Quarantaquattro

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Vejo Angel sorrir me olhando e então terminar descer as escadas

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Vejo Angel sorrir me olhando e então terminar descer as escadas.

- Bambina, não sabia que estaria aqui - Rocco diz e beija o rosto da filha.

- Eu voltei hoje do orfanato, então decidi vir aqui, queria ver o quanto a Vio cresceu - fala sorrindo e beija o rosto do pai - Ai Karin me chamou para jantar.

- Nós podemos resolver isso depois Rocco, talvez queiram fazer um jantar em família - falo a ele.

- Você é quase da família - diz - Vamos.

Seguimos até a sala de jantar, antes me retiro para ir ao lavabo, lavo minhas mãos e volto para a sala de jantar.

Vejo Angel conter o sorriso quando volto, vejo que o único lugar vazio é ao lado dela, já que do outro lado está seu pai e madrasta.

Me sento e começamos a conversar enquanto os funcionários servem o jantar.

Bom, há algo que eu decidi após aquela conversa com Angel, eu não fui alguém correto perante meu trabalho.

Ganhei o reconhecimento por algo que não fiz, não tive coragem de entregar aos verdadeiros culpados que são ela e Rizzo, então acho que eu não deveria, da próxima eu faria o que? Protegeria um assassino?

Rocco Santinni descobriu sobre isso e disse que teria um proposta para me fazer, eu até imagino onde seja, mas creio que não vou aceitar, eu não quero fazer parte disso.

- Então Steffano, o que você pretende agora que não é mais detetive? - ele questiona, vejo Angel me olhar e arquear a sobrancelha.

- Eu ainda não sei, creio que tenha um tempo até decidir algo - respondo.

- Entendo - diz.

Começamos a conversar e sinto a mão de Angel tocar minha coxa, mas ela está concentrada conversando como se não tivesse fazendo nada demais.

Ela não faz nada, só deixa a mão onde está, finjo ignorar e continuo a conversar.

Aos poucos ela mexe a mão, mas não faz nada além disso, a vejo olhar de soslaio para mim e sorri, de repente Karin engasga e penso que talvez ela tenha visto.

- Cuidado querida, coma mais devagar - Rocco diz mas em seus lábios tem resquícios de sorriso.

- Eu só não calculei - diz baixo com a bochecha vermelha.

O jantar segue tranquilo e sem incidentes, Angel tirou sua mão da minha coxa e não fez mais menção de nada.

Após terminarmos Rocco me chamou para irmos ao seu escritório, me sento de frente a ele e espero que diga algo.

- Bom, eu não gosto de enrolação Steffano, te chamei aqui para convidá-lo a fazer parte da famiglia - diz - Eu confio em você, conheço seus pais a muito tempo, seus irmãos já fazem, só falta você participando.

- Sinto muito Rocco, mas isso não é para mim - falo - Não sei se ia conseguir participar de algo do tipo.

- Você poderia me ajudar somente em algumas coisas Steffano, quando eu precisar de ajuda para achar alguém, quando eu precisar de um guarda costas - diz - Se sua preocupação é dinheiro eu pago bem.

- Não é isso Rocco, só não quero mesmo - falo.

- Ok, ainda estará disponível caso esteja interessado - diz e assinto - Eu gostaria muito de ter você sendo parte da famiglia, de um jeito ou de outro, mas a escolha é sua .

- Agradeço, mas realmente não quero - afirmo outra vez.

Continuo lá enquanto conversamos sobre outras coisas, o tempo passa e vejo que preciso ir para casa.

- Bom, obrigado pelo jantar e tudo, mas acho que já está na hora de ir - falo ficando de pé.

- Ok, caso mude de idéia sabe onde me encontrar - diz e assinto - Vou deixá-lo na porta.

- Não é necessário - digo - Com licença.

Saio do seu escritório e caminho óleo corredor em direção a sala da casa, vejo tudo vazio e me pergunto se Angel está aqui ou já foi embora.

Abro a porta e saio, caminho em direção onde meu carro está estacionado, abro a porta e me sento no banco do motorista.

- Oi - ouço falarem e me viro segurando a arma, Angel ri e abaixa me olhando.

- O que está fazendo aqui dentro? - pergunto guardando a arma - Quer que eu devolva o tiro?

- Ah não, minha pele é perfeita demais para ficar marcada por cicatrizes de bala - diz e passa pelo meio dos bancos sentando no banco da frente - Eu só vim fazer e dizer algo.

- O que você veio dizer? - questiono.

- Isso - diz e se coloca em meu colo com uma perna de cada lado, seus lábios tocam os meus e sua bunda roça em meu membro.

Sinto sua língua em minha boca e chupo ela ouvindo seu gemido, aperto a cintura dela e movo meus lábios, quando estamos ficando em ar ela separa nossas bocas e sorri.

- Eu estou dizendo aqui agora Mancinne, que não vou desistir facilmente de você - fala encostando os lábios nos meus - Você disse que não me quer, mas esse beijo e suas atitudes dizem o contrário.

- Talvez seja falta de sexo - provoco e ela ri.

- Dúvido meu amor - ela lambe meus lábios e se afasta rindo - Eu gosto de jogar para ganhar Mancinne.

- Não estamos em um jogo, só por que isso aconteceu não significa que vá se repetir - falo e ouço sua risada, reprimo a vontade de pegá-la e deixar sua bunda roxa para que ela deixe de ser debochada.

- Eu acabei de inventar um meu bem, cuidado - diz dando um selinho rápido em mim e saindo do carro, vejo ela correr feito uma criança, ela vira e manda um beijo voltando a correr em seguida.

Balanço a cabeça e rio, essa mulher não é normal e foi exatamente isso que me fez amar ela.

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Angel - Entre Amor e Poder - Série Santinni's Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora