A busca de Alexander Lightwood parece bastante simples: encontrar um homem mais velho que o respeite e aceite que ele permaneça no controle de todos os aspectos de sua vida.
O empresário milionário de 25 anos, Alexander Lightwood, prospera em assum...
Será que vão passar raiva nesse capítulo? Talvez, mas eu amo vocês! ❤️
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Magnus
— Leve minhas malas para dentro.
Meus nervos se arrepiaram com o comando descuidadamente lançado em mim por um dos homens de negócios mais ricos de Nova York.
Aparentemente, ele estava muito ocupado olhando para o decote de sua companheira para perceber que estava conversando com outro ser humano e não brincando com seu cachorro.
— Desculpe? — Normalmente eu colava um sorriso falso no meu rosto e fazia o que me mandavam, mas eu ainda estava tão ferido pelo tratamento de Alexander na noite passada, que eu não tinha forças para fingir nada no momento.
O homem arrastou os olhos para longe da mulher para me encarar.
— As instruções são bastante simples. — ele retrucou, olhando para mim. — Leve as malas para dentro.
Sem dizer uma palavra, andei até o porta-malas do carro, mas o ouvi conversando com sua companheira.
— Juro que seria melhor se não tivéssemos que lidar com imbecis o tempo todo.
Essa foi a gota d'água. Que se fodesse tudo isso. Eu não me importava se toda a minha raiva não fosse exatamente o culpa dele.
Eu mantive tudo guardado lá dentro durante a noite, tentando fingir que não estava com o coração partido. Seu comentário foi a gota d'água que quebrou minha calma aparente.
Peguei as duas sacolas do porta-malas do carro e as joguei aos pés dele. Ele pulou para fora do caminho para evitar que um saco caísse em seu pé.
— Que diabos! — ele chorou.
— Não te mataria dizer 'por favor' da próxima vez. — eu rosnei para ele, andando até o lado do motorista do carro. — Mas se for demais, então faça um grande favor a nós imbecis, e carregue suas malas você mesmo!
Sem outro olhar, entrei no carro e apertei o cinto de segurança.
— Você vai ser demitido por isso!
Eu balancei minha cabeça em sua audácia e pisei no acelerador.
Eu duvidava que ele quisesse ligar para o escritório e reclamar, chamando a atenção para o fato de que ele estava fugindo com uma mulher que claramente não era sua esposa.
Essa era a única razão que ele tinha para contratar um motorista em vez de usar seu motorista regular. Esses tipos ricos sempre tinham seu próprio motorista pessoal.
Eu tinha conduzido muitos maridos infiéis ao redor, para não reconhecer um quando via um debaixo do meu nariz.
Peguei o caminho mais longo de volta ao depósito, me dando algum tempo para me refrescar.
