Cinquantuno

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- Estou com preguiça Mancinne, por mim continuava aqui - falo deitada na pedra embaixo da cachoeira

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- Estou com preguiça Mancinne, por mim continuava aqui - falo deitada na pedra embaixo da cachoeira.

- O tempo está esfriando, melhor irmos para dentro - diz e faço um biquinho.

- Se quiser que eu saia daqui vai precisar me levar a força - provoco.

- Ok - diz passando as mãos por baixo das minhas pernas e me jogando em seu ombro - Levante um pouco a cabeça para não ficar dentro da água.

Ele começa a andar para fora da água, mordo os lábios e desço minhas mãos para a bunda dele apertando.

- Mancinne - falo rindo - Qual será o dia em que vai deixar eu comer sua bunda?

- Nunca meu amor - diz e bufo, ele me coloca no chão após chegarmos do lado de fora da água - Mas eu posso comer a sua.

- Só deixo se me deixar comer a sua primeiro - falo piscando para ele.

- Que pena - diz pegando a sua camisa e vestindo em mim, depois veste a cueca e bermuda, pega meu vestido e joga no ombro.

- Me leva - peço e fico atrás dele subindo em suas costas, ele começa a andar em direção a barraca.

- Você está muito folgada Santinni - diz apertando minhas coxas.

- Eu sempre fui meu amor, mimada a vida inteira, acha mesmo que eu não ia querer alguém que continuasse a fazer minhas vontades? - falo sorrindo e aperto ele.

- Não se acostume - diz.

- Tarde demais - provoco.

Chegamos na frente da cabana e desço das costas dele, Mancinne abre a porta e entramos.

Ando até o banheiro e arrumo meus cabelos que estavam bagunçados, troco a camisa e saio do quarto, ao chegar na cozinha vejo Mancinne terminando de ascender a lareira.

Caminho até ele e o abraço por trás beijando seu ombro.

- Estou com fome - falo, ele vira para mim e cerra os olhos - Faz uma comidinha para nós dois?

- Está mal acostumada meu amor - fala segurando meu rosto e beijando meus lábios.

- Sou péssima na cozinha, não sei fazer nada - falo mordendo os lábios.

- Mimada do caralho - fala e sorrio deixando um beijo no queixo dele - O que você quer comer?

- Uma massa, com um dos vinhos que tem no porão lá em baixo serviria bem - digo - Ou talvez queira me surpreender.

- Uma massa, é mais rápido e fácil, assim terei mais tempo para te comer - diz me fazendo sorrir.

- Depois diz que eu sou a ninfomaníaca - provoco.

- O que posso fazer se a cada dia você está mais gostosa? - fala deixando um beijo em minha clavícula - Eu não sei se foi todo o tempo que passamos separados, mas há algo em você que me faz deseja-la ainda mais.

- Então só ceder ao desejo meu amor - falo apertando os cabelos dele.

- Depois - diz se afastando e me fazendo suspirar - Agora preciso te alimentar.

Ele caminha até a cozinha e sigo atrás, me sento na banqueta e fico observando ele andar pela cozinha fazendo a comida, o ajudo com algumas coisas até tudo está pronto, enquanto arrumo a mesa ele vai transferindo a massa para os pratos.

- Vou pegar o vinho, assim escolho um maravilhoso - falo e caminho até o pequeno alçapão, desço as escadas e ascendo as luzes vendo a pequena adega, procuro entre as prateleiras e pego um vinho tinto suave, talvez eu tenha tido uma idéia envolvendo ele.

Sorrio e pego as taças corretas, volto para a cozinha e deixo sobre a mesa, pego o abridor e abro a garrafa de vinho deixando sobre a mesa, Steffano aparece e sorrio para ele.

- Podemos comer? - pergunto.

- Sim - ele puxa a cadeira e me sento, ele senta ao meu lado e me olha, pisco para ele e pego os talheres para comer.

Começamos a comer e vamos conversando, ao terminamos pegamos a garrafa e taças e vamos para a sala, sentamos sobre o tapete fofinho e fico com as costas contra o peito de Steffano enquanto tomamos o vinho olhando para a lareira e conversamos.

- Mancinne eu tenho algo para te perguntar - falo me virando para ele, sorrio e deixo a taça de lado - Você realmente me ama e pretende continuar comigo apesar de tudo não é?

- Por que a pergunta, achei que estivesse claro meu amor - diz tocando meu rosto.

- Eu queria saber novamente o que acha sobre ter filhos - pergunto.

- Você está grávida? - questiona e rio.

- Não, estou perguntando isso porquê há um pensamento em minha mente nós últimos tempos e queria saber se você está de acordo com isso - falo e seguro as mãos dele - Eu amo as crianças do orfanato e estou sempre mostrando isso, mas o tempo que tenho com eles não é suficiente, eu quero mais, não quero ser a titia Angel, quero ser a... Quero ser a mãe deles, aquela pessoa que eles vão contar, a melhor amiga, mas eu queria isso com você ao meu lado, você quer adotar as crianças comigo?

- Todas as oito? - pergunta.

- Todas as oito - respondo sorrindo - São muitas eu sei, mas não ligo, tenho condições de dar conforto a todas e amo a todas igualmente, não conseguiria "escolher" umas e outras não, quero todas comigo, a Lindsay, Gianna, René, Kaio, Laura, Susie, Sun e o Oliver, os oito, eu os amo, você aceita?

- Isso é tipo um pedido de casamento? - pergunta e assinto ansiosa por sua resposta.

- Mancinne por favor só responde! - peço ansiosa.

- Eu aceito - diz e pulo em seu colo o abraçando apertado.

- Nós precisamos resolver tudo o mais rápido possível! Eu quero elas comigo quanto antes melhor - falo eufórica e olho para ele o beijando - Eu te amo Mancinne!

- Eu amo você Santinni - diz piscando para mim, seguro seu rosto e beijo seus lábios.

- O que acha de transarmos agora enquanto você toma esse vinho usando meu corpo como taça? - pergunto me afastando dele.

- Você não para não é mesmo? - provoca e sorrio.

- Nunca meu amor, nunca - falo puxando ele para ficar por cima de mim, deito minha cabeça na almofada no chão e abro as pernas para que ele fique entre elas.

Sinto suas mãos segurando a barra da camisa e retirando ela do meu corpo, Mancinne abaixa a cabeça e mordisca o bico do meu peito me fazendo gemer alto.

- Vou dar tudo que você quer - diz me beijando.

Continua...

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Angel - Entre Amor e Poder - Série Santinni's Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora