38º capitulo

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Peço 12 comentarios para o proximo capitulo e desculpem a demora, ter testes é fodido mas a vida de um adolescente é assim ;)
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#Niall’s pov#

A minha respiração continua elevada e um sorriso estupido ainda está presente na minha face, ela entregou-se a mim, não que eu lhe tenha feito nada, mas Catherine mostrou-me o seu corpo como secalhar nunca fez antes. A maneira envergonhada como ela me dava prazer deixava-me ainda mais excitado e, mesmo sabendo que ainda lhe tenho de contar tudo o que nos envolver, eu estou feliz.

Eu: Amo-te Catherine.

Vejo-a vacilar um pouco com as minhas palavras, mas realmente é o que quero dizer desde que a noite começou. Eu amo a rapariga que se mantem meia que dormente sobre o meu peito, o seu corpo colado ao meu ainda completamente nu. Ela faz-me sorrir que nem um idiota, ela faz-me querer viver a vida e desfrutar dela como nunca antes fiz.

Tudo nela me atrai, a maneira mandona e por vezes egoísta dela. Adoro o olhar dela perante mim, os seus enormes e castanhos olhos, a sua boca rosada e afiada, amo o seu cabelo ondulado e comprido. Eu podia simplesmente passar os meus dias a olhar para ela que sei perfeitamente que não me vou cansar. Fico contente por ela se ter mostrado a mim, por de certo modo ter enfrentado um dos seus medos, o seu corpo.

Catherine: Tu já tinhas feito isso? – ela quebra o silencio e sinto-me corar, merda.

Eu: H-hm… c-com a mão. – e agora estou mais vermelho que nunca.

Catherine: O teu primeiro orgasmo foi com a mão? – ela ri.

Eu: Mas que confianças… – a minha boca abre-se.

Ela está mais ‘ela’ comigo e isto não podia soar melhor.

Catherine: Apenas estava curiosa. – ela respira sobre o meu peito e os seus dedos voltam a acariciar algum pêlos do mesmo.

Eu: Tu já?

Catherine: Não vou ter esta conversa contigo. – guincha.

Eu: Mas eu contei-te o meu primeiro orgasm… – ela interrompe.

Catherine: Não quero saber. – ela consegue ser irritante.

Ouço-a rir baixinho e aninhar-se novamente a mim. Será que isto irá durar algum tempo? Sempre que estamos bem, vem algo ou alguém e destrói tudo, bem… normalmente esse algo ou alguém sou eu, faço merda a toda a hora, mas amo-a e só quero o melhor para ela, como secalhar sei que o que temos não é muito correto para ambos, mas não a quero longe de mim.

O silêncio preenche o quarto e sinto o pequeno ser deitado ao meu lado adormecer aos poucos, eu quero-a acordar. Por mais adorável e maravilhoso seja vê-la dormir quero poder lhe contar o que tanto escondo e podermos tentar ser felizes. Por vezes penso que nem uma criança, não percebo.

Eu: Entrei para as corridas não porque quis, bem eu qu… – o seu corpo salta junto do meu e vejo-a levantar-se á minha frente, oh… bela vista Catherine.

Catherine: Espera. – ela grita e os meus olhos alargam-se.

Eu: Que foi? Tu não queres que-qu… – ela dá um pequeno saltinho no lugar e parece uma autêntica criança, das melhores imagens que alguma vez vi.

Catherine: Podes-me contar isso quando tivermos debaixo dos cobertores? Sinceramente não pretendo ter o teu pénis a olhar para mim. – ela ri e eu estou a rir também.

Eu amo-a tanto como nunca pensei amar e sabe tão bem.

Eu: Oh… concordo plenamente. – rio.

Levanto o meu corpo e ‘abro’ a cama, depois de Catherine se encontrar deitada na mesma movo-me para encontrar-me com ela, tapando-nos com os cobertores. A sua cabeça volta a poisar no meu peito enquanto a sua mão volta para junto da pequena quantidade de pêlos que tem o mesmo e o meu braço direito – por baixo do seu pescoço – faz pequenas festas nos seus longos e escuros cabelos, até o seu cheiro é maravilhoso.

Catherine: Eu adoro a tua gargalhada, é tao energética e dá-me tanta força. Tu dás-me tanta força, Niall. – ela sussurra e um pequeno sorriso está na minha face.

Ela faz-me feliz, isso sim.

Eu: Como eu disse… – respiro fundo. Tem que ser.

Catherine: Sim? – ela rapidamente diz.

Sinto a sua perna direita subir e cobrir as minhas, sentir a sua pele na minha faz-me querer agarra-la e nunca mais a largar. Os nossos pés brincam por breves segundos e logo volto á realidade. Eu tenho de lhe contar, mais tarde ou mais cedo.

Eu: Eu tinha 16 anos quando os meus pais morreram, o meu irmão tinha nessa altura 22. Bem… foi tudo muito rápido nessa altura. – respiro fundo – Nós vivíamos como a maior parte das famílias inglesas, eramos felizes e no mesmo mês em que Greg decidiu ir viver com a sua namorada e agora esposa, os nossos pais tiveram um acidente de carro. Como eu disse, foi tudo rápido demais. Nesse mesmo dia descobri que vivíamos atulhados de dívidas, que iria viver com a minha avó e que iria ser tio. Como eu hei-de dizer? Isso foi tudo meio que uma desculpa e como a minha avó já mal pagavam as suas contas e decidi que o melhor era mesmo fazer alguma coisa… extra para ajudar.

Catherine: Continua… – ela sussurra amavelmente.

Eu: Entrei no secundário e como entrei um ano atrasado era mais velho que quase todos os alunos de línguas. Bem… nesse ano conheci o Louis e ele ajudou-me tanto, sei que ele e o Harry são ou eram melhores amigos, mas eu considero-o mesmo um irmão para mim.  O Louis pagou a minha carta de condução e eu prometi que lhe pagava apos a primeira corrida, todos tinham fé em mim nessa altura. Fiz a minha primeira quando tinha 17 e ganhei, ficaram tao orgulhosos de mim Catherine, e as coisas melhoraram. O dinheiro crescia a cada corrida que ganhava e posso dizer que ganhava todas, consegui ajudar a minha avó em tudo e conseguia tudo o que queria, mas as coisas não são bonitas lá. E eu descobri isso na primeira noite em que não consegui ganhar, fui ameaço que se volta-se a perder não sairia de lá vivo, esse dia foi quando nos cruzamos na rua, quando por acaso os nossos telemóveis se trocaram. – riu ligeiramente com o pensamento, mas não estou feliz – Ah poucos dias trás não voltei a comparecer na corrida por causa do meu joelho e o Louis foi espancado, eu tenho tanto medo que, de cada vez, que algo que faça mal algum de vocês acabe magoado. Pelo que percebi á apostadores para alem dos próprios corredores e um dos homens mais ricos de Londres, a cada corrida aposta em mim. – e eu não sei o porquê de ser eu.

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Estao a gostar? Ficou assim muito merdoso ou...?
Bem... quero agradecer imensooooo pelas 96mil leituras, foda-se é tanto que estou aqui a morrer pah, pronto. Vou dormir agora que é tarde. Vou tentar ser rapida a postar e coise porque nao tenho muitos teste e pronto. Love you all <33

My Future With You [n.h]Onde histórias criam vida. Descubra agora