Sedici

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- Angel por favor vamos conversar - Steffano diz e viro o rosto o ignorando - Sei que o que diz foi errado, mas o que quer que eu faça? É muita coincidência em um só lugar

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- Angel por favor vamos conversar - Steffano diz e viro o rosto o ignorando - Sei que o que diz foi errado, mas o que quer que eu faça? É muita coincidência em um só lugar.

- Eu não quero saber Mancinne - falo suspirando pesadamente - Vou para minha casa e se possível não quero mais ver sua cara na minha frente, achei que tudo já tinha ficado claro, eu falei a você que eu não havia feito nada e você continuou investigando minha vida enquanto nós fodíamos, foi só para isso que quis me foder? Para me investigar?

- Não, quis te foder porquê senti realmente faíscas entre nós - diz chegando perto e me afasto vendo ele suspirar - Eu só achei a peça parecida com outra, jamais ia imaginar que fizeram uma inscrição igual em duas diferentes Angel.

- Não quero escutar suas desculpas, estou cansada, lembrar da minha mãe não me fez bem e eu só quero poder ficar sozinha agora, meu pai já está vindo me buscar - falo, que minha mãe me perdoe por usar o nome dele em uma mentira para me encobrir - Adeus Mancinne, se possível não me procure mais, não posso continuar fodendo com você de não acredita em nada que sai da minha boca.

- Santinni espere - diz e o ignoro, por sorte meu pai vem chegando e corro para entrar no carro dele.

- Bambina... - diz em tom de alerta e aperta o volante quando me sento - Você está se metendo em uma cama de gato.

- Papai estou bem, não se preocupe - falo e ele suspira dando de ombros.

- Depois não diga que não avisei bambina, não quero que seja presa, sei que tenho recursos e influencia e sairia rápido, mas ficaria manchada a sua imagem e seria difícil continuar - fala e olho para ele tocando seu rosto.

- Não se preocupe papai, nada disso vai acontecer, não comigo, tenho tudo sobre controle, tenha em mente que eu estou controlando todas as peças do jogo, tudo se move e acontece do jeito que eu pensei ok? - ele me analisa.

- Tenho medo do que se torna a cada dia bambina - diz me fazendo rir - Igual a maldita da sua mãe.

- Ela era realmente maravilhosa não? Mas eu já estou ultrapassando ela - falo rindo e pisco para ele que liga o carro acelerando em direção a meu apartamento.

- Não melhorou em nada - diz.

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Entro na banheira e relaxo meu corpo deixando a água quente retirar as dores que estou sentindo, fecho meus olhos e tento deixar minha mente limpa, mas o desgraçado do Mancinne insiste em focar em minha mente.

Será que agora ele vai finalmente esquecer e parar de investigar a porra da minha vida? Espero que sim, tenho outras coisas para me preocupar no momento, claro que precisava fazer um teatrinho e fingir estar magoada, assim ficaria bem mais fácil de enganar ele, para um detetive ele é bem manipulável ou eu talvez seja uma ótima atriz, na verdade eu sou uma ótima atriz, perfeita eu diria.

Pego a bucha passando pelo meu corpo para me lavar, após terminar me enxaguo e enxugo meu corpo, me levanto da banheira e deixo a água escorrer pelo ralo.

Me enrolo em um roupão e caminho até a cozinha, vejo uma prato em cima do balcão e desenrolo ele do plástico filme, coloco no microondas e deixo esquentar, Jessa sempre deixa comida mesmo que eu peça para não deixar, acho que ela faz isso pois eu sempre como mesmo assim.

Ela trabalhava para meu pai, mas quando vim morar sozinha me acompanhou já que não sei fazer quase nada.

Minha mãe queria que eu tivesse aprendido a fazer algumas coisas, mas meu pai sempre me cobria quando eu dizia que não queria fazer, no fim não aprendi nada.

Suspiro caminhando até a sala após tirar o prato do forno, pego uma colher e me sento no sofá, estico a mão e pego a foto onde está eu, meu pai, minha mãe e minha irmã, eu tinha doze anos aqui e ela tinha seis, nós éramos inseparáveis, mas infelizmente um dos inimigos do meu pai a matou, os responsáveis foram presos, mas infelizmente ainda há um solto por aí.

Suspiro balançando minha cabeça e começo a comer, tento focar minha mente em outra coisa e só me vem Mancinne na cabeça, acho que é pelo fato dele foder tão bem.

Nós temos realmente bastante química, funcionamos bem apesar das desavenças pelas peculiaridades que temos em comum,  mas não passaria de sexo para mim, eu sou alguém egoísta e estou sempre em primeiro lugar na minha vida, não há espaço para outra pessoa.

E se tivesse essa pessoa não seria o Mancinne, gosto de ser submissa quando estou transando, mas na real gosto de alguém me obedecendo e sabendo seu lugar.... Exatamente como o Dan, se um dia resolver casar será com ele que obedece minhas ordens e faz tudo aquilo que quero.

Termino de comer e caminho até a cozinha, coloco o prato na lava louças e bebo um copo de água agora ir ao quarto, estou no meio do caminho e a campainha toca, franzo o cenho e ando até a porta, vejo Steffano pelo olho mágico e sorrio ao ver ele com flores nas mãos, abro a porta e ele me olha.

- Será que podemos conversar? - questiona.

- Talvez, veio aqui me acusar? - pergunto em tom de provocação e vejo ele suspirar.

- Não, vim pedir desculpas e dizer que sinto muito tudo que fiz - diz - E para termos outra conversa também.

- Por isso estou ansiosa, entre - falo dando espaço para ele.

Sorrio mínimo quando percebo que meu plano está dando certo.

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Angel - Entre Amor e Poder - Série Santinni's Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora