Outra vida, mesmo amor

1º Encontro (parte 2)

Agora elas caminhavam de mãos dadas no calçadão de Copacabana. A noite estava linda. A lua cheia no céu dava uma atmosfera mais romântica, as estrelas brilhavam mais que nunca, ou elas que estavam percebendo o mundo ao redor mais bonito.

Depois de um tempo andando em silêncio, só aproveitando a companhia uma da outra - Paulinha, quem diria que eu me apaixonaria assim por você? - Carmem abraçava a agora namorada pela cintura, a olhando com ternura - Brigamos tanto por motivos tão pequenos.

- Eu que o diga! Você chegou cheia de pompas querendo mandar em tudo! - a morena adorava implicar com a loira e isso não mudaria só porque elas estavam namorando!

- Você é muito implicante mein schatz! - a mais alta riu e deu um beijo apaixonado na outra. Ela poderia jurar que sempre que seus lábios se encontravam, haviam sinos tocando a música mais linda do mundo só para elas. - Me promete que nunca vai mudar? Eu gosto de você assim, esquentadinha e irritante! - o riso saia fácil a seu lado. Carmem nunca havia gostado de alguém como estava gostando dela.

- Olha, se eu não achasse essa carinha tão linda, você ia ver a verdadeira esquentadinha! - apertando as bochechas da mais velha, formando um biquinho Paula terminou a frase dando-lhe um beijinho - Mais eu prometo, desde que você prometa também não mudar em nada! Continue sendo a minha cascacu mandona!

Um abraço apertado fechou aquele ciclo de conversa apaixonada e de promessas, um tanto diferente, mais nada naquele relacionamento era normal!

A volta pra casa da Paula foi tranquila, a rua aquela hora estava vazia e Carmem pôde aproveitar mais a companhia da morena em sua garupa. - Entregue mein shatz! - a loira falava já com a morena em seus braços para um beijo de despedida.

- Você não vai subir?

- Fica para a próxima. Amanhã precisamos estar cedo na W/T e se eu subir, com certeza não iremos dormir! - piscou para a namorada e deu um riso safado.

- Eu não vejo problema nenhum nisso! Vem! - Paula puxava Carmem pelo braço que foi sem falar nada. Estava era fazendo charme e a morena sabia, já conhecia bem suas expressões.

Entraram no prédio, Paula fez questão de apresentar a namorada ao porteiro, deixando claro que ela poderia subir a hora que fosse sem precisar ser anunciada, o que deixou Carmem toda envergonhada e mais feliz ainda, como se isso fosse possível.

- Xiu...não faz barulho! - Paula colocava a mão na boca da namorada pra que ela não fizesse nenhum barulho, mais ela mesma estava fazendo também. Elas riam de uma piada que o porteiro havia contado minutos antes. - Você vai acordar as meninas e a minha mãe!

Elas iam em direção ao quarto da morena abraçadas. A mais alta por trás, com as mãos em volta da cintura da morena, beijando-lhe o pescoço e a morena na frente, com suas mãos entrelaçadas com a da maior, se derretendo pelos beijos recebidos.

Assim que passaram pela porta, Paula imprensou a mais alta na parede, com sua coxa entre as coxas da outra, dando-lhe beijos apaixonados que percorriam o pescoço e descia pelo colo - Você tem certeza schatz? - A loira perguntava para a morena em meio aos beijos.

- Cada pedaço do meu corpo pede por você, assim como o seu está pedindo pelo meu, sinto isso quando te toco e sua pele se arrepia....sinto isso dentro de mim, como se eles fossem velhos conhecidos, como se eles se reconhecessem....-seus olhos nunca foram tão expressivos, nunca demonstraram tanto amor, tanto desejo, tanta cumplicidade.

Carmem é invadida por todo aquele sentimento que emanava pela pele da morena, pegando-a no colo, com as mãos por debaixo de suas pernas, tendo elas ao redor de seu corpo. Ela foi andando, em direção a cama com a morena em seu colo, coração acelerado, boca na boca e um só sentimento que unia as duas.

A mais alta coloca a namorada na beirada da cama com cuidado, beijando-lhe a face. Suas peles queimavam como brasa. Uma foi tirando a roupa da outra, como se dependessem daquilo para aliviar o calor que sentiam. Admirando cada centímetro recém descoberto, as mãos acompanhavam os olhos que acompanhavam a boca, tudo numa harmonia sem precedentes. Carmem arrastava as unhas pelas coxas macias, subindo em direção a cintura, puxando aquele corpo em sua direção.

A cada toque elas descobriam um gosto novo, um som novo, um cheiro novo...elas estavam entregues de verdade uma a outra.

Agora despidas, Carmem se posicionou no meio da cama, tendo a morena em seu colo. As mãos da mais velha percorriam seu corpo de forma leve, arrancando da morena gemidos de prazer, sua unha curta roçava pela nuca onde logo seria preenchida por seus beijos molhados.

Os seios de Paula eram perfeitos para Carmem, cabiam exatamente em suas mãos, onde ela brincou com os mamilos por um tempo depois sugou-os com afinco. Tudo aquilo era demais para a mais nova, nunca havia sido tocada daquela forma, nunca havia se sentido realmente desejada - Carmem, eu quero você, por favor! - suas palavras saiam em um tom quase que de súplica, tudo estava delicioso mas ela queria mais.

A loira então da um sorriso maroto, morde o lábio inferior da namorada e fala - Eu quero que você fale comigo. O que quer que eu faça mein schatz? Diz pra mim, diz!

- Me faz gozar pra você, agora! - o tom agora era altivo, como se realmente estivesse mandando.

- Seu desejo é uma ordem! - levando seus dedos ao encontro do sexo da outra, encontrando ela toda molhada de desejo. Aquilo era um manjar dos deuses. Introduziu então dois dedos, tento um gemido de prazer eu seu ouvido. Os beijos se intensificaram e com eles as estocadas dentro da namorada que agora já rebolava em seus dedos. Carmem sentindo a evolução do ato, sabia que poderia introduzir mais um dedo e foi assim que fez. Agora haviam três dedos dentro de Paula, que beijava-lhe a boca com total devoção.

Duas, três, quarto estocadas, Paula se contorcia de prazer, cinco, seis, sete, Carmem sentia o líquido descer por seus dedos, fazendo com que ela fosse mais fundo. Oito, nove, dez, o interior da morena começou a se estreitar. Onze, doze, treze - Assim coisa linda, não...não para! Eu...- e assim ela se entregou ao prazer extremo, seu corpo tremeu no colo da loira em sinal do prazer que tivera.

A loira então retirou os dedos de dentro da namorada, levando-lhes até a boca e sugando-lhe o restante do gozo delicioso de Paula. -Seu gosto é maravilhoso Paulinha! Corro o sério risco de me viciar nele!- Vendo a mais velha fazer isso, Paula beija sua boca, sentindo o seu próprio gosto agora misturado ao dela.

- Carmem Wollinger, você é realmente um furacão!

- Você que causa isso em mim coração!

Paula se deita por cima da loira. Começando a passear sua boca pelo corpo cor de creme, beijando cada pintinha que aparecia no caminho. Beijou-lhe o colo, acariciou os seios, desceu pela barriga, foi de encontro as pernas, passando a língua próxima a seu sexo.

Buscou um contato visual com a loira, logo a encontrando. Uma de suas mãos foi ao encontro da mão de Carmem, entrelaçando seus dedos. Com a outra mão Paula massageou o nervo já rígido. Ele implorava por sua atenção. E foi isso de Paula fez.

Com o auxílio agora da ponta da língua, ela fazia movimentos circulares, com velocidade baixa, sentindo o gosto da mulher que estava entregando a ela seu bem mais precioso. Invadiu-lhe com a língua até onde pôde alcançar, fazendo com que a loira soltasse um gemido alto de prazer. A velocidade foi aumentando conforme sentia a outra se esfregar contra sua boca, buscando mais contato. Não demorou muito para a loira chegar ao ápice do prazer.

Os beijos agora eram mais calmos, os corpos ainda quentes se encontravam com ternura para num abraço descansar, logo voltariam a se amar outra vez, a noite estava apenas começando.