O amor não é finito.

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Bom dia, amores, estou sentindo que vocês vão surtar nos capítulos de hoje... será? ❤️

Alexander

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Alexander

— Porque você gostaria de conhecer alguém que não dá a mínima para você há quinze anos?

A pergunta inocente de Magnus alimentada por sua frustração ecoou na minha cabeça.

Porquê de fato? Eu tinha me feito a mesma pergunta muitas vezes enquanto crescia e, aos 25 anos, ainda não estava perto de encontrar uma resposta.

— Não é tão simples quanto você pensa. — eu disse suavemente em seu cabelo. Foi bom abraçá-lo e, embora ele estivesse se acalmando, não queria soltá-lo.

— Acho que é bastante simples. — argumentou. — Eu estive lá para eles. Ela não. Por que deveria importar para eles agora ter um relacionamento com ela?

— Porque ela ainda é a mãe deles. — respondi calmamente. Ele ainda é seu pai, não importa como ele tente agir de outra forma. — Há um vínculo que sempre estará lá, esteja ela em suas vidas ou não.

Magnus endureceu em meus braços e se afastou de mim.

— Você está do lado dela também?

— Não se trata de tomar partidos. Não é isso, Magnus, então não me dê essa cara de que estou traindo você também. Eles não te traíram e nem eu. Estou ajudando você a pensar racionalmente, porque você está muito sobrecarregado pelas emoções agora.

Magnus ficou de pé, e se olhares pudessem matar eu já teria sido transformado em cinzas.

— Não estou sobrecarregado por emoções!

Sua voz trovejou no quarto, e eu estremeci, apreensivo que mesmo que Carter estivesse completamente apagado, Magnus pudesse acordá-lo.

— Venha. — Eu curvei um dedo para Magnus, então virei de costas para ele, esperando que ele me seguisse.

Eu poderia tê-lo puxado comigo, mas sempre deixei a escolha para ele. Desta forma, quando ele executasse minhas ordens, ele não poderia argumentar mais tarde que eu o havia forçado a algo. Ele estava simplesmente seguindo seus instintos naturais para ser guiado. Ser conduzido.

Eu ouvi seu suspiro pesado, mas ele me seguiu, e isso me fez ficar leve.

Quanto mais tempo ele passava na minha presença, mais ele estava aprendendo sobre a dinâmica do nosso relacionamento.

Ele estava começando a aceitar quem eu era, mas mais importante, ele estava reconhecendo quem ele era e que precisava disso.

Ele precisava que eu estivesse no controle tanto quanto eu desejava estar no controle, e isso foi o que eu senti na noite em que nos conhecemos.

Nós éramos o que o outro precisava.

O conduzi pelas portas duplas até o outro quarto que lhe ofereci. Quando ele entrou, fechei as portas atrás de nós e girei a fechadura.

Merda, Te amoOnde histórias criam vida. Descubra agora