Transceder ² [M]

•72•

Cecília 🇧🇷

Henrique estava quieto até demais, mas eu entendia. A gente tava comendo churraquinho e muita gente parava pra olhar, procurar caso. Mas eu não atendia, nós sempre fomos parceiros, sempre andamos juntos pra cima e pra baixo.

Cecília : Uma pergunta...mas só me fala se quiser, a Geovanna tem outra irmã, né? Será que ela tem parentesco com você também? -Perguntei e ele limpou a boca.

Henrique : Acho que sim pô, mas a garota é uma pirralha, chatinha a beça. -Eu ri, negando com a cabeça e ele ligou a tela do celular.

Cecília : Esse cara surpreende, já é coisa de maluco ele ter essa fazenda, né? Com essa galera toda, já pensou no final todo mundo ser seu irmão?

Henrique : Credo, ta amarrado! -Eu ri. -Posso com isso não...mas isso ai é inviável também, os cara mais velho são quase da idade do R7, Elisa também, não bate.

Cecília : Que bom né, daquela cobra ali. -Falei no impulso e quando eu vi já tinha saído, ele riu e eu fiz cara de deboche como se fosse verdade.

Henrique : Bora la. -Falou e eu concordei, ele foi pagar e a gente subiu. Pedi pra ele parar na minha casa porque iria avisar os meus pais.

Madu : Ta bom, vou sair com o seu pai. -Falou e eu concordei, vendo ela toda gatona. -Que foi, garota?

Cecília : Ta gostosa, dona Maria Eduarda. -Ela riu negando com a cabeça e eu terminei de fechar o zíper pra ela.

Deco : Tá Mermo. Uma linda. -Falou entrando no carro e eu sorri pra eles, meu pai beijou minha testa e eu abracei ele de lado. -Henrique tá fazendo o que lá embaixo? Te esperando?

Cecília : Sim, ele pediu pra eu dormir com ele hoje, tem problema? -Perguntei e ele deu de ombros.

Deco : Se você quiser vai, só toma cuidado. -Eu concordei com a cabeça. -Vou esperar a poeira abaixar, mas ainda quero trocar uma ideia com você e com ele, ta ligada, né?

Cecília : Tô. -Falei e ele continuo apertando o meu pescoço, enquanto reparava a minha mãe. -Sábado é aquele vestibular, que eu comentei com o senhor.

Deco : Não tô esquecendo. -Falou me olhando sorrindo e eu retribuir. -Vai seguir cabeça da tua tia maluca mesmo?

Cecília : Sim, e a mensalidade vai ser do meu velho da lancha. -Falei batendo no peito dele, que riu.

Deco : Tô fudido, mas eu faço com gosto. -Beijei a bochecha dele.

Madu : Vou ter uma filha médica, tô muito chique. -Falou e eu ri, eles sempre me apoiaram.

Meus pais sempre foram os meus amigos, amava demais minha relação com eles. Fiquei ali, pouco tempo e quando eu vi que tava sobrando desci.

Nós fomos pra casa do Henrique e por incrível que pareça estava arrumada, ele me disse que teria que ir conversar com a Geovanna, e eu prefiri ficar, aproveitei pra fazer um brigadeiro pra mim.

Quando ele voltou, eu já tinha tomado meu banho e estava deitada no sofá, assistindo barbie.

Cecília : Fiz brigadeiro, pega lá e aproveita pra trazer mais pra mim. -Ele me chamou de folgada e foi, quando voltou sentou do meu lado no sofá e eu apoiei minhas pernas no colo dele. -Como foi com ela?

Henrique : Tranquilo, a gente trocou uma ideia maneira, ela não sabia do R7 ser o pai dela também...mas foi massa, conversamos sobre uns lance...é complicado.

Cecília : É...mas vai da certo, Geovanna é uma pessoa boa! Mas e o R7,  o que você quer em relação a isso?

Henrique : Quero que ele vai tomar no cu, papo reto! Não tem dessa, sempre soube onde eu estava, passei por um verdadeiro inferno, ai agora, com quase vinte e cinco anos nas costas vem de caô? Para pô, pra mim ele não é pai, nunca foi.

Cecília : Mas não deixa isso te afetar também preto, quando ele acordar, conversa o que precisa conversar e deixa pra lá. -Falei e ele concordou, olhando pra frente.

Ele jogou o corpo pra frente e pegou as parada na mesinha, pra bolar um, fiquei olhando, vendo o quanto que ele é lindo, mesmo com cara de quem ta puto.

Henrique : Não vou dividir, isso não é pra você. -Falou e eu ri, batendo as mãos. Eu sentei no sofá e joguei o cabelo pra trás.

Coloquei minha mão na cintura e ele acendeu o cigarro, colando na boca e eu me apoiei no seu ombro pra conseguir sentar de frente no colo dele.

Cecília : Você que me deu pra experimentar na primeira vez, não lembra? -Apoiei minhas mãos no ombro dele, que soprou a fumaça no meu rosto, sorrindo.

Henrique : Mas era pra você sair do meu pé. Não achei que fosse gostar. -Falou e eu ri, jogando a cabeça pra trás. -Parada feia demais.

Cecília : E por que você não para? -Perguntei tirando o beck da mão dele e coloquei na minha boca, ele tentou tirar mas eu virei o rosto mais rápido, traguei e soltei a fumaça dando um selinho nele logo em seguida.

Henrique : Porque já virou vício. É uma parada que eu não controlo. -Falou e eu levantei minha sobrancelha, sentindo a mão dele apertar a minha cintura. -Igual, você. -Me deitou com cuidado no sofá e veio por cima.

Cecília : Eu o que? -Perguntei passando a mão no rosto dele, sentindo sua boca próxima a minha.

Henrique : É um vício, incontrolável. -Mordeu o meu queixo e eu sorri abraçando o pescoço dele, que me beijou.

Henrique tirou a minha roupa e me chupou todinha, a gente fudeu gostoso a noite toda, tomei banho e fui dormir agarradinha nele.