Sim, eu te amo.

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Vocês pediram tanto... Vamos lá ❤️

 Vamos lá ❤️

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Magnus

Minha mão na maçaneta, hesitei em girar a chave para trancá-la.

Um ato que tinha a possibilidade de mudar a forma como minha vida se desenrolaria a partir daqui. Como se Alexander já não tivesse ido e feito exatamente isso – mudado tanto em mim.

Ou talvez eu não estivesse sendo justo com ele, e ele simplesmente tivesse realizado desejos em mim que eu não tinha ideia que nutria.

Olhei para as duas malas na varanda aos meus pés e os pensamentos se infiltraram.

Que diabos estou fazendo? Quem trancava sua casa e ia morar com alguém que conheceu não muito tempo atrás?

A resposta era eu.

Isso era para ser simples. Não devia ser um negócio tão grande. Eu estava indo morar com Alexander até que ele estivesse de pé novamente, então eu voltaria para minha própria casa.

Seriam apenas por algumas semanas no máximo. Então por que parecia tão final trancar e carregar meus pertences para a casa de Alexander?

Eu teria preferido que ele tivesse concordado em morar comigo. Eu estaria na minha zona de conforto, mas ele havia feito uma excelente observação sobre o espaço.

Além disso, eu tinha certeza de que ele tinha acesso a instalações em sua casa que não teria na minha.

Ele tinha um mordomo para começar, e isso me faria sentir menos culpado quando tivesse que ir trabalhar. Eu funcionaria melhor se ele tivesse alguém em casa com ele quando eu saísse.

Apesar de toda sua bravura e recuperação, ele ainda estava extremamente limitado no que podia fazer. Desde que eu tinha descartado sua ideia de ter uma enfermeira em casa, cabia a mim assumir o papel e garantir que o ajudasse.

— Precisa de alguma ajuda? — A voz de Silas me tirou de meus pensamentos, e eu virei a chave na fechadura e a removi.

Apenas um par de semanas. Nada demais.

Quando ele apareceu quinze minutos atrás, não consegui esconder meu sorriso. Sendo que eu me recusei a ligar para Silas para pegar minhas coisas, Alexander fez isso por mim.

Mesmo quando ele não estava bem, ele estava pensando em mim, cuidando de mim. Como não retribuir o favor?

— Certo. Aqui, pegue esta.

Entreguei a ele uma caixa coberta com o que provavelmente deveria ter deixado para trás, mas não consegui me separar.

Eram negócios inacabados que eu ainda não tinha resolvido, e sempre prometi a mim mesmo que faria. Mas fiquei muito ocupado e esqueci.

Mas esse trabalho ainda estava inacabado, por causa do meu medo sobre que eu teria que fazer a seguir, quando estivesse completo. Eu o descartaria ou o colocaria diante de olhos críticos?

Merda, Te amoOnde histórias criam vida. Descubra agora