A busca de Alexander Lightwood parece bastante simples: encontrar um homem mais velho que o respeite e aceite que ele permaneça no controle de todos os aspectos de sua vida.
O empresário milionário de 25 anos, Alexander Lightwood, prospera em assum...
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Alexander
— Você vai levá-lo para o Brasil?
Estremeci com a voz alta de Carter tão cedo pela manhã. Eu não tinha dormido bem na noite passada.
Na verdade, eu não tinha dormido bem na última semana, porque não tinha conseguido passar tanto tempo com Magnus. Passar tanto tempo com ele nas primeiras semanas depois que voltamos para Nova York não foi sem preço, e agora eu estava tentando recuperar o atraso com a pilha de trabalho na minha mesa.
Para ser justo comigo, a maior parte do trabalho na minha mesa pertencia a Robert e ao trabalho desastroso que ele vinha fazendo.
Não só tive que assumir suas tarefas, mas também tive que desfazer várias das coisas que ele havia feito de errado em primeiro lugar.
Eu não dormia na casa do meu garoto há três dias, e isso estava começando a me afetar. Eu dormia melhor quando estava na sua cama, seu corpo confortável contra o meu.
Se eu acordava com ele amontoado nas minhas costas, eu de conchinha nele, ou sua cabeça no meu ombro, eu não me importava. Apenas estar com ele era uma calmaria na turbulência dos negócios.
— Sim, isso foi exatamente o que eu disse. — eu respondi a Carter, então agradeci a nossa empregada que nos trouxe café, perguntando se eu precisava de mais alguma coisa antes de recuar.
— Isso está se tornando muito sério, não é? — ele perguntou, despejando uma quantidade generosa de creme em seu café.
Quando ele terminou, eu estava convencido de que havia mais creme do que café na xícara. Tanto Magnus quanto eu bebíamos o nosso preto com apenas uma pitada de sal. Fiquei surpreso que ele fazia isso também, porque muitas pessoas agiam horrorizadas sempre que testemunhavam meu ritual de fazer café.
— Você já sabe disso. — eu respondi com um suspiro. — Tudo é perfeito. — Pelo menos quando eu estava com ele e não imerso no trabalho.
— Mas porquê o Brasil?
— Orgulho Gay. Ele nunca foi.
— Me deixe ver se entendi. Ele nunca foi a um evento do Orgulho Gay, então você planeja levá-lo ao maior evento Pride do planeta? Você não deveria iniciá-lo em algo menor primeiro?
— Você me conhece, Carter. É ir grande ou ir para casa. Ele vai adorar o Brasil.
— E você sabe disso, porque...
— Porque, eu o conheço. — eu respondi, então fiz uma careta para ele. — Por que você está aqui tão cedo? Só para me antagonizar e questionar meu relacionamento?
Ele largou o café.
— Eu nunca questionaria seu relacionamento. Você pode conhecer esse cara, mas eu conheço você. Você se decidiu sobre ele, e ele obviamente atende bem às suas necessidades, então eu sei que não devo questionar isso.
