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Quero a ajuda de vocês, precisava terminar a questão da Jade, pq montei muita coisa massa pra acontecer, mas não é todo mundo que gosta dos capítulos, o que eu faço?

Cecília 👑

Me arrependi de ter falado daquela forma com o Henrique assim que ele saiu. É que, tava todo mundo bem, feliz e eu não queria trazer mais preocupações pra dentro de casa, não queria ocupar a mente de ninguém.

Meu pai me chamou, pra falar sobre essa questão e perguntou o motivo de eu não ter contado pra ele, expliquei e ele falou que eu sempre seria uma prioridade.

Sentei no sofá e apoiei minha cabeça ali, pensando em tudo. Vi minha mãe descer as escadas, procurando por mim e ela me viu, veio na minha direção e sentou do meu lado.

Madu : Ta tristinha por que, hein? -Sentou do meu lado e puxou meu rosto pro colo dele. -Seu pai e seus tios vão arrumar um jeito de resolver essa situação toda.

Cecília : Não é isso. -Murmurei. -Tô me sentindo mal, escondi umas coisas da senhora. -Ela me olhou de lado e eu desviei o olhar pro teto.

Madu : Ta falando de que? -Questionou e eu sentei, ficando de frente pra ela.

Cecília :  Eu fiquei com uma pessoa...as coisas passaram um pouco do normal. -Ela me olhou atenta e eu olhei pra baixo. -Não perdi a virgindade. -Cocei a cabeça com vergonha. -Mas da pra entender...passou do normal.

Madu : Foi bom, pra você? -Perguntou comprimindo os lábios e eu concordei, sorrindo de lado. -Essas coisas acontecem, é natural...não precisa ficar mal com isso, a cabeça é sua e você tem completa noção do que quer, só não quero que se sinta forçada, pra nada. -Concordei mais aliviada. Detesto esconder as coisas dela. -Eu posso saber, com quem foi?

Meu coração errou as batidas, eu poderia dizer pra ela, que no momento eu não queria falar, por não ter certeza...mas a Jade e o Heitor sabiam, e não é menosprezando os dois, mas tipo, conto pra eles e escondo da minha mãe?

Ia formular uma resposta mas entrou gente na sala, era a tia Lu e a dinda Ju, elas perguntaram o motivo da minha cara e minha mãe começou a gargalhar e acabou contando pra elas, que fizeram inúmeras perguntas, sobre se tinha sido bom, quando e etc.

Enrolei elas, fingindo que tava tudo ok mas a real é que eu tava preocupada com o Henrique, não queria ter falado daquela forma.

Deixei as três fofocando e subi pra laje, passei pelo Rian, que ficou me encarando e fui até o Heitor.

Cecília : Preciso de ir no Henrique, conversar com ele...mas vai ficar estranho eu sair aqui agora, me ajuda.

Ele olhou pros lados e suspirou, riu e deu um toque nas minhas costas, e foi falando pra geral que a gente ia tomar sorvete.

Rian me deu o dedo do meio e eu sorri, vendo ele negar com a cabeça, desci as escadas correndo e abri a porta, ele ficou de me esperar na pracinha com os meninos da boca e eu concordei.

Subi e bati na porta, ele enrolou pra caralho, mas abriu e me encarou sem nenhuma reação.

Cecília : Pode conversar? -Perguntei e ele me deu licença pra entrar. Passei e ele fechou a porta, trancando.

Henrique : Pode falar pô. -Sentou no sofá e eu dei alguns passos, sentando na mesa de centro, que ficava de frente pro sofá.

Cecília : Queria te pedir desculpas...falei daquela forma e não me toquei que você só queria me ajudar.

Henrique : Jae. -Respondeu e eu concordei. -Hoje mais cedo tu queria trocar um lero, qual era?

Cecília : Eu já te falei, pera de pagar de sonso e esquecido...senti o dia todo como se você estivesse me evitando.

Ele olhou pra mim fixamente e me puxou pelo braço, me colocou sentada de lado no colo dele e encostou por completo no sofá.

Henrique : Não tô te evitando. Tô dando o teu tempo. -Falou com a voz rouca depois de um tempo. -Foi lance pra caralho e eu não quero ficar em cima, te fazendo lembrar do que aconteceu toda hora, preciso que você tenha opinião própria.


Cecília : E eu tenho. -Murmurei, virando meu rosto por completo, deixando nossos rostos a milímetros de distância. -Eu quero mais. -Falei baixo, com nossos lábios colados, e nossas respirações se misturaram.

Ele se afastou me olhando, deixando a mão por baixo da minha nuca, puxei o rosto dele pra perto do meu e cruzei minhas pernas no colo dele, que me puxou pela cintura pra frente.

A gente se beijou, de maneira lenta. Ele pressionou minha cintura com força e se afastou, beijando o meu pescoço, fazendo com que eu ficasse arrepiada.

A mão dele desceu pra minha coxa e eu arranhei a nuca dele, colando nossos lábios de novo. Ele me deitou no sofá, me deixando por baixo e eu cruzei minhas pernas nele.

Cecília : O Heitor... -Me afastei. -Ta me esperando. -Ele continuou me beijando, e eu cedi, voltando a me entregar a ele, um vício sem fim, principalmente porque era o melhor beijo e a melhor pegada de toda a minha vida.

Henrique parou depois de um tempinho, e eu encarei ele, a corrente dele bateu no meu rosto e eu ajeitei ela, tentando beijar ele outra vez, mas o mesmo negou, virando o rosto.

Henrique : Ja deu, bora parar aqui. -Beijou minha bochecha e levantou, calçando o chinelo.

Suspirei, sentando no sofá e ele me encarou rindo, negando com a cabeça. Ajeitei meu cabelo com as mãos e fiquei encostada ali.

Henrique : Vou tomar banho pra ir na boca, vai me esperar? -Concordei e ele subiu.

Fiquei marolando ali e fui atrás de uma seda, fui procurar no quarto dele e assim que eu entrei me deparei com a cama cheia de roupas e duas malas abertas, travei naquilo e senti a presença dele atrás de mim.

Transceder  ²  [M] Onde histórias criam vida. Descubra agora