Isso é tão errado...

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Oi amores! Me perdoem o atraso com o capítulo, estou em um casamento e não deu tempo de postar mais cedo ❤️

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Alexander

A luxúria percorreu o meu sangue por ter Magnus ao meu lado no meu carro. 

Era uma sensação inebriante, mais do que apenas desejo. Também era poder, orgulho e prazer de tê-lo tão perto de mim, me deixando cuidar dele, mesmo que fosse apenas para levá-lo para casa. 

Suas mãos estavam realmente atadas e ele não teria aceitado minha oferta se tivesse uma opção melhor, mas não tinha nenhuma. 

Fiquei feliz por ele não ter nenhuma, pois isso nos forçou a ficar juntos, e mesmo que a viagem não durasse mais de meia hora, ainda era mais tempo com ele.

— Você vai a esse clube com frequência? — Perguntei, porque o silêncio no carro era espesso, e isso deixou o desejo muito mais evidente. Energia nervosa estava ricocheteando nele.

— Não. — ele respondeu, e não disse mais nada. 

Ele havia afivelado o cinto de segurança, o que não precisei lembrá-lo de o fazer, ao contrário de Robert. Eu nunca tinha percebido antes como um pequeno ato responsável poderia fazer meu coração derreter.

Olhei para o perfil de Magnus. Ele estava tão tenso, sentado ereto e olhando para frente. Se ele não precisasse piscar, ele provavelmente não piscaria.

— Você pode relaxar, você sabe. — eu disse.

— Estou relaxado. — ele respondeu.

— Não, você não está. — eu o contradisse. — Eu não vou morder. — Então eu adicionei em um tom mais suave. — Pelo menos, não esta noite.

Sua respiração aguda encheu o carro, e eu sorri. Por mais que ele lutasse contra a atração entre nós, ele me queria. 

Se ele não estivesse interessado em mim, eu o teria deixado em paz desde o momento em que nos conhecemos. Eu estava determinado a quebrar quaisquer restrições que ele tivesse sobre nós, por causa da lavagem cerebral da sociedade sobre a idade apropriada para namorar.

— Faz um tempo desde que eu fui dirigido por alguém. — ele comentou, ignorando minha declaração.

— Porque você é sempre quem dirige as pessoas. — comentei, entendendo. — É por isso que você está tão tenso? Você não gosta de abrir mão do banco do motorista, gosta? 

— Não é uma questão de gostar ou não... — ele finalmente respondeu depois de alguns segundos. — Eu fico no banco do motorista, porque é meu trabalho, minha responsabilidade. Eu não tenho que gostar, mas eu faço porque está lá para ser feito, e as pessoas estão confiando em mim.

— Eu pensei que, como você dirige para viver, você adoraria a oportunidade de estar no banco do passageiro quando ela aparecesse.

— Mas a oportunidade raramente aparece. Não se trata apenas de um trabalho. Era eu levando meus filhos para o treino de futebol, ensaios, recitais e tal. Com três filhos, eu praticamente tinha minha bunda plantada no banco do motorista o tempo todo, mesmo quando estava fora do trabalho.

Merda, Te amoOnde histórias criam vida. Descubra agora