Trentanove

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Culpa, medo e tristeza estou sentindo agora, não queria ter apertado aquele gatilho, mas infelizmente o fiz, eu estive nervosa na hora

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Culpa, medo e tristeza estou sentindo agora, não queria ter apertado aquele gatilho, mas infelizmente o fiz, eu estive nervosa na hora.

Agora estou aqui no hospital esperando uma notícia dele e ninguém me diz nada.

- Filha o que aconteceu? - meu pai questiona e me levanto olhando agora ele com os olhos arregalados - Você está bem? O que aconteceu?

- Foi culpa minha papai - falo chorando e aperto ele que não liga para o sangue em minhas roupas e mãos - Eu atirei no Mancinne.

- O que? - questiona e olha para os lados - Vamos a um lugar reservado.

Acompanho ele até uma sala e entro, me sento em uma cadeira e ele fica na minha frente.

- Me conta isso direito bambina - pede e vou contando tudo para ele desde o começo, ele fica em silêncio olhando para mim - Você superou sua mãe.

- Papà eu não quero que o Steffano morra, eu amo ele, só fiquei nervosa e ele ia me entregar a polícia, eu tive medo e meu dedo escorregou, juro que não tive intenção de atirar nele de verdade, só queria fazer medo - falo chorando e aperto ele.

- Os médicos vão cuidar bem dele bambina, não se preocupe - diz - Eu sabia que esse envolvimento de vocês ia acabar desse jeito ou pior.

- Não me faz se sentir mais culpada - peço chorando - Se algo pior acontecer com ele eu não vou me perdoar.

- Não vai acontecer bambina, fique calma - pede e continuo abraçada nele enquanto choro de culpa.

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Suspiro olhando para Mancinne dormindo tranquilo na cama de hospital, fungo tocando seu rosto.

- Me desculpe por isso Mancinne - peço baixinho e toco o rosto dele, seguro sua mão e beijo o local - Eu fiz o que você queria que eu fizesse, entreguei tudo para a polícia, eu menti pois não tive coragem de dizer que estive por trás, mas entreguei tudo e disse que você quem achou.

Sinto ele apertar minha mão e sorrio feliz vendo que aparentemente ele está bem.

Beijo seus rosto e minhas lágrimas caem nele, suspiro me afastando e olho ele mais uma vez engulo em seco e aperto sua mão.

- Eu juro que atirei sem querer Mancinne, não queria te ver machucado - falo para ele - Por que você tinha que ser assim? Não poderia simplesmente me ouvir e deixar tudo para lá?

Abraço ele com cuidado e suspiro me afastando.

- Eu não mereço você Mancinne, eu fui egoísta - falo e engulo em seco - Eu não queria que acabasse assim, mas é o melhor a se fazer.

Toco o rosto dele e engulo em seco.

- Eu e você não daria certo e já deveríamos saber, nós dois erramos ao querer que nossas vontades prevalecessem, eu queria que aceitasse aquilo que eu acreditava e fui criada para fazer, e você queria que eu aceitasse as suas vontades e crenças, e por mais que elas sejam as certas é algo que você e somente você queria fazer - falo - Eu nasci no meio de ladrões, bandidos, assassinos, isso para mim é algo normal e comum, desde pequena é isso que eu sei fazer Mancinne, roubar, não é o certo, mas é o que eu sou, não escolhi nascer em um local assim, eu só nasci.

Angel - Entre Amor e Poder - Série Santinni's Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora