Due

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- Não vai cumprimentar o nosso convidado querida? - meu pai questiona baixo para mim, olho para ele sorrindo e me viro para o homem que me olha avaliativo

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- Não vai cumprimentar o nosso convidado querida? - meu pai questiona baixo para mim, olho para ele sorrindo e me viro para o homem que me olha avaliativo.

- Claro que sim, muito prazer senhor Mancinne - falo sorrindo falsamente e beijo o rosto dele - É muito bom conhecer um patrocinador do cassino do papà, eu quase não vejo ninguém pessoalmente, só vou lá uma vez ou outra.

- Entendo, aquele realmente não deve ser lugar para uma dama igual a senhorita - diz.

- Exato, minha bambina prefere gastar o tempo dela com outras atividades - meu pai diz orgulhoso, além dele, Dan e alguns outros amigos próximos, ninguém sabe o que eu faço.

Sorrio de forma inocente e pisco meus olhos olhando para o homem a minha frente, de todo até que ele não é mal aos olhos.

- Vamos bambina quero te apresentar a outros dois amigos meus - meu pai diz - Até mais Mancinne, dê lembranças aos seus pais.

- Claro senhor Santinni, darei - diz sorrindo e me olha.

- Com licença - meu pai fala e começa a andar, aperto seu braço e suspiro.

Sinto que não é a última vez que vejo esse homem.

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Me sento a mesa de um dos restaurantes do meu pai e peço o cardápio escolhendo um prato tradicional italiano.

- Vou querer um vinho rosé para acompanhar  - falo ao garçom que assente saindo logo em seguida, levo a taça de água aos lábios e tomo um gole.

Pego meu celular e verifico algumas mensagem, respondo umas e deixo o celular na mesa, olho ao redor no restaurante e reviro os olhos.

- Só pode ser brincadeira - murmuro baixo ao ver o homem que é o tão patrocinador do cassino do papai - Figlio di puttana.

Vejo ele levantar e caminhar até minha mesa com um sorriso de lado.

- Angel Santinni, que prazer revê-la pela terceira vez - diz e puxa a cadeira sentando na minha frente.

- E eu realmente acredito que foi coincidência do destino - falo juntando as mãos e encenando - Acho que ele quer nos juntar senhor Mancinne.

- Ou talvez queria outra coisa - diz e dou de ombros - Sei muitas coisas sobre você Santinni.

- Acredito que sejam coisas boas, sou uma filha exemplar - falo com um sorriso - Pode perguntar a meu papà o quanto.

- De fato, uma filha exemplar, mas quanto a uma cidadã exemplar? Isso se encaixa em seu perfil? - questiona.

- Claro que sim, sou formada em moda e sou também advogada, fiz duas faculdades ao mesmo tempo e me sai bem e como a melhor aluna das duas - falo orgulhosa - Eu sou perfeita, faço tudo com perfeição senhor Mancinne.

- Não precisa me chamar de senhor, senhorita perfeição - diz sarcástico e sorrio.

- Claro Mancinne, não o chamarei de senhor - falo e vejo o garçom trazendo minha comida, ele coloca na minha frente e se retira.

- Você é cheia de segredos obscuros - diz e o olho - E eu vou descobrir todos eles.

- Eu não tenho segredos obscuros Mancinne, sou perfeita, meus segredos são espetaculares - falo sorrindo - Vou adorar que tente descobri cada um deles, tenta a sorte, seja lá o motivo pelo qual queira descobrir eles, afinal eu não fiz anda demais.

- Não? Que tal o fato de ser uma das suspeitas dos maiores roubos que ocorreram aqui na Itália? - diz sério e coloca algumas fotos na mesa.

Gostei, ele é direto e não tem medo..... Isso me excita.

- Por qual motivo eu seria suspeita? - faço um biquinho.

- Você esteve em todos eles e ao menos duas vezes dois vista no local - fala sério, coloco o indicador nós lábios e faço uma cara confusa antes de pegar as fotos.

- Uau, até mesmo por câmeras de segurança eu continuo maravilhosa - falo olhando as fotos - Sinto muito meu amor, mas isso não deveria me tornar suspeita, eu só amo arte e exposições, gosto de ir em todos os lugares, das vezes que fui vista perto dos lugares, uma eu estava transando com um amigo e na outra bêbada, e apesar disso me lembro de tudo e foi você quem me revistou e olhou minha bolsa, ou só lembra de ter me visto nua?

Vejo ele ficar vermelho e sorrio.

- Se quiser podemos seguir daqui para um dos hotéis do papà e você me revista novamente, mas acharia bom ter suas mãos passando pelo meu corpo e provando que eu não tenho nada enfiado na minha boceta ou bunda, talvez seja melhor fazer isso com a língua que é mais sensível para isso - falo de maneira calma e vejo ele apertar as mãos em punhos respirando fundo - Ou talvez queria enfiar seu pau totalmente dentro de mim e ver com ele que não cabe uma jóia ou quadro dentro porque seu pau seria suficiente... Eu acho, a menos é claro que o pacote completo seja um engano.

- Já chega! - exprime parecendo estar tendo um infarto, ele pega a taça e leva aos lábios sorvendo o conteúdo de dentro - Pode não ser hoje, mas vou descobrir tudo sobre você Santinni e a colocar junto com sua corja atrás das grades.

- Infelizmente eu vou provar a você que não fiz nada além de ser uma garota mimada que gasta o dinheiro que meu papà me dá - falo fazendo um biquinho - Se quiser pode me ligar e ir ao meu apartamento, lá a revista pode ser feita em todos os quartos e cômodos, mas já aviso que eu só fico nua, não gosto de roupas.

- Continue brincando e eu a verei cair - diz e sorrio.

- Vou adorar ver você quebrando a cara Mancinne, eu não fiz nada demais - digo e dou de ombros - Mas se você acredita nisso, estou louca para te ver provando.

- Esse não é nosso último encontro - diz antes de levantar e sair.

Sorrio animada, gosto de aventuras na minha vida, ela estava realmente parada ultimamente.

Acho que vou gostar disso.

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Angel - Entre Amor e Poder - Série Santinni's Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora