Você tem alguém na sua cama.

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Vamos lá ❤️

Vamos lá ❤️

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Magnus

— Alexander?

Ficando de pé, olhei para Alexander que havia entrado no saguão do hotel, mas o que eu estava realmente olhando era o homem colado nele.

Era o mesmo cara do casamento de seu pai – aquele que o beijou. Ambos estavam vestidos como se tivessem saído juntos, e isso me fez parar.

Eu não conseguia identificar prontamente as emoções ao meu redor, mas registrei choque e incerteza com o que eu estava fazendo aqui.

— Magnus... — ele disse, virando a cabeça na minha direção. Ele parecia chateado. Talvez eu tivesse interrompido alguma coisa, afinal.

— Você deveria ter me dito que tinha companhia. — eu disse, olhando para a saída e tentando bolar uma estratégia graciosa para dar o fora daqui com minha dignidade intacta.

Foi idiota pensar que um homem como ele realmente queria que fôssemos sérios. Ou talvez tenha sido minha culpa por rejeitar suas investidas.

— Eu não sabia que teria companhia. — respondeu ele, franzindo a testa para o homem em seus braços. — Pegue o outro braço dele, sim? O bastardo está bêbado e é um peso morto.

Não saí de onde estava.

Ele queria que eu ajudasse a levar seu amigo/amante/quem quer que esse cara fosse, para sua suíte?

— Não é o que você pensa. — afirmou, usando a cabeça para gesticular em sua direção. — Vou explicar quando chegarmos à minha suíte. Só pelo amor de Deus, agarre a porra do outro braço dele, ou eu vou derrubá-lo, embora isso fosse bem feito para ele.

Apesar do que eu pensava ou não pensava, ele estava perigosamente perto de deixar seu amigo cair, então me aproximei do par e estabilizei o cara entre nós.

Um cheiro de álcool subiu pelas minhas narinas. Para um cara que parecia tão ágil, ele era mais pesado do que o esperado, e eu podia ver como seu peso teria sido um incômodo para Alexander.

— Estamos no décimo nono andar. — ele me disse enquanto nos dirigíamos para o elevador.

Não conversamos mais enquanto subíamos no elevador para o andar dele, e o tempo todo eu me perguntava no que diabos estava me metendo.

Tentei lembrar se Alexander já havia esclarecido quais eram seus laços com esse cara, mas não conseguia lembrar. Tudo que eu conseguia lembrar era o beijo compartilhado entre os dois, que não pareceu um beijo amigável. Meus amigos homens, os poucos que existiam, não me davam beijos na boca.

Eu deveria ter desistido, encontrado outro meio de lidar com toda a loucura desta noite, mas não consegui encontrar as palavras para dizer a ele que estava recuando disso — seja lá o que diabos fosse.

Merda, Te amoOnde histórias criam vida. Descubra agora