Ventisette

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- Como você caiu em uma coisa como essa? - questiono irritado ao Rizzo

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- Como você caiu em uma coisa como essa? - questiono irritado ao Rizzo.

- Foi uma mensagem da capitã Browsers - fala.

- Vamos embora - falo irritado, sinto meu celular tocar no bolso e retiro atendendo - Mancinne.

- Acabaram de roubar a galeria de artes onde estavam as jóias da exposição de hoje - Donna fala - A capitã quer você lá já que é o responsável pela investigação.

- Como caralhos fizeram isso? - questiono sentindo o sangue subir para meus olhos - Eu já entendi tudo, estarei lá em minutos.

- Ok chefe - diz.

- O que aconteceu? - Rizzo questiona.

- Roubaram as portas das jóias que estariam em exposição hoje - falo irritado.

- Você está brincando não é? - questiona.

- Está parecendo que estou brincando? - pergunto com raiva, entro no carro e bato a porta, ele entra comigo e começo a acelerar o carro em direção a galeria - Você fica resolvendo isso para mim e que preciso ir fazer algo.

- O que vai fazer? Nós temos trabalho - diz e olho para ele.

- Verifique as câmeras que é sei trabalho, daqui alguns minutos eu volto - falo outra vez e ele assente.

Depois de um tempo paro de frente a galeria e acelero em direção ao apartamento de Angel.

Só preciso de uma prova, uma coisa a que me apegue para saber que não foi ela.

Paro o carro na garagem depois de alguns minutos e saio batendo a porta e caminhando em direção ao  elevador, aperto o botão da cobertura e quando para no corredor pego a chave que ela me deu.

Abro a porta e caminho até seu quarto, abro a porta e vejo ela dormindo, a do até a cama e checo sua respiração, está tranquila de quem está dormindo a muito tempo, procuro algo pelo quarto que indique que ela saiu, suspiro olhando para ela, me abaixo e beijo seus cabelos ouvido ela suspirar.

Me afasto e saio da cobertura, entro no elevador e quando paro na garagem caminho até seu carro, toco o capô e vejo se está ao menos morno indicando que foi usado a pouco tempo, mas nada, verifico os pneus e vejo eles limpos.

Me levanto irritado e caminho até meu carro, entro nele e dirijo até a galeria.

Ao parar na frente entro e vejo uma multidão de pessoas e repórteres.

- Senhor Mancinne, vocês tem alguma idéia de quem possa ter sido? - uma mulher questiona.

- Se nós soubessemos não teria acontecido esse roubo e nós não estaríamos investigando - falo irritado e sinto os flashes brilharem, ignoro o restante deles e entro no elevador apertando o botão do porão, disco o número de Rizzo que atende logo - Achou alguma coisa?

- Nada ainda chefe - diz, saio do elevador e caminho até a sala onde estavam as jóias.

Vejo alguns policiais no local e entro sem dizer nada, caminho até a vitrine e avalio o cadeado em silêncio.

- Não houve arrombamento em nada, portas, janelas, nada - um policial diz - Uma faxineira disse que viu uma pessoa sair pela janela, homem, um e setenta de altura e um pouco magro.

- Ela viu rosto ou algo do tipo? - questiono.

- Não, estava com uma máscara de capuz - diz - Sem digitais além das do segurança, ou ele era muito bom para entrar aqui sem ser visto ou é alguém que já estava aqui dentro.

- Vamos investigar todas as possibilidades - falo - Quero todas as análises, onde fica a sala de câmeras?

- No final do corredor - responde e assinto.

Caminho até o local e abro a porta vendo Rizzo olhando para uma tela.

- Nada ainda, preciso levar as fitas e verificar se houve alteração em alguma coisa - Rizzo diz - Mas aparentemente está tudo limpo, só uma vez ou outra que aparece algum segurança, mas nenhum entrou na sala onde estavam guardados as jóias, é como se o ladrão estivesse lá dentro esse tempo todo.

- Isso é impossível, vamos continuar verificando tudo - falo e ele assente - Temos muitas coisas para fazer hoje a noite.

- Ok chefe - diz.

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Abro a porta do meu apartamento e jogo o terno no canto, bufo irritado e caminho até o banheiro, entro debaixo do chuveiro com roupa e tudo.

Aperto as mãos em punho com raiva, estou sendo feito de bobo, isso tudo acontecendo sobre meu nariz e eu não consegui descobrir nada até agora.

A cada dois passos que dou esse ladrão já tem dado cinco a minha frente.

Eu preciso fazer uma emboscada, preciso planejar tudo direitinho e arrumar uma forma de pegar quem quer que esteja por trás de tudo isso.

Não posso deixar isso como está, de maneira alguma.

Eu tenho uma reputação a zelar, ser detetive esteve em meus planos desde que eu era um garoto, não posso perder o foco, preciso ir atrás e descobrir de uma vez por todas quem está por trás disso.

E quando eu descobri farei de tudo para que apodreça atrás das grades, já são anos que isso aconteça e eu estou na frente dos casos a menos de dois anos.

Eu vi que eles tem um padrão, dois seguidos e então um tempo para demorar.

Talvez consiga conversar com os anfitriões de alguma exposição e armar a emboscada para pegar quem está roubando tudo.

Termino o banho, me enrolo em uma toalha e saio do quarto em direção ao meu escritório, abro a porta e me sento de frente ao notebook, abro ele e verifico se ontem houve alguma movimentação no carro de Angel, ama não houve nada.

Vejo um ponto vermelho brilhar na tela e então o carro dela começar a se movimentar, vejo ela seguindo o caminho do orfanato.

Bufo irritado e fecho o notebook, não tem como ter sido ela, por mais que eu ainda tenha dúvidas.

Pego as pastas que contém ela e jogo no lixo, me levanto e retiro da parede as suas fotos e nomes como suspeita.

Jogo tudo no lixo e me sento encarando a parede, esse quebra cabeça está longe de ser montado e eu já estou e cansando disso tudo.

Preciso de alguma forma encontrar quem está por trás disso.

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Angel - Entre Amor e Poder - Série Santinni's Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora