram para os carros que participam correrem e saberem o devido lugar por onde devem se manter na partida.

Sinto-me tremer com tanta gente desconhecida á minha volta, não gosto disto, não gosto deste lugar, destas pessoas e se não fosse pelo Niall nunca mais colocava aqui os pés, estou aqui por ele e apenas por o rapaz que realmente amo.

xxx: Nunca pensei ver uma filha minha neste local. – a sua voz é assustadora e neste momento estou colada ao chão.

Eu: Arh.. – engulo em seco.

O meu corpo roda para confirmar o que já tinha percebido. O meu pai está mesmo á minha frente, o apostador do Niall está mesmo á minha frente e eu não sei o que fazer ou como agir na sua presença depois de saber o que sei.

Pai: O que é que estás aqui a fazer?

Eu: O que está tu aqui a fazer? – viro a jogada.

Pai: Não quero uma filha minha neste lugar. – ele é duro nas suas palavras; o meu pai já não parece o meu pai e isso dói tanto.

Eu: Continuas sem me responder. – sou firme no meu lugar.

Pai: Quero-te em casa, agora ou eu mesmo te levo até lá. – o seu olhar a escurecer e o eu a tremer.

Eu: Tu nunca foste quem eu pensei que eras. – deixo-o saber, porque eu realmente quero que ele saiba o que estou a sentir aqui dentro e a porra de quanto é doloroso ver o teu próprio pai a destruir a vida da pessoa que realmente gostas.

Pai: Não vou a repetir ou ent… – e as minhas palavras contam-no.

Eu: Ou o quê? Vais-me fazer o mesmo que fizeste ao Niall? E-eu… eu não percebo, pai. – pai, ele é meu pai e sempre será.

Pai: Catherine! – avisa.

Eu: Ele não merecia! – grito – Ele não merece nenhuma porra do que lhe estás a fazer, o Niall está mal. Ambos estamos mal e a culpa é tua, ele não teve culpa de nada.

Pai: Tu não percebes. – ele apenas ignora tudo o que digo e eu estou ao ponto de explodir.

Eu: Quero que pares com isto. – choramingo.

Pai: Não é algo que se pare assim, de um dia para o outro. – ri suavemente; a minha paciência a esgotar-se aos poucos.

Eu: Tu não percebes, pois não? – olho-o friamente – Eu amo-o.

Pai: Vamos para casa. – os seus dedos agarram o meu braço e vejo-me ser puxada.

Eu: Por favor, pára isto. – a minha mão livre bate no peito dele.

Eu tenho que melhorar a vida do Niall, ele merece e ele precisa. Tudo o que está a acontecer - os acidentes que são propositados, o rapto - são culpa minha e enquanto eu poder, irei ajuda-lo no que poder.

Pai: Ele é o melhor que tenho, merda. Pára Catherine, vamos para casa. – a sua mão ainda faz força no meu braço.

Eu: Que queres que te faça para o deixares sair disto? – forço os meus pés no alcatrão, não deixando o homem diante de mim me levar para longe deste local.

Pai: Deixa de ser infantil, vais parar com isto e vamos para casa. Já perdi demasiado tempo contigo e não quero que voltes a mencionar este assunto. – volto a encara-lo e ele é tao duro nas suas palavras.

xxx: Ela fica, não vai consigo a lado nenhum. – e eu tinha tantas saudades da sua voz, de o ver.

O meu pai respira fundo antes de nos virar os dois em direcção ao rapaz loiro de olhos azuis, ele enverga as suas típicas roupas escuras que lhe ficam demasiado bem, mas o mesmo encontra-se mais carrancudo. O Niall não está feliz com o que o meu pai me está a fazer, mas eu própria também não estou. Quero o Niall.

Pai: Não te metas rapaz. – sacode a cabeça.

Niall: Deixe-a e olhe que eu não volto a repetir. – ele está tao lindo nas suas feições belas.

Pai: Não és ninguém para me dizer o que faz.. – e tudo estremece.

Niall: Agora. – eu quero beija-lo agora mesmo.

E sinto. Sinto o meu braço ser lentamente solto pelo homem bem vestido e por instinto recuo alguns passos, apenas para manter uma distância relativamente ao meu pai. Vejo o meu pai encarar o Niall por segundos antes de virar costas e apenas ir embora, como se nada se tivesse passado agora mesmo. Não percebo nada, mais uma vez.

Por breves momentos apenas me deixo a observar o homem de fato afastar-se de nós pelo meio da multidão enquanto sinto o suave respirar do Niall a poucos passos de mim; tao pertos e tao longe ao mesmo tempo.

Eu: Desculpa. – eu não o vejo, mas pressinto-o mais perto de mime sabe bem como tudo.

Niall: Eu devia ter contado. – exato.

Eu: Pois devias. – porque devia mesmo.

Mantenho-me de costas para ele, mas eu quero vê-lo. E assim que rodo, para lhe ver a face ele está demasiado perto, os nossos narizes tocam-se e todo o meu corpo está mais vivo que nunca porque ele está perto e eu quero-o tanto ou mais que oxigénio.

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Gostaram florzinha? Esforcei-me imenso!!! Obrigada pelas mais de 189mil leituras, é tao wooow, aiiii muito obrigada mesmo! Love you all. <33

My Future With You [n.h]Onde histórias criam vida. Descubra agora