A busca de Alexander Lightwood parece bastante simples: encontrar um homem mais velho que o respeite e aceite que ele permaneça no controle de todos os aspectos de sua vida.
O empresário milionário de 25 anos, Alexander Lightwood, prospera em assum...
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Magnus
O que diabos eu estava pensando?
Ficar com meu ex e filhos sob o mesmo teto por alguns dias provavelmente não foi a melhor ideia que eu poderia ter tido.
Eu realmente não tinha pensado muito nisso, mas sentado no carro, recém-saído de uma ligação com Alexander, olhando para George, que acenou para mim da varanda, meu estômago revirou.
Pelo menos parecia que eu era o primeiro aqui, para que eu pudesse surtar um pouco sem que meus filhos ficassem sabendo.
— Tarde demais para voltar agora. — eu murmurei baixinho e peguei minha mochila. Saí do carro, ativei o sistema de alarme, então diminui a distância entre mim e George.
Às vezes ainda me surpreendia que George fosse meu ex. Ele não parecia nada como antes.
Seus olhos eram a única coisa que eu reconhecia. Ele parecia feliz, porém, o sorriso hesitante em seu rosto se alargando quando parei diante dele sem jeito.
Lembrando da última vez que nos encontramos, como ele me beijou, me senti estranho, sem saber como cumprimentá-lo. Um aperto de mão parecia muito formal depois de tudo que compartilhamos.
— Magnus, você chegou. — disse George, quebrando o gelo. A cor em suas bochechas parcialmente cobertas por sua barba estava mais brilhante que o normal.
— Sim, tive alguns imprevistos no caminho, mas estou aqui.
— Obrigado por vir. — Ele deu uma risada tímida e se arrastou até a porta da frente aberta. — Bem, entre. Eu tenho refrescos, mas vou te mostrar onde você vai ficar primeiro. Espero que você não se importe de ficar com o Raphael? Max reivindicou o sofá-cama, e Madzie fica sozinha.
Merda, eu esperava que Madzie não o desapontasse.
Ele estava tão evidentemente ansioso para conhecer nossa filhinha. Quando eu não disse nada ao entrar na casa, ele olhou para mim por cima do ombro.
— Ela está vindo, não está?
Dei de ombros.
— Quero dizer que sim, mas da última vez que nos falamos, cerca de trinta minutos atrás, ela ainda não tinha certeza.
George parecia cabisbaixo, mas ele assentiu e voltou a liderar o caminho.
— Se ela não aparecer, Raphael pode dividir um quarto com Max.
— De qualquer forma está tudo bem. — Sua casa era provavelmente do mesmo tamanho que a que dividimos. Tudo estava perfeitamente em seu lugar. Passamos por uma sala de estar e uma cozinha no caminho para as escadas do quarto de volta. — Sua casa é legal.
— Obrigado. Eu só consegui comprá-la há alguns anos.
Eu fiz uma careta em suas costas. Havia tanta coisa que eu ainda não sabia sobre ele. Talvez não fosse meu lugar perguntar, mas eu estava curioso.
