Sessantuno

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Dois anos depois

- Amor? Cheguei - falo abrindo a porta de casa, vejo tudo quieto e franzo o cenho

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- Amor? Cheguei - falo abrindo a porta de casa, vejo tudo quieto e franzo o cenho.

A maioria das crianças estão na escola agora, só há Amélie e Angel em casa hoje, talvez elas estejam dormindo.

Caminho para o quarto talvez ela esteja lá já que eu cheguei mais cedo que de costume hoje, abro a porta e vejo tudo quieto.

Opto por tomar um banho antes de sair a procura delas, retiro a roupa e tomo um banho rapidamente, visto uma calça moletom e saio a procura das duas.

Entro no quarto das crianças e nada, nem na cozinha ou sala de cinema, talvez ela esteja na biblioteca.

Caminho pelo corredor e vejo Angel vindo pelo outro lado, sorrio vendo ela que para me olhando, a vejo arregalar os olhos e ando até ela.

- Oi amor, chegou mais cedo hoje - diz parecendo uma criança pega fazendo algo errado.

- Sim cheguei, e pelo visto você não gostou - falo.

- Por que eu não gostaria? - se faz de desentendida - Eu amei.

- Onde está a Amélie? - questiono e ela morde os lábios - Você está me escondendo algo Santinni.

- Ok - diz fazendo um biquinho nos lábios e ficando com uma expressão triste - Você promete que não vai me odiar ou separar de mim?

- O que você fez? - questiono tentando ficar calmo.

- Vem cá - diz segurando minha mão e me puxando para dentro da biblioteca.

Vejo nossa filha sentada com alguns brinquedos no chão e parecendo divertida, ela me vê e sorri ficando de pé e caminhando até mim, me abaixo e pego ela a beijando e abraçando.

- Eu juro que fiz isso antes de nós voltarmos após tudo aquilo acontecer, então eu fiquei animada com tudo, houve a gravidez, a adoção e nossa casa, então acabei esquecendo o que já tinha sido combinado - diz e espero ela continuar - Só que a outra parte não e hoje chegou tudo, então eu me lembrei, até pensei em não querer mais, mas eu sempre soube que ainda existia um pouquinho daquela Angel em mim.

- O que você fez? - questiono outra vez, tentando não alterar a voz perto da minha filha, e nem com ela.

- Isso - diz e pega uma chave, franzo o cenho vendo ela ir até uma estante e afastar os livros revelando uma fechadura, ela coloca a chave e gira fazendo um clique - É uma porta disfarçada.

- Onde essa porra vai dar e para que ela está aí? - pergunto já sabendo qual resposta terei.

- Melhor você ver - diz puxando as portas que parecem um pouco pesadas.

Vejo um escada para baixo e ela toca o interruptor acendendo as luzes, ela desce pelo local que parece um porão, vou atrás dela e vejo uma porta, ela digita uma senha e a porta se abre.

Angel - Entre Amor e Poder - Série Santinni's Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora